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Editorial

Neste volume especial da Rodriguésia são publicados os tratamentos do segundo volume da Flora das cangas da Serra dos Carajás, perfazendo 51 monografias taxonômicas de famílias de plantas ocorrentes nas formações rupestres ferruginosas da região de Carajás. São oito artigos de briófitas, um de licófitas, 10 de samambaias e 32 monografias de angiospermas, totalizando 244 espécies. Somados aos tratamentos publicados em 2016 no primeiro volume, temos 106 monografias, com 492 espécies.

O primeiro volume desta coleção é aberto por um artigo fundamental para contextualização das monografias apresentadas nesta série, trazendo detalhes do projeto, a metodologia de trabalho adotada, relação das famílias, definição e caracterização da área de estudos (Viana et al. 2016)* * Viana, P.L.; Mota, N.F.O.; Gil, A.S.B.; Salino, A.; Zappi, D.C.; Harley, R.M.; Ilkiu-Borges, A.L.; Secco, R.S.; Almeida,T.E.; Watanabe, M.T.C.; Santos, J.U.M.; Trovó, M.; Maurity, C.; Giulietti, A.M. 2016. Flora das cangas da Serra dosCarajás, Pará, Brasil: história, área de estudos e metodologia. Rodriguésia 67(5 - Especial): 1107-1124. .

Ocorrendo em platôs de rocha ferruginosa localizados nos topos das serras, as cangas da região de Carajás são circundadas por um extensa matriz florestal. A distribuição de cada espécie por platô é um dado essencial e com direta importância no planejamento de medidas de conservação da flora local. Esta informação é referida nos artigos pelas siglas correspondentes a esses platôs (N1, N2... N8, S11D etc) ou pelos nomes regionais das serras (Serra da Bocaina, Serra do Tarzan), não necessariamente familiares ao leitor. Para facilitar a visualização espacial da ocorrência das espécies, reproduzimos aqui o mapa com a localização do platôs, publicado em Viana et al. (2016) * Viana, P.L.; Mota, N.F.O.; Gil, A.S.B.; Salino, A.; Zappi, D.C.; Harley, R.M.; Ilkiu-Borges, A.L.; Secco, R.S.; Almeida,T.E.; Watanabe, M.T.C.; Santos, J.U.M.; Trovó, M.; Maurity, C.; Giulietti, A.M. 2016. Flora das cangas da Serra dosCarajás, Pará, Brasil: história, área de estudos e metodologia. Rodriguésia 67(5 - Especial): 1107-1124. , que circunscreve a área de estudo e relaciona seus principais platôs.


É com muita satisfação que apresentamos mais esta contribuição ao conhecimento da flora amazônica. Estetrabalho não teria sido possível sem a dedicação dos autores de cada um dos artigos, o cuidado e rigor dos editores docomitê editorial e avaliadores externos, o empenho e talento dos desenhistas, a contribuição importante dos curadoresdos herbário envolvidos, e a disposição institucional do Museu Paraense Emílio Goeldi, Instituto Tecnológico Vale, InstitutoChico Mendes de Biodiversidade e Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

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    Viana, P.L.; Mota, N.F.O.; Gil, A.S.B.; Salino, A.; Zappi, D.C.; Harley, R.M.; Ilkiu-Borges, A.L.; Secco, R.S.; Almeida,T.E.; Watanabe, M.T.C.; Santos, J.U.M.; Trovó, M.; Maurity, C.; Giulietti, A.M. 2016. Flora das cangas da Serra dosCarajás, Pará, Brasil: história, área de estudos e metodologia. Rodriguésia 67(5 - Especial): 1107-1124.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jul-Sep 2017
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