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Contribuição para o estudo da fibrogenesis hepática em ratos infectados com Capillaria hepatica

INTRODUÇÃO: A fibrose septal do fígado se desenvolve regularmente em ratos infectados pelo nematódeo Capillaria hepatica. O tratamento curativo da infecção, feito antes do 15º dia da infecção, mas não mais tarde, impediu o aparecimento da fibrose septal. O presente trabalho procura verificar qual o estado do parasitismo aos 15 dias da infecção, crucial para patogenia da fibrose septal. MÉTODOS: Ratos foram infectados por via digestiva com 600 ovos embrionados de C. hepatica e tratados com Ivermectina e mebendazol, em grupos separados, aos 10, 12, 15, 17 ou 20 dias após a infecção. O animal de cada grupo e seus respectivos controles foram mortos e examinados aos 40 dias após o fim do tratamento. RESULTADOS: Os achados aos 15 dias da infecção mostraram a maturação completa da parasitose, com presença de ovos e vermes, circundados por reação necro-inflamatória, mas ainda sem fibrose septal. Daí por diante, a fibrose septal se fez presente. CONCLUSÕES: Como os vermes morrem espontaneamente após o 15º dia da infecção, não apenas a origem, mas o posterior crescimento e a manutenção da fibrose septal dependem da presença dos ovos acumulados no fígado, os quais são os únicos elementos parasitários presentes após o 15º dia da infecção por C. hepatica no rato.

Fibrose hepática; Patogenia; Capillaria hepatica


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