OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência das desordens temporomandibulares em pacientes com prótese parcial removível, de acordo com a classificação de Kennedy. MÉTODO: A população estudada consistiu de pacientes que procuraram tratamento na Universidade Estadual de Ponta Grossa. Os pacientes selecionados eram usuários de prótese total superior e prótese parcial removível inferior, e esse uso, à época do estudo, fazia entre 1 e 5 anos. Os pacientes foram divididos em cinco grupos (n = 15): G1: usuários de prótese total superior e prótese parcial removível inferior Classe I (Kennedy); G2: usuários de prótese total superior e prótese parcial removível inferior Classe II (Kennedy); G3: usuários de prótese total superior e prótese parcial removível inferior Classe III (Kennedy); G4: usuários de prótese total superior e prótese parcial removível inferior Classe IV (Kennedy), e G5: pacientes totalmente dentados (grupo controle). O questionário de Fonseca foi aplicado para verificar o grau de DTM. O teste qui-quadrado (α = 0,05) foi usado para avaliar a associação entre as variáveis. RESULTADO: Nenhuma diferença estatística (P > 0,05) foi encontrada entre os grupos. Em todos os grupos, os pacientes apresentaram DTM leve ou moderada. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo clínico mostraram que a presença de DTM em pacientes usuários de prótese não pôde ser correlacionada ao uso de prótese, já que a presença de DTM para pacientes desdentados e dentados apresentou-se semelhante.
Desordem temporomandibular; prótese parcial removível