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Desigualdades em saúde: condições de vida e mortalidade infantil em região do nordeste do Brasil

OBJETIVO

Analisar a variação da mortalidade infantil por condição de vida no meio urbano.

MÉTODOS

Estudo ecológico realizado com dados de óbitos registrados de menores de um ano, residentes em Aracaju, SE, Nordeste do Brasil, de 2001 a 2010. As desigualdades na mortalidade infantil foram avaliadas pela distribuição espacial do Índice de Condições de Vida estabelecido para os bairros, classificados em quatro estratos. Foram comparadas as taxas de mortalidade infantil médias de 2001 a 2005 e 2006 a 2010 pelo teste tStudent.

RESULTADOS

A taxa de mortalidade infantil média declinou de 25,3 de 2001 a 2005 para 17,7 óbitos/1.000 nascidos vivos, de 2006 a 2010. Apesar da queda nas taxas em todos os estratos na década, a desigualdade no risco de morte infantil aumentou nos bairros com piores condições de vida em relação àqueles de melhores condições.

CONCLUSÕES

A mortalidade infantil em Aracaju apresentou declínio, mas com importante assimetria entre os bairros. A averiguação sob a ótica das condições de vida pode justificar as diferenças no risco de óbito infantil no espaço urbano, destacando as desigualdades em saúde na mortalidade infantil como fenômeno multidimensional.

Mortalidade Infantil, tendências; Condições Sociais; Disparidades nos Níveis de Saúde; Desigualdades em Saúde; Iniquidade Social; Saúde da Criança; Estudos Ecológicos


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