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Estudo retrospectivo (histórico) da dengue no Brasil: características regionais e dinâmicas

Regional and dynamics characteristics of dengue in Brazil: a retrospective study

Resumos

A dengue no Brasil incide tipicamente nos meses mais quentes do ano, sem diferenças qualitativas para as regiões brasileiras, porém, com diferenças quantitativas importantes, dividindo o país em dois grupos distintos quanto ao número de notificações de casos. O primeiro grupo compreende as regiões Nordeste e Sudeste, que deteve cerca de 86% das notificações, enquanto o segundo (regiões Sul, Centro-Oeste e Norte) é responsável por um número significativamente menor. Os índices vetoriais estavam associados primariamente ao tamanho das populações, sendo mais freqüentes os índices abaixo do valor de risco e ainda assim, nesta condição, ocorreram epidemias. Não foi observada correlação positiva entre epidemias e densidades vetoriais.

Dengue; Epidemiologia da dengue; Dengue nas regiões do Brasil; Modelos preditivos em dengue


Dengue epidemics occur typically in the warmest months without qualitative differences for the Brazilian geographic regions. However, this disease has an important quantitative difference. We observe two clusters in the country regarding the number of case notifications: The first cluster is formed by the North-East and South-East regions, that sum about 86% of the all notifications; and the second is formed by the South, North and Center-West regions. Vector index were associated to the population sizes, and most of them were below of the recognized threshold index for epidemic’s risk although epidemic situation were observable in some of these places. Apparently, there was no positive evidence between dengue’s epidemics and vector index.

Dengue; Dengue epidemiology; Dengue at the Brazilian regions; Predictive models in dengue


ARTIGO ARTICLE

Estudo retrospectivo (histórico) da dengue no Brasil: características regionais e dinâmicas

Regional and dynamics characteristics of dengue in Brazil: a retrospective study

Fernando Portela CâmaraI; Regina Lúcia Gonçalves TheophiloI; Gualberto Teixeira dos SantosII; Silvia Regina Ferreira Gonçalves PereiraIII; Daniel Cardoso P. CâmaraI; Roberto Rodrigues C. de MatosI

ISetor de Epidemiologia de Doenças Infecciosas, Departamento de Virologia, Instituto de Microbiologia Prof. Paulo de Góes, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

IIAssessoria de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses, Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

IIILaboratório de Sanidade Animal, Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Campos, RJ

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Dr. Fernando Portela Câmara Rua Pinheiro Machado 25/405, Laranjeiras 22231-090 Rio de Janeiro, RJ e-mail: portela@micro.ufrj.br

RESUMO

A dengue no Brasil incide tipicamente nos meses mais quentes do ano, sem diferenças qualitativas para as regiões brasileiras, porém, com diferenças quantitativas importantes, dividindo o país em dois grupos distintos quanto ao número de notificações de casos. O primeiro grupo compreende as regiões Nordeste e Sudeste, que deteve cerca de 86% das notificações, enquanto o segundo (regiões Sul, Centro-Oeste e Norte) é responsável por um número significativamente menor. Os índices vetoriais estavam associados primariamente ao tamanho das populações, sendo mais freqüentes os índices abaixo do valor de risco e ainda assim, nesta condição, ocorreram epidemias. Não foi observada correlação positiva entre epidemias e densidades vetoriais.

Palavras-chaves: Dengue. Epidemiologia da dengue. Dengue nas regiões do Brasil. Modelos preditivos em dengue.

ABSTRACT

Dengue epidemics occur typically in the warmest months without qualitative differences for the Brazilian geographic regions. However, this disease has an important quantitative difference. We observe two clusters in the country regarding the number of case notifications: The first cluster is formed by the North-East and South-East regions, that sum about 86% of the all notifications; and the second is formed by the South, North and Center-West regions. Vector index were associated to the population sizes, and most of them were below of the recognized threshold index for epidemic’s risk although epidemic situation were observable in some of these places. Apparently, there was no positive evidence between dengue’s epidemics and vector index.

Key-words: Dengue. Dengue epidemiology. Dengue at the Brazilian regions. Predictive models in dengue.

A dengue é hoje objeto da maior campanha de saúde pública do Brasil, que se concentra no controle do Ae aegypti, único vetor reconhecido como transmissor do vírus da dengue em nosso meio. Este mosquito está adaptado a se reproduzir nos ambientes doméstico e peridoméstico21, utilizando-se de recipientes que armazenam água potável e recipientes descartáveis que acumulam água de chuvas, comumente encontrados nos lixos das cidades21. A dengue encontra-se hoje presente em todos os 27 estados da Federação18, distribuída por 3.794 municípios15, sendo responsável por cerca de 60% das notificações nas Américas.

A introdução seqüencial de diferentes sorotipos do vírus da dengue contribui para pressionar a incidência desta doença. Em 1981, os sorotipos DEN-1 e DEN 4 foram os primeiros a serem isolados em uma epidemia de dengue ocorrida Boa Vista, Estado de Roraima14. Após um silêncio epidemiológico, o sorotipo DEN-1 invadiu o Sudeste (Rio de Janeiro) e Nordeste (Alagoas, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais) em 1986-19872 17, espalhando pelo país desde então, com as entradas dos sorotipos DEN-2 em 1990-199113, e o DEN-3 em 2001-200212. No momento, estes três sorotipos circulam simultaneamente em 24 estados da Federação18, contribuindo para a incidência das formas graves da dengue (dengue hemorrágica e síndrome do choque da dengue) nas cidades onde se registraram epidemias sequenciais por pelo menos dois sorotipos diferentes5, embora a virulência da cepa epidêmica possa ser algumas vezes o determinante principal das formas hemorrágicas10 16 20.

A progressão da dengue depende de condições ecológicas e sócio-ambientais que facilitam a dispersão do vetor. Na ausência de uma vacina eficaz, o controle da transmissão do vírus da dengue requer o esforço conjunto de toda a sociedade no combate ao vetor. Dada a extraordinária capacidade de adaptação do Ae aegypti ao ambiente, esta tarefa nem sempre produz resultados previsíveis.

Neste trabalho, mostramos o comportamento histórico da dengue segundo as regiões brasileiras, e as relações entre casos notificados da doença, tamanho de populações e densidade vetorial. Trata-se, portanto, de um estudo ecológico longitudonal. Com isso, procuramos definir parâmetros a partir da experiência nacional que possam contribuir racionalmente para o combate ao vetor, que também é o mais premente fator de risco para a reurbanização da febre amarela.

MATERIAL E MÉTODOS

Área de estudo. Abrangeu as cinco regiões geográficas (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte) do território brasileiro6. A região Sul (6,8% do território nacional) compreende os estados do Paraná (PR), Santa Catarina (SC) e Rio Grande do Sul (RS), com população superior a 26 milhões de habitantes, 80,9% vivendo no meio urbano, e densidade demográfica de 43,5 habitantes/km2. O clima é subtropical, exceto no norte do Paraná, de clima tropical. A região Sudeste (10,9% do território nacional) compreende os estados de Minas Gerais (MG), Espírito Santo (ES), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), com população de cerca de 77 milhões de habitantes, com maior densidade demográfica (78,1 habitantes/km2) e maior índice de urbanização (90,5%) do país. Região montanhosa com clima tropical atlântico no litoral e tropical de altitude nos planaltos. Abriga as duas mais importantes metrópoles nacionais, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, tendo ainda Belo Horizonte (MG) como importante metrópole regional. A economia desta região é a mais desenvolvida e industrializada do país, concentrando mais da metade da produção nacional. É também o principal pólo turístico e comercial do país. A região Centro-Oeste (18,9% do território nacional) compreende os estados de Goiás (GO), Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS) e Distrito Federal (DF), população aproximada de 12 milhões de habitantes, 81,3% concentrando-se na zona urbana, com densidade demográfica de 6,5 habitantes/km2. Localiza-se no Planalto Central e tem clima tropical semi-úmido, com freqüentes chuvas de verão.

A região Nordeste (18,2% do território nacional), tem cerca de 50 milhões de habitantes e compreende os estados do Maranhão (MA), Piauí (PI), Ceará (CE), Rio Grande do Norte (RN), Paraíba (PB), Pernambuco (PE), Alagoas (AL), Sergipe (SE) e Bahia (BA). Subdivide-se em zona da mata, zona do agreste, sertão e polígono das secas. A zona da mata é uma faixa litorânea de 200km, com clima tropical úmido e chuvas predominando no outono e inverno, sendo a zona mais povoada, urbanizada e industrializada da região. É zona de praias, com turismo em ascensão. A zona do agreste é zona de transição, húmida. O sertão é de clima semi-árido, com chuvas escassas, expandindo-se do interior até o litoral do RN e CE. O polígono das secas é a área de estiagem que poupa apenas o MA e a faixa litorânea.

A região Norte (45,2% do território nacional), tem clima equatorial e compreende os estados do Acre (AC), Amazonas (AM), Roraima (RR), Rondônia (RO), Pará (PA), Amapá (AP) e Tocantins (TO), compondo uma região formada pelas grandes bacias dos rios Amazonas e Tocantins e pela floresta tropical Amazônica. Tem cerca de 14 milhões de habitantes, 57,8% na área urbana, e a densidade demográfica mais baixa do país (2,9 habitantes/km2). Belém (PA) é a mais importante metrópole desta região.

Fonte dos dados e análise estatística. As séries históricas de cada região brasileira foram obtidas da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), compreendendo o período de 1986 a 2003. As séries históricas para o Rio de Janeiro foram obtidas da Assessoria de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses (SES-RJ/SS/CVE/Assessoria de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses). Os dados epidemiológicos do triênio 2001-2003, para o Rio de Janeiro, foram obtidos do Sistema de Informações de Agravos de Notificação, Secretaria de Estado de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (SINAM) e os respectivos índices vetoriais do Sistema de Informação de Febre Amarela e Dengue, Secretaria de Estado de Saúde do estado do Rio de Janeiro (SISFAD). Utilizou-se o software Minitab 14.0 para gerar informação gráfica e para as análises estatísticas citadas no texto.

RESULTADOS

Características regionais da dengue. Para caracterizar os períodos dos picos e remissões das epidemias no período anual, utilizamos as médias trimestrais acumuladas das notificações por região (Figura 1). A maioria das notificações concentrou-se no primeiro semestre do ano, correspondente aos meses mais quentes. Nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, mais da metade dos casos ocorreram no primeiro trimestre. Na região Nordeste, a maior concentração das notificações incidiram no segundo trimestre. As notificações para cada região eram sempre significativamente maiores na primeira metade do ano, quando comparadas à segunda (testes t para cada região, 0,004 < p < 0,027).


A região Nordeste deteve o maior (48,3%) número de casos notificados do total, seguido pelas regiões Sudeste (37,2%), Centro-Oeste (7,6%), Norte (5,7%) e Sul (1,2%). Juntas, as regiões Nordeste e Sudeste concorreram para 85,5% dos casos notificados de dengue. A análise de variância mostrou uma diferença significativa no conjunto das cinco regiões (p < 0,001), separando dois grupos distintos: o primeiro, constituído pelas regiões Sudeste e Nordeste, concentrando os maiores níveis de notificações, e o segundo, constituído pelas três outras regiões, concentrando níveis significativamente menores.

Dinâmica da dengue em populações expostas ao vetor. Para analisar a relação entre tamanho de populações e notificações de dengue, utilizamos os dados entomológicos dos 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro, referentes período epidêmico de 2001-2003, devido à confiabilidade dos mesmos. Os dados (população do município e casos notificados nos anos mencionados) foram transformados em valores logarítmicos, obtendo-se distribuições normais, e então analisados parametricamente. As correlações foram altamente significativas para 2001 (r = 0,78, p < 0,001), 2002 (r = 0,86, p < 0,001) e 2003 (r = 0,71, p < 0,001). A análise dos resíduos de cada regressão revelou um típico padrão randômico, indicando que os modelos capturavam toda a estrutura dos dados. A Figura 2 mostra o modelo de regressão linear (Log de Casos = - 3,57 + 1,31 Log da População) para o ano de 2002, período em que a epidemia teve seu maior número de casos. O modelo explicou 73% da variabilidade dos casos.


Relação entre índices vetoriais e incidência de dengue. Utilizamos também os dados acima referidos para modelo geral. Não encontramos diferenças estatisticamente significativas entre os índices no triênio considerado (ANOVA), e os índices vetoriais correlacionavam-se significativamente entre si (0,56 < r < 0,83, p < 0,001). A distribuição de índices vetoriais por número de municípios do estado nos anos de 2001-2003 (Figura 3), revelou que a maioria dos municípios tinha índices vetoriais na faixa de 0 a 1, embora estivessem em situação epidêmica. Esta faixa de índice foi mantida nos mesmos municípios durante o triênio.


DISCUSSÃO

No período da última grande epidemia de 2001-2003, foram notificados 1.564.112 casos de dengue no país, sendo 4.123 na forma hemorrágica, com 217 óbitos19. Se considerarmos que estas notificações representam apenas cerca de 15% do total notificado8 é possível que o numero de casos tenha sido da ordem de 10 milhões. Além disso, se considerarmos ainda que grande parte das infecções pelo vírus da dengue é assintomática22, o número real de casos pode ter sido superior a 40 milhões, cerca de 20% da população do país. É, pois, de considerável relevância combater esta doença em nosso meio.

A significativa incidência sazonal da dengue nos meses quentes (Figura 1) associa-se à conhecida sensibilidade do ciclo reprodutivo do Ae. aegypti a variações de temperaturas1. Nos meses em que a temperatura cai, na segunda metade do ano, verifica-se que a incidência de casos diminui significativamente, como é bem conhecido. Contudo, isto não concorre para interromper a transmissão.

Embora a dengue tenha se revelado qualitativamente semelhante em todas as regiões do país, quantitativamente apresentou diferenças importantes. Neste último caso, foi possível separar dois grupos distintos (ANOVA): o primeiro, formado pelas regiões Nordeste e Sudeste, deteve 86% de todas as notificações, e o segundo, formado pelas regiões Norte, Sul e Centro-Oeste, uma pequena proporção restante. No primeiro grupo, estão os principais pólos atratores ou cidades que favorecem a disseminação do vírus e do vetor para o país. Estas cidades atraem trabalhadores, turistas e visitantes que aí se expõe à infecção e levam o vírus para seus locais de origem ao retornarem. Também, as numerosas rotas de tráfego que irradiam destes pólos concorrem para a rápida disseminação do vírus e do vetor. É possível que uma intensa e constante campanha nestes atratores possa repercutir em todas as demais partes do país, pois, a interrupção da circulação de vírus para fora destes polos poderá fazer retroceder gradualmente a incidência em muitos dos lugares em que a manutenção do vírus não se sustenta por si mesma. De fato, a manutenção do vírus da dengue pode não depender apenas dos grandes criadouros de Ae. aegypti, mas de uma tamanho crítico da população que garanta a sustentação do vírus na mesma2.

O número de casos estava associado ao tamanho da população, e não aos índices vetoriais. De fato, a maioria (56%) dos municípios que apresentou índice vetorial abaixo do valor preconizado para risco de epidemia (Figura 3), estava em situação epidêmica. Não houve como relacionar este fato como casos de dengue não autóctones, isto é, infecções adquiridas em cidades pólos e então trazidas para as cidades onde os infectados são moradores e menos expostos ao vetor. Entretanto, este fato corrobora com resultados descritos por outros autores que negam haver correlação significativa entre densidade de Ae. aegypti e epidemias de dengue3, bastando apenas a presença do vetor na comunidade. Morrison e cols11 não consideram importante a magnitude de densidade do vetor nas epidemias, bastando apenas que haja 10 a 20 de fêmeas de Ae aegypti por residência, e que uma ou duas delas sejam vetores.

A complexidade dos fatos aqui apresentados sugerem que a vacina antidengue, ainda não existente, talvez seja a opção mais segura para o controle desta arbovirose urbana.

AGRADECIMENTOS

Ao técnico Fernando Gomes da Costa (com bolsa de apoio técnico do CNPq) pelo auxílio prestado.

Recebido para publicação em 9/5/2006

Aceito em 2/4/2006

Projeto financiado pelo MS/SUS/CNPq/UNESCO, processo # 501553/2003-7 e SUS/FAPERJ processo # E-26/170.621/2005

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  • Endereço para correspondência:
    Dr. Fernando Portela Câmara
    Rua Pinheiro Machado 25/405, Laranjeiras
    22231-090 Rio de Janeiro, RJ
    e-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      01 Jun 2007
    • Data do Fascículo
      Abr 2007

    Histórico

    • Recebido
      09 Maio 2006
    • Aceito
      02 Abr 2006
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