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Primeiro registro sinantrópico de Loxosceles laeta (Nicolet, 1849) (Araneae, Sicariidae) no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro

First synanthropic record of Loxosceles laeta (Nicolet, 1849) (Araneae, Sicariidae) in the municipality of Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro

Resumos

Loxosceles laeta é a espécie de aranha-marrom de maior importância médica, causando acidentes de maior gravidade, além de apresentar hábito sinantrópico. No presente trabalho, é apresentado o primeiro registro sinantrópico de Loxosceles laeta no Município do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, a partir de encontro e coleta ocasional de espécimes, no período de agosto de 2005 a junho de 2009. A espécie foi registrada em um prédio do Museu Nacional/UFRJ, localizado no parque da Quinta da Boa Vista, área urbana na Zona Norte da Cidade do Rio de Janeiro. O foco foi considerado localizado e restrito. Loxosceles laeta é adaptável às condições climáticas da região metropolitana do Rio de Janeiro, o que torna possível o estabelecimento de novos focos da espécie e a ocorrência de loxoscelismo na região.

Loxosceles laeta; Distribuição geográfica; Espécie sinantrópica; Rio de Janeiro


Loxosceles laeta is the species of brown spider of greatest medical importance. It causes accidents of great severity and presents synanthropic habits. In this paper, the first synanthropic record of Loxosceles laeta in the municipality of Rio de Janeiro, RJ, Brazil, is presented. This came from occasional encounters and sampling of specimens between August 2005 and June 2009. The species was recorded in a building of the Museu Nacional/UFRJ, located in the Quinta da Boa Vista park, in the urban area of the northern zone of the city of Rio de Janeiro. The focus was considered to be localized and restricted. Loxosceles laeta is adaptable to the climatic conditions of the metropolitan region of Rio de Janeiro, which makes possible for new foci of the species to become established, with occurrences of loxoscelism in the region.

Loxosceles laeta; Geographical distribution; Synanthropic species; Rio de Janeiro


ARTIGO ARTICLE

Primeiro registro sinantrópico de Loxosceles laeta (Nicolet, 1849) (Araneae, Sicariidae) no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro

First synanthropic record of Loxosceles laeta (Nicolet, 1849) (Araneae, Sicariidae) in the municipality of Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro

Adriano Lima Silveira

Setor de Herpetologia, Departamento de Vertebrados, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Me. Adriano Lima Silveira Setor de Herpetologia/Depto de Vertebrados Museu Nacional/UFRJ Quinta da Boa Vista s/n, São Cristóvão 20940-040 Rio de Janeiro, RJ Tel: 55 21 2562-6996; Fax: 55 21 2562-6061 e-mail: biosilveira@yahoo.com.br

RESUMO

Loxosceles laeta é a espécie de aranha-marrom de maior importância médica, causando acidentes de maior gravidade, além de apresentar hábito sinantrópico. No presente trabalho, é apresentado o primeiro registro sinantrópico de Loxosceles laeta no Município do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, a partir de encontro e coleta ocasional de espécimes, no período de agosto de 2005 a junho de 2009. A espécie foi registrada em um prédio do Museu Nacional/UFRJ, localizado no parque da Quinta da Boa Vista, área urbana na Zona Norte da Cidade do Rio de Janeiro. O foco foi considerado localizado e restrito. Loxosceles laeta é adaptável às condições climáticas da região metropolitana do Rio de Janeiro, o que torna possível o estabelecimento de novos focos da espécie e a ocorrência de loxoscelismo na região.

Palavras-chaves:Loxosceles laeta. Distribuição geográfica. Espécie sinantrópica. Rio de Janeiro.

ABSTRACT

Loxosceles laeta is the species of brown spider of greatest medical importance. It causes accidents of great severity and presents synanthropic habits. In this paper, the first synanthropic record of Loxosceles laeta in the municipality of Rio de Janeiro, RJ, Brazil, is presented. This came from occasional encounters and sampling of specimens between August 2005 and June 2009. The species was recorded in a building of the Museu Nacional/UFRJ, located in the Quinta da Boa Vista park, in the urban area of the northern zone of the city of Rio de Janeiro. The focus was considered to be localized and restricted. Loxosceles laeta is adaptable to the climatic conditions of the metropolitan region of Rio de Janeiro, which makes possible for new foci of the species to become established, with occurrences of loxoscelism in the region.

Key-words: Loxosceles laeta. Geographical distribution. Synanthropic species. Rio de Janeiro.

O gênero Loxosceles Heinecken e Lowe, 1835, é composto atualmente por 100 espécies amplamente distribuídas em áreas temperadas e tropicais11 23, conhecidas popularmente como aranhas-marrons. Espécies nativas de Loxosceles são conhecidas atualmente apenas na África e nas Américas11, nas demais áreas onde ocorrem espécies do gênero estas são consideradas introduzidas. A América do Sul abriga mais de 30 espécies do gênero, sendo que no Brasil são registradas nove espécies autóctones (Loxosceles adelaida Gertsch, 1967, Loxosceles amazonica Gertsch, 1967, Loxosceles anomala (Mello-Leitão, 1917), Loxosceles gaucho Gertsch, 1967, Loxosceles hirsuta Mello-Leitao, 1931, Loxosceles immodesta (Mello-Leitão, 1917), Loxosceles intermedia Mello-Leitao, 1934, Loxosceles puortoi Martins, Knysak e Bertani, 2002 e Loxosceles similis Moenkhaus, 1898) e uma espécie introduzida (Loxosceles laeta (Nicolet, 1849))1 3 2 11 21 23.

As espécies de Loxosceles são consideradas de importância médica e o acidente que causam ao homem, o loxoscelismo, corresponde a uma forma muito grave de araneísmo no Brasil22. As principais espécies de Loxosceles causadoras de loxoscelismo no país são Loxosceles intermedia, Loxosceles laeta e Loxosceles gaucho e a maioria dos acidentes ocorrem no intradomicílio22. A principal ação do veneno das espécies de Loxosceles é o desencadeamento de intenso processo inflamatório no local da picada, acompanhado de obstrução de pequenos vasos, edema, hemorragia e necrose focal, além de hemólise intravascular nas formas mais graves de envenenamento, e o quadro clínico pode desenvolver-se sob as formas cutânea ou cutâneo-visceral (hemolítica)2 22. Evidências experimentais indicaram diferentes atividades dos venenos de espécies de Loxosceles, sendo que Loxosceles laeta apresentou veneno mais ativo no desencadeamento de hemólise experimental, em relação a Loxosceles gaucho e Loxosceles intermedia22. Os acidentes causados por Loxosceles laeta apresentam maior gravidade, com maior taxa de ocorrência de forma cutânea visceral e maior taxa de letalidade9 22.

Loxosceles laeta é originária provavelmente da América do Sul ocidental, mas tem sido largamente disseminada para outras regiões e atualmente encontra-se introduzida em vários pontos da América do Sul oriental, América Central (Guatemala, Honduras e Belize), América do Norte (Canadá e Estados Unidos), Europa (Finlândia) e Oceania (Austrália)5 11 12 17 25. Na América do Sul, a espécie é registrada no Peru, Chile, Equador, Colômbia, Uruguai, Argentina e Brasil (nos estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraíba)2 11 20 22 19. No Estado do Rio de Janeiro, Loxosceles laeta foi registrada apenas no Distrito de Barcelos, Município de São João da Barra no nordeste do estado, há mais de quatro décadas411.

Loxosceles laeta é conhecida por ser facilmente transportada, principalmente em atividades comerciais, e por adaptar-se facilmente a habitações humanas11. Em localidades brasileiras onde foi introduzida, a espécie ocorre em ecótopos urbanos e peri-urbanos1420 e tem sido encontrada de forma sinantrópica no intradomicílio ou peridomicílio8. A espécie é considerada eurióica, com alta capacidade de adaptação e, conseqüentemente, ampla valência ecológica14. Ela está presente em vários ambientes e diferentes altitudes e climas e possui uma elevada capacidade reprodutiva e de viver longos períodos sem alimento e água10 13 18.

Conhecimentos acerca da atual distribuição geográfica de Loxosceles laeta assumem grande importância, considerando a toxicidade de seu veneno e a associação dessa espécie com a maioria dos casos fatais de loxoscelismo na América do Sul14. Neste contexto, é necessário que os encontros de novos focos de introdução da espécie sejas formalmente registrados.

No presente trabalho, é apresentado o primeiro registro de Loxosceles laeta no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, Brasil.

MATERIAL E MÉTODOS

Espécimes de Loxosceles laeta foram encontrados de forma ocasional em ambiente urbano, no período de agosto de 2005 a junho de 2009. Alguns exemplares foram vistos locomovendo-se à noite no chão, enquanto outros estavam dentro de caixas ou em teias construídas em frestas e atrás de móveis. A maioria dos espécimes foi coletada; os adultos foram prontamente preservados em álcool 70% e formas imaturas foram mantidas em cativeiro, alimentados com larvas de Tenebrio molitor Linnaeus, 1758 (Coleoptera, Tenebrionidae), até atingirem estágio adulto, para então serem preservados. Espécimes testemunhos foram depositados na Coleção de Aracnídeos e Miriápodes do Laboratório de Artrópodes, do Instituto Butantan (IBSP).

A identificação taxonômica foi obtida com base na diagnose de Loxosceles laeta proposta por Gertsch11. Exemplares foram analisados com auxílio de microscópio estereoscópico.

Para se avaliar a extensão do foco encontrado, foram realizadas buscas aleatórias de possíveis exemplares de Loxosceles laeta no entorno do local de encontro, no período de agosto de 2005 a junho de 2009, sendo vistoriados micro-ambientes favoráveis à espécie.

O Município do Rio de Janeiro apresenta clima do tipo tropical quente superúmido com subseca15. Considerando as normais climatográficas (período 1961-1990), a temperatura máxima média no Rio de Janeiro varia entre cerca de 25 a 30°C ao longo do ano e a temperatura máxima absoluta, entre cerca de 32 a 38°C16. No mês de janeiro de 2009, a temperatura máxima alcançou cerca de 38°C. Quanto à vegetação, o município está inserido nos domínios da Floresta Atlântica24, possuindo a maior parte de sua área já antropizada.

RESULTADOS

Exemplares de Loxosceles laeta (Figura 1) foram encontrados no prédio do Departamento de Vertebrados (DV) do Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro (MNRJ), localizado no parque da Quinta da Boa Vista, área urbana na Zona Norte da Cidade do Rio de Janeiro (22°54'29,42" S; 43°13'32,35" O; 12m altitude). No interior do prédio, dois exemplares (fêmeas adultas) foram coletados no Setor de Herpetologia, de forma esporádica, em agosto de 2005 (IBSP 141857) e em 18 de julho de 2006 (IBSP 141862). No Setor de Mastozologia, foram coletados oito exemplares em 25 de junho de 2009, dos quais uma fêmea adulta (IBSP 141858), um macho adulto (IBSP 141859) e dois juvenis (IBSP 141860-141861), além de alguns outros vistos e não coletados, o que permitiu identificar este local como suposto ponto de origem do foco. O presente registro é o segundo da espécie no Estado do Rio de Janeiro (Figura 2).



Através de buscas não foram encontrados exemplares de Loxosceles laeta nos demais prédios do MNRJ no interior da Quinta da Boa Vista, assim como, em construções e áreas abertas localizadas no entorno do parque, nos bairros São Cristóvão e Tijuca. Assim, o foco aqui registrado, mesmo que perdurando pelo menos desde 2005, é considerado até o momento localizado e restrito ao prédio do DV.

DISCUSSÃO

O foco aqui registrado de Loxosceles laeta tem caráter localizado e restrito, provavelmente, porque o prédio do DV localiza-se relativamente isolado pelas áreas verdes do parque da Quinta da Boa Vista, sem conectividade direta com outras construções no entorno. Assim, é provável que este fato tenha impedido a dispersão voluntária de Loxosceles laeta para outras áreas. Em relação às outras espécies congêneres, Loxosceles laeta possui uma menor capacidade de dispersão voluntária6. Entretanto, há a possibilidade de que exemplares tenham sido transportados acidentalmente a outras localidades, por ação humana, dado que o referido foco persiste há pelo menos quatro anos.

Provavelmente, o foco de Loxosceles laeta aqui registrado instalou-se através do transporte acidental de alguns exemplares, de uma fêmea grávida ou de uma ooteca da espécie, dentro de caixas ou outro material, de uma área onde havia um foco já estabelecido para o prédio do DV no MNRJ. Possivelmente, o transporte ocorreu a partir de um local distante do Município do Rio de Janeiro, uma vez que não há demais focos reportados em suas proximidades.

No Brasil, Loxosceles laeta tem sido registrada em cidades com temperaturas relativamente mais amenas, tais como Porto Alegre, Curitiba e São Paulo8 11 14 20. Segundo dados experimentais, Loxosceles laeta não é tolerante a temperaturas muito altas; mediante aquecimento gradual, a mortalidade de indivíduos inicia-se a 35°C, sendo atingida a temperatura máxima letal (LT50) a 40°C, enquanto em temperaturas constantes, a máxima letal (LT50) é atingida a 32°C7. Como já citado, no Rio de Janeiro a temperatura ambiente máxima absoluta chega a 38°C ao longo do ano (temperatura ocorrida, por exemplo, em janeiro de 2009), a qual teoricamente seria muito elevada para a sobrevivência de Loxosceles laeta e causaria mortalidade de exemplares da espécie. Provavelmente, o prédio onde Loxosceles laeta foi registrada no MNRJ e o bosque no entorno forneçam certo isolamento térmico, impedindo que a temperatura em seu interior seja tão elevada quanto no ambiente externo. Assim, seria criado um micro-ambiente menos quente e mais favorável à permanência de Loxosceles laeta. Por outro lado, também é provável que tenha sido selecionada no Rio de Janeiro uma população de Loxosceles laeta mais resistente a altas temperaturas, evidenciando-se uma maior capacidade de adaptação da espécie a variações climáticas ambientais do que o previamente conhecido. Essas hipóteses são apenas teóricas, propostas com base nos fatos observados, mas sem quaisquer evidências experimentais que as comprove ou evidências de adaptações semelhantes de Loxosceles laeta em outras localidades, ao menos no Brasil. De qualquer forma, o novo registro reforça as afirmações de que Loxosceles laeta possui uma elevada capacidade de adaptação ao ambiente11 14.

Não há registros prévios de loxoscelismo no Município do Rio de Janeiro. Entretanto, o presente trabalho demonstra que Loxosceles laeta é uma espécie adaptável às condições climáticas da região metropolitana do Rio de Janeiro, mesmo que em micro-ambientes, o que torna possível o estabelecimento de novos focos em uma região com grande adensamento populacional humano e, conseqüentemente, a instauração de risco de loxoscelismo com a espécie cujo acidente é de maior gravidade.

Após a localização do possível ponto de origem do foco de Loxosceles laeta no MNRJ, foram tomadas as primeiras medidas necessárias ao controle local da espécie, por parte do próprio MNRJ. Assim, nas salas do Setor de Mastozoologia do DV foram utilizados três aspiradores de pó de alta potência, para aspiração das aranhas-marrons em seus microambientes. Muitos exemplares adultos e juvenis foram aspirados e automaticamente mortos.

AGRADECIMENTOS

A Antonio D. Brescovit, curador da Coleção de Aracnídeos e Miriápodes do Instituto Butantan, pelo tombamento do material coletado, a João A. Oliveira, professor do Setor de Mastozoologia (DV/MNRJ), pelo apoio nas coletas e a Ana C. Lima, pelas sugestões ao manuscrito.

Recebido para publicação em 01/09/2009

Aceito em 09/11/2009

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  • Endereço para correspondência:
    Me. Adriano Lima Silveira
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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      26 Fev 2010
    • Data do Fascículo
      Dez 2009

    Histórico

    • Recebido
      01 Set 2009
    • Aceito
      09 Nov 2009
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