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Family occurrence of schistosomal hepatosplenomegaly and maternal effect

As formas clínicas da esquistossomose mansônica, anteriores ao tratamento com oxamniquine, foram estudadas nos membros de 265famílias, com seis anos ou mais de idade. A probabilidade da ocorrência de dois ou mais casos, na mesma família, da hepatosplenomegalia esquistossomótica (HE) é baixa, no entanto foi observada em 38 famílias; menor probabilidade (P = 0,002) devia ocorrer três ou mais casos, porém dezessete famílias estavam nesta situação. A concentração da forma HE foi alta entre irmãos, comparativamente à observada entre mães e filhos epais e filhos. Não sendo significante a concentração encontrada no casal entre marido e mulher. Estas observações reforçam a evidência do efeito do componente genético da' susceptibilidade para a forma HE. Também, quando a mãe era hepatosplênica (HE) a prevalência desta forma nos filhos foi maior; o risco relativo foi cinco vezes superior (efeito materno), comparado ao encontrado quando era o pai hepatosplênico. Quando ambos os genitores eram hepatointestinal os riscos relativos da forma HE, nos filhos, foi semelhante ao da população geral. Assim, provavelmente fatores pré e pós- natais também estarão envolvidos na predisposição da forma hepatosplênica.

Esquistossomose; Recorrência familial; Efeito materno


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