OBJETIVO:
Avaliar, mediante uma revisão da literatura, a utilização do teste Timed "Up & Go" (TUG) e seus principais aspectos metodológicos em crianças e adolescentes.
FONTES DE DADOS
Foram realizadas buscas nas seguintes bases de dados: PubMed, CINAHL, Web of Science, SciELO e Cochrane Library, entre abril e julho de 2012. Selecionaram-se os estudos publicados de 1990 a 2012, utilizando-se os termos "timed up and go", "teste" ("test"), "equilíbrio" ("balance"), "criança" ("child") e "adolescente" ("adolescent"). Dividiram-se os resultados em categorias: características gerais dos estudos, populações avaliadas, metodologia de aplicação do teste, interpretação dos resultados e associações do teste com outras medidas.
SÍNTESE DOS DADOS
Incluíram-se 27 estudos e a maioria utilizou o TUG juntamente com outras medidas de desfecho para avaliar mobilidade ou equilíbrio funcional. Três trabalhos avaliaram o TUG em amostras expressivas de crianças e adolescentes com desenvolvimento típico e os diagnósticos específicos mais avaliados foram paralisia cerebral e traumatismo cranioencefálico. Não existe uma padronização quanto à metodologia utilizada, porém um estudo propôs adaptações para a população pediátrica. Em crianças e adolescentes com diagnósticos clínicos específicos, o coeficiente de confiabilidade intra-sessão mostrou-se alto na maioria dos estudos, assim como a confiabilidade intra e inter-examinador, caracterizando a boa reprodutibilidade do teste.
CONCLUSÕES
O TUG mostrou-se uma boa ferramenta para avaliar a mobilidade funcional em Pediatria, correlacionando-se com outros instrumentos de avaliação e apresentando boa reprodutibilidade.
limitação da mobilidade; equilíbrio postural; criança; adolescente