Os autores relatam um caso de lactente com megaesôfago do Grupo III por doença de Chagas vetorialmente adquirida, responsável por acentuada desnutrição, da qual se recuperou com a cirurgia de Heller. Submetida em seguida a tratamento da infecção chagásica com benzonidazol, logrou cura, parasito e sorologicamente demonstrada. Seguiram-se anos sem qualquer incidente, com desenvolvimento pondo-estatural normal. Teve seu primeiro filho aos 23 anos, em quem as provas sorológicas para doença de Chagas resultaram negativas. Decorridos 30 anos após o atendimento inicial, continuava com eletrocardiograma e ecocardiograma e/ou exame radiológico do coração normais.
Lactente; Megaesôfago (Grupo III); Doença de Chagas vetorial