Acessibilidade / Reportar erro

Estudos Taxonômicos do gênero Bathysa C.Presl (Rubiaceae, Rondeletieae), no Brasil* * Dissertação de Mestrado apresentada à Coordenação do Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Botânica) da Universidade Federal do Rio de Janeiro/Museu Nacional.

RESUMO

O gênero Bathysa C.Presl, engloba cerca de 15 espécies, de árvores, arvoretas ou arbustos ocorrentes no Panamá, Guiana Francesa, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia e Brasil. No Brasil ocorrem 7 espécies, todas exclusivas da mata atlântica das regiões sudeste e sul: B. mendonçaei, B. gymnocarpa, B. sylvestrae, B. australis, B. stipulata, B. nicholsonii e B. cuspidata.

São apresentados, para cada espécie, dados de fenologia, status de conservação e comentários. É proposto a sinonimização de B. meridionalis L.B.Sm. & Downs, em B. australis (A.St.Hil.)Hook.f.

Palavras-chave:
Rubiaceae; Bathysa; Taxonomia

ABSTRACT

The genus Bathysa C.Presl includes approximately 15 species of trees, small trees and scrubs, which are to be in Panama, French Guyana, Venezuela, Colombia, Peru, Bolivia and Brazil. In Brazil there are seven species, all of them in the south and Southeast region of the Atlantic Rain Forest: B. mendoncaei, B. sylvestrae, B. australis, B. stipulata, B. nicholsonii and B. cuspidata. Data of phenology, conservation categories, descriptions of each species are presented. A synonymy is proposed of B. meridionalis L.B.Sm. & Downs to B. australis (A.St.-Hil.) Hook.f.

Kew words:
Rubiaceae; Bathysa; Taxonony

Texto completo disponível apenas em PDF.

  • *
    Dissertação de Mestrado apresentada à Coordenação do Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Botânica) da Universidade Federal do Rio de Janeiro/Museu Nacional.

AGRADECIMENTOS

À Professora. Ariane Luna Peixoto, que me iniciou na Botânica, pela orientação segura, pelo incentivo em todos os momentos e pela convivência enriquecedora. Ao Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) e à Coordenadoria de Apoio a Pesquisa de Ensino Superior (CAPES) pelas bolsas de pesquisa.

Aos professores da Área de Botânica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, especialmente a Maria Mercedes Teixeira da Rosa, Inês Machline Silva, Genise Vieira Somner, Marilena de Meneses Silva Conde e Lana da Silva Sylvestre pelo companheirismo no campo e constante discussão do tema. Ao Dr. Enrique Forero, na época no Missouri Botanical Garden, pelo envio de cópia de material bibliográfico. À Profa. Maria Regina de Vasconcelos Barbosa, da Universidade Federal da Paraíba, pelo incentivo e envio de cópia de material bibliográfico do Royal Botanic Gardens de Kew. Ao Pedro Paulo da Cunha Machado, amigo de longa data, pela colaboração prestada na parte de informática. Ao Dr. Symon Mayo, do Royal Botanic Gardens de Kew, pelo envio de fotografias de tipos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • Barroso, G. M., Peixoto, A. L., Costa, C. G, Ichaso, C. L. F., Guimarães, E. F. & Lima, H. C. 1986. Sistemática das Angiospermas do Brasil, 3, Imprensa Universitária UFV. Viçosa. p.
  • Benoist, M. R. 1920. Descriptions d’espéces nouvelles de Phanérogames. Bull. Mus. Hist. Nat. Paris 26: 185.
  • Brummit, R. K. & Powell, S. E. (eds.). 1992. Authors of plants names Royal Botanic Gardens, Kew. p.
  • Candolle, A. P de. 1828. Rubiaceae. In: Prodromus Systematis Naturalis Regni Vegetabilis, 4: Treuttel & Würtz. Paris.
  • Correa, M. P. 1984. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas cultivadas 1Min. Agric. Rio de Janeiro. 747 p.
  • Cunha, N. S. 1937. Uma perícia farmacognóstica e falsas quinas do Brasil. Rev. da Associação brasileira de farmacêuticos R. J. 18(4): 156-168.
  • Delprete, P. G. 1996. Notes on calycophyllous Rubiaceae. Part I. Morphological Comparison of the genera Chimarrhis, Bathysa and Calycophyllum Brittonia 48: 35-44.
  • Delprete, P. G. 1997. Notes on calycophyllous Rubiaceae. Part II. Morphological Comparison of the genera Bathysa and Schizocalyx Brittonia 49(4): 480-486.
  • Dwyer, J. D. 1968. Bathysa In: DWYER. J. D. & HAYDEN, S. M. V. 1968. New and Noteworth woody Rubiaceae of Panama. Ann. Missouri Bot. Gard. 55: 34.
  • Dwyer. J. D. 1980. Rubiaceae In: Flora of Panama. Ann. Missouri Bot. Gard. 67: 227-522.
  • Fahn, A. 1979. Secretory tissues in plants Academic, London. Press. 302 p.
  • Germano-Filho, P & M. Gomes . 1996. Rev. Univ. Rural, Sér. Ciênc. Vida 18(1-2): 21-24.
  • Glaziou, A. F. M. 1905. Rubiaceae. In: Liste des plantes du Brésil Central recueilles en 1861-1895. Bull. Soc. Bot. France 52(mém. 3): 338.
  • Hickey, L. J. 1973. Classification of the architecture of dicotyledonous leaves. Amer. J. Bot 60(1): 17-33.
  • Hoehne, F. C. 1939. Plantas e substâncias vegetais tóxicas e medicinais Graphicars. São Paulo. 335 p.
  • Holmgren, P. K.; Holmgren, N. H. & Barnett, L. C. 1990. Index Herbariorum. The Herbario of the world. Part I 8ª. ed. New York Botanical Garden. New York. 693 p
  • Hooker, J. D. 1873. Rubiaceae. In: BENTHAN, G. & HOOKER, J. D. Genera Plantarum 2. Londini.
  • Instituto De Botânica. 1990. A Serra do Mar: degradação e recuperação São Paulo, Boletim do Instituto de Botânica. Série Documentos. 56 p.
  • Klotzsch, J. F. 1846. Rubiaceae. In: HAYNE, F. G. Getreve Darstellung und Beschreibung der Arzneykunde gebrauchlichen Gewacchse v. 14.
  • Krause, K. 1909. Rubiaceae. In: Verh. Bot. Vereins Prov. Brandenburg 50: 96-97.
  • Leoni, S. L. 1995. Fitoterapia no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro-MG. Pabstia 7(1): 1-5.
  • Lersten, N. R. 1974. Morfology and distribuition of colleters and cristals in relation to the taxonomy and bacterial leaf nodule symbiosis of Psychotria (Rubiaceae). Amer. J. Bot 61: 973-981.
  • Presl, K. B. 1845. Bathysa Abh. Königl. Böhm. Ges. Wiss. 3: 514-515. (reimp. Bot. Bemerk. 84. 1844).
  • Radford, A. E. 1986. Fundamental of Plant Systematics Harper & Row, Publ. Inc. New York. 498 p.
  • Rambo, B. 1950. A “Porta de Torres”: Estudo Fitogeográfico. An. Bot. Herbário Barbosa Rodrigues 2: 134.
  • Rizzini, C. T. 1977. Sistematização terminológica da folha. Rodriguésia 29(42): 103-125.
  • Robbrecht, E. 1988. Tropical woody Rubiaceae. Characteristic features and progressions. Contribuition to a new subfamilial classification. Opera Bot. Belg 1: 1-272.
  • Saint-Hilaire, A. de. 1824. Plants Usuelles des Brasiliens Grimbert Libraire. Paris.
  • Schumann, K. 1889. Rubiaceae. In: Martius, C. F. P., Flora brasiliensis 6(6): 1-442.
  • Smith, L. B. & Downs, R. J. 1956. Notulae Rubiacearum. Sellowia, 7: 88.
  • Standley, P. C. 1931. The Rubiaceae of Bolivia. Field Mus. Nat. Hist., Bot. Sev. 7: 280
  • Steyermark, J. A. 1966. The genus Bathysa in Venezuela. Bol. Soc. Venez Nat. 26: 481.
  • Steyermark, J. A. 1974. Rubiaceae.In: T. Lasser (ed.), Flora de Venezuela 9(1): 405-408. Instituto Botânico, Caracas.
  • Velloso, J. M. C. 1825. Florae Fluminensis 2Typographia Nationali. Rio de Janeiro.
  • Verdcourt, B. 1958. Remarks on classification of Rubiaceae. Bull. Jard. Bot. État. Brux. 28(3): 209-290.
  • Weberling, F. & Schwantes, H. O. 1986. Taxionomia Vegetal Editora Pedagógica e Universitária Ltda. São Paulo. 314 p.
  • Willians, L. O. 1964. Tropical American Plants-VI. Fieldiana Bot. 31: 44-45.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jan-Dec 1998
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro Rua Pacheco Leão, 915 - Jardim Botânico, 22460-030 Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Tel.: (55 21)3204-2148, Fax: (55 21) 3204-2071 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: rodriguesia@jbrj.gov.br