Nove cepas de T. cruzi, 5 isoladas do homem, 2 isoladas do cão e 2 outras isoladas de Triatoma infestans domiciliados, foram estudadas do ponto de vista morfólógico e de sua virulência e patogenicidade para o camundongo, em um período de observação de 8 a 12 meses. As cinco cepas isoladas do homem mostraram baixa parasitemia quando inoculadas no camundongo e provocaram nesse animal apenas redução dos glânglios mioentéricos do colon e discreto aumento desse órgão. Das duas cepas isoladas do cão uma provocou megacolon e cardiomegalia no camundongo e a outra comportau-se de forma semelhante às cepas isoladas do homem. Das cepas isoladas do T. infestans uma foi absolutamente avirulenta para o camundongo e a outra provocou redução dos gânglios do colon e do miocárdio, cardiomegalia e megacolon. Admitem os autores que a passagem "cíclica" de uma cepa de um reservatório para outro possa modificar o seu comportamento, servindo o homem como "reservatório estabilizador" da baixa virulência e patogenicidade das cepas, pelo menos daquelas isoladas de casos crônicos