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Tradução e adaptação transcultural do Questionário de Atividade Física Habitual

CONTEXTO: Atualmente há na literatura um crescente interesse na interface entre exercício físico e transtornos psiquiátricos. Apesar disso, ainda há uma deficiência de instrumentos de autorrelato para medir os níveis de atividade física dos pacientes. OBJETIVO: A tradução, a aferição da equivalência semântica e uma aplicação piloto (n = 30), sem pretensão psicométrica, do Questionário de Atividade Física Habitual, visando sua utilização na população brasileira de diferentes níveis de escolaridade. MÉTODOS: O processo envolveu duas traduções e retrotraduções realizadas por avaliadores independentes, avaliação das versões seguida da elaboração de uma versão síntese e pré-teste comentado. RESULTADOS: A maioria dos participantes (91%) não apresentou dificuldades de compreensão com o questionário. Para cada item do instrumento, apresentam-se os resultados das quatro etapas. Mais estudos são necessários para determinar a adequação para populações de baixa escolaridade. Os autores recomendam que sujeitos menos instruídos sejam supervisionados ao preencher o questionário. CONCLUSÕES: A utilização de duas versões de tradução e retrotradução, a discussão sobre a versão síntese e a interlocução com a população-alvo proporcionam maior segurança ao processo de equivalência semântica.

Adaptação transcultural; atividade física; exercício; equivalência semântica; tradução


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