A restauração de lesões cervicais não cariosas é um procedimento comum na clínica diária, havendo uma alta incidência de casos de perda da restauração, descoloração marginal e recidiva de cárie. A etiologia desse tipo de lesão é considerada multifatorial. Neste trabalho, avaliou-se a microinfiltração diante das seguintes variáveis: tipo de material utilizado (dois adesivos de quarta geração utilizados em conjunto com duas resinas compostas de tipos diferentes, ©microfillª e híbrida), dois métodos de polimerização dos sistemas adesivos (foto e dual) e duas técnicas restauradoras (incremental e do incremento único). Na metodologia deste trabalho, utilizaram-se ciclagem térmica e mecânica, técnica de infiltração com nitrato de prata, cortes seriados e leitura dos resultados através de escala de escores. A microinfiltração foi menor quando se utilizou uma resina composta híbrida comparada à resina ©microfillª. Ao se utilizar o método de polimerização dual do sistema adesivo, a microinfiltração foi menor do que com o método somente fotopolimerizável. A técnica restauradora não exerceu influência sobre o padrão de microinfiltração encontrado nas restaurações de lesões cervicais não cariosas
Microinfiltração; Adesivos dentinários; Resinas compostas; Lesões cervicais não cariosas