Os autores ensaiam um nôvo antihelmíntico, Composto 16.842, em 3 grupos de pacientes de modo a testar sua eficácia, tolerância e a possibilidade de seu emprêgo em campanhas de massa contra ancilostomíase. O primeiro grupo, em que se empregou a droga em ensaio preliminar, consistiu de um grupo de 38 pacientes de ambulatório do Serviço e de um orfanato no Estado da Guanabara. No grupo II administrou-se o medicamento a tôda a população de duas fazendas no município de Sumidouro e no grupo III incluiu-se grande parte da população da pequena cidade de Sumidouro. A tolerância foi satisfatória, principalmente nos pacientes que receberam 2 doses de 50 a 150 mg com intervalos de 4 a 6 semanas e os resultados obtidos sugerem que 2 a 4 cursos de tratamento num menor período de tempo são ideais para tratamento em massa. A cura parasitológica variou de 26,6% a 76,2% nos vários grupos, com grande variação também nos percentuais de redução média do número de ovos de ancilostomídeos nas fezes. Observou-se efeito contra Ascaris lumbricoides, com índices de cura de 13,5 a 35.7% nos vários grupos. Concluem os autores que o Composto 16.842 tem seu lugar no tratamento da infecção por ancilostomídeos e que são necessários maiores estudos para determinar os esquemas terapêuticos mais eficientes.