Resumo
Introdução
Dentre os efeitos terapêuticos da ozonioterapia, destacam-se a melhora do metabolismo celular e da oxigenação dos tecidos periféricos.
Objetivo
avaliar o efeito sistêmico da terapia bio-oxidativa com gás ozônio na cicatrização de feridas.
Material e método
Lesões teciduais com circunferência de 1,0 cm foram induzidas na pele do dorso de 24 ratos Wistar machos. Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos: 1) Grupo C (controle; n = 12): com simulação da aplicação de gás ozônio pelo reto e, 2) Grupo O3 (teste; n = 12): com aplicação de gás ozônio por meio de insuflação retal na concentração de 50 µg / mL. Os animais foram sacrificados com sete e 15 dias, e as amostras foram retiradas, fixadas em formalina e submetidas às análises macroscópica, histológica e histométrica.
Resultado
Os animais do grupo O3 apresentaram inflamação mista aos sete dias, que se traduziu em ausência de inflamação aos 15 dias. O grupo C apresentou inflamação aguda no 7º dia, traduzindo-se em inflamação crônica, que aumentou significativamente do 7º para o 15º dia. Os achados mostraram que o grupo O3 apresentou maior contração da ferida (P <0,05) e maior grau de neovascularização no 7º dia (P <0,05) quando comparado ao grupo C. No 15º dia, ambos os grupos (O3 e C) apresentaram completa reepitelização, entretanto, o grupo O3 demonstrou completa regeneração muscular.
Conclusão
A ozonioterapia sistêmica teve efeito biomodulador, reduzindo as características de inflamação aguda e aumentando a reparação e regeneração tecidual na pele de ratos.
Descritores:
Ozônio; cicatrização; inflamação; ratos