RESUMO
Introdução:
O artigo analisa as reações domésticas aos acordos de compras de terras chinesas no Brasil, Argentina e Bolívia e como essas tentativas afetaram a estrutura regulatória desses países para aquisições de terras estrangeiras.
Materiais e métodos:
As mobilizações contra esses acordos são examinadas com foco em sua composição interna de forças sociais e nas estruturas que elas produzem para pressionar por restrições regulatórias.
Resultados:
O surgimento de protestos na Argentina e no Brasil, relativo à falta de oposição na Bolívia, é explicado através de um desenho de caso mais semelhante, enfatizando as diferenças na estrutura socioeconômica rural e composição de capital no setor agrícola como fatores explicativos centrais, respondendo pela variação do resultado nos casos examinados.
Discussão:
Com ponto de partida no debate sobre o investimento global em terras, o artigo contribui para entender como o investimento estrangeiro é acomodado em diferentes modos de desenvolvimento dependente de commodities.
PALAVRAS-CHAVE:
Governança da terra; América do Sul; Conflitos pela terra; China; Agronegócio