Resumo
Introdução
O material mais empregado para confecção da base de prova é a resina acrílica por oferecer maior rapidez e praticidade, embora tenda a maior distorção.
Objetivo
Avaliar técnica de confecção, região e tempo de armazenagem que apresente menor desadaptação da base de prova confeccionada com resina acrílica ativada quimicamente.
Material e método
Confeccionaram-se modelos em gesso tipo III simulando maxila edêntula que foram divididos em 3 grupos (n = 10): GC - (grupo controle) resina acrílica termopolimerizável; G1 – técnica da adaptação manual; e G2 – técnica do gotejamento. Para as mensurações utilizou-se silicone por condensação de consistência leve que foi interposto entre base e modelo. Com uma prensa hidráulica aplicou-se pressão de 50 kg levando a base de encontro ao modelo. O molde obtido foi mensurado nas regiões de palato, caninos e molares com paquímetro digital nos seguintes tempos: imediatamente após a polimerização da base, em 24, 48, 72, 96 horas e uma semana. Os resultados foram submetidos à análise estatística.
Resultado
O G1 apresentou média de desadaptação de 0,43mm±0,10, enquanto o G2 obteve 0,39 mm ± 0,11. Os menores valores de desadaptação ocorreram no GC; A região do palato apresentou maior desadaptação (0,52 mm ± 0,07) e a região de caninos, as menores (CD = 0,27 mm ± 0,07 e CE = 0,27 ± 0,09); Não houve diferença estatisticamente significante para os tempos de armazenagem.
Conclusão
O G2 apresentou menores valores que o G1, sem diferença estatisticamente significante; A região de palato apresentou maior desadaptação, seguida de molares e caninos; As bases continuaram desadaptando ao modelo após a polimerização imediata, sem diferença estatisticamente significante.
Descritores:
Resinas acrílicas; prótese total; retenção de dentadura; materiais dentários