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Vulnerabilidade ao HIV em mulheres em risco social

OBJETIVO: Avaliar a vulnerabilidade por fatores de risco ao HIV/Aids em mulheres em risco social. MÉTODOS: Estudo realizado com 178 mulheres donas de casa (n=101) e trabalhadoras do setor de saúde (n=77) de Antofagasta, no Chile, em 2006-2007. As donas de casa foram consideradas em risco social. A vulnerabilidade ao HIV foi calculada por meio de uma escala que reuniu 21 itens em três dimensões: papéis de gênero, comunicação com o parceiro e atitude frente ao preservativo. Para determinar o peso relativo de cada uma das dimensões na vulnerabilidade total realizou-se análise de regressão múltipla, utilizando a pontuação total da escala como variável dependente e cada uma das três dimensões como variável independente. RESULTADOS: Em geral, a dimensão com maior peso relativo foi a dimensão atitude frente ao uso de preservativo (0,542), seguida da relação com o parceiro (0,453) e papéis de gênero (0,379). Para mulheres donas de casa, observou-se uma variação: relação com o parceiro (0,597), atitude frente ao uso do preservativo (0,508) e papéis de gênero (0,403). Para as trabalhadoras em saúde o peso das dimensões foi: atitude frente ao uso de preservativo (0,638), relação com o parceiro (0,397), e papéis de gênero (0,307). CONCLUSÕES: Os resultados permitem inferir diferenças nos fatores que condicionam a vulnerabilidade ao HIV nos grupos de mulheres, sendo o papel de gênero o fator com maior capacidade preditiva de risco para aquelas em risco social.

Mulheres; Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; Preservativos; Vulnerabilidade em Saúde; Gênero e Saúde; Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde; Chile


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