Resumo
Introdução Na prática clínica, os consultórios odontológicos apresentam diferentes condições de iluminação que podem influenciar na avaliação de exames radiográficos.
Objetivo Avaliar a influência da luminância do ambiente na função de sensibilidade ao contraste na percepção de diferentes densidades em radiografias convencionais.
Material e método Essa pesquisa in vitro contou com 55 radiografias de duas escalas de alumínio. As imagens foram avaliadas por 4 observadores previamente instruídos e calibrados, dois alunos de graduação e dois alunos de pós-graduação, em dois ambientes com diferentes luminâncias: 50 lux e 500 lux. Para a obtenção das radiografias, os degraus da escala fragmentada foram posicionados na parte superior de um filme radiográfico orientado na horizontal, enquanto a escala íntegra foi posicionada na parte inferior. Nas séries radiográficas, os fragmentos foram dispostos aleatoriamente, respeitando-se uma organização previamente padronizada em cinco combinações, e de forma que sempre se mantivesse um degrau central constante. Tendo como referência os níveis de radiopacidade da escala íntegra, os avaliadores indicaram qual era o degrau central disposto na escala fragmentada. Após 30 dias, 25% da amostra foi reavaliada. A análise estatística contou os testes Kappa ponderado e Wilcoxon.
Resultado Os resultados não demonstraram diferenças estatisticamente significativas entre os dados obtidos em ambientes com diferentes luminâncias (p=0.174). Entretanto, em ambas as condições, a maioria das avaliações indicou degraus mais radiopacos que o padrão de referência.
Conclusão Dessa forma, pode-se concluir que a luminância do ambiente não interfere na função de sensibilidade ao contraste na percepção de tons de cinza de radiografias convencionais.
Descritores:
Filme para raios X; percepção visual; radiografia dentária; sensibilidades de contraste
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