Este artigo pretende mostrar que a análise da história da Ciência Política americana pode nos ajudar a pensar criticamente as Ciências Sociais no Brasil. A versão historiográfica dominante, representada por John Gunnell e outros, ignora o papel ideológico e antidemocrático que a Ciência Política behaviorista assumiu durante a Guerra Fria, enquanto histórias mais críticas são mantidas à margem da disciplina. Essa situação espelha o arranjo institucional da própria Ciência Política, que promove o isolamento da sub-área de teoria política das outras sub-áreas mais "científicas".
história da Ciência Política; Ciência Política americana; teoria política; Guerra Fria; positivismo; revolução comportamentalista