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QUALIDADE DE VIDA E FUNÇÃO DO MEMBRO SUPERIOR DE CRIANÇAS COM PARALISIA OBSTÉTRICA DO PLEXO BRAQUIAL

RESUMO

Objetivo:

Comparar a função do membro superior e a qualidade de vida entre crianças com paralisia obstétrica do plexo braquial e aquelas sem paralisia do plexo braquial (crianças usuais).

Métodos:

Foram avaliadas 24 crianças com paralisia obstétrica do plexo braquial e 24 crianças usuais, ambos os grupos com 10±3 anos. A função do membro superior foi avaliada pela Escala Mallet Modificada e Active Movement Scale, já a qualidade de vida foi analisada por meio das escalas Pediatric Outcome Data Collection Instrument e Child Health Questionnaire. Foram realizados testes U de Mann-Whitney para investigar diferenças entre os grupos nas escalas.

Resultados:

Crianças com paralisia obstétrica do plexo braquial apresentaram menor função do membro superior quando comparadas às crianças usuais, em ambas as escalas utilizadas. Essas crianças também apresentaram menores pontuações para a maioria dos domínios do Pediatric Outcome Data Collection, exceto para conforto/dor. Além disso, apresentaram escores inferiores nos seguintes domínios do Child Health Questionnaire: função física, dor, comportamento, saúde mental, percepção da saúde em geral, impacto emocional nos pais e pontuação psicossocial resumida.

Conclusões:

A paralisia obstétrica do plexo braquial tem uma influência negativa na função do membro superior e na qualidade de vida, principalmente em relação à saúde geral, mobilidade básica, funções física e psicossocial, felicidade, dor, comportamento, saúde mental, funcionalidade do membro superior e impacto emocional nos pais.

Palavras-chave:
Criança; Qualidade de vida; Extremidade superior; Movimento; Plexo braquial; Saúde da criança

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