O método de imunofluorescência direta (DIFMA), com anticorpos monoclonais gênero- específicos para Leishmania, foi avaliado na rotina diagnostica da leishmaniose cutânea no Equador. O método foi comparado com técnicas diagnosticas de rotina: o esfregaço, a cultura e o exame histopatolôgico. As amostras para o diagnóstico foram obtidas de um total de 90 lesões cutâneas ativas, de doentes das ãreas do Equador, endêmicas para leishmaniose cutânea. O DIFMA foi positivo em todas as lesões, com resultados significativamente superior aos métodos diagnósticos de rotina, isolado ou em combinação. A sensibilidade do DFIMA não diminui em lesões crônicas. O método mostra-se muito útil no diagnóstico de leishmaniose cutânea, pela sua sensibilidade, rapidez e facilidade de execução.
Leishmaniose cutânea; Diagnóstico; Anticorpos monoclonais