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Resistência de união ao longo do tempo de um cimento resinoso autoadesivo à dentina intrarradicular pré tratadas com clorexidina e etanol

Resumo

Introdução

Cimentos resinosos autoadesivos não necessitam de tratamento prévio da superfície dental, por esta razão o pré tratamento da dentina pode influenciar a longevidade da resistência adesiva.

Objetivo

Avaliar a influência do tratamento dentinário com etanol (ET) 100% e clorexidina (CL) 2% na resistência de união (RU) de um cimento resinoso autoadesivo (CRA) à dentina intrarradicular.

Material e método

80 raízes bovinas restauradas com pino de fibra de vidro e CRA (U200 3M/ESPE) foram distribuídas em 4 grupos, de acordo com o tratamento prévio da dentina intrarradicular: Grupo 1 – nenhum tratamento; Grupo 2 – CL2% por 1 minuto; Grupo 3 – ET100% por 1 minuto; Grupo 4 – CL2% seguido pelo ET100%. As amostras foram seccionadas no sentido radial para obtenção de duas secções de aproximadamente 0,7 mm de espessura em cada terço – cervical, médio e apical. Após 48 horas e 180 dias foi realizado o teste push-out.

Resultado

A ANOVA a três critérios para blocos casualizados demostrou que não houve diferença entre os valores de resistência de união nos tempos 48 h e 180 dias, independentemente do tratamento e do terço (p>0,05). A interação tratamento-terço foi significativa (p = 0,041) sendo que o tratamento com CL promoveu menor RU no terço cervical e o tratamento com ET promoveu melhor RU no terço apical.

Conclusão

Os tratamentos com CL e ET individualmente ou associados não promoveram diferenças entre os valores de RU do CRA à dentina intrarradicular ao longo do tempo.

Descritores:
Etanol; clorexidina; técnica para retentor intrarradicular; cimentos de resina

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