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Aflatoxina M1 no leite tipo "B" comercializado no Município de São Paulo, SP (Brasil)

Aflatoxin M1 in B-type milk sold in S.Paulo city, Brazil

Resumos

No leite tipo "B", comercializado no Município de São Paulo, SP (Brasil), foi pesquisada a presença de aflatoxina M1. As amostras de leite analisadas foram provenientes das quatro marcas de maior consumo pela população, coletadas no período de julho a outubro de 1982. A aflatoxina M1, embora em baixos níveis e em pequena proporção (1,8%), fez-se presente nas quatro marcas.

Leite, contaminação; Aflatoxinas; Alimentos, microbiologia


B-type milk sold in the city of S.Paulo, Brazil, was examined for Aflatoxina M1. Samples were taken from the four brands of greatest consumption in the period from June 14th through October 31th, 1982. Aflatoxin M1, although in small proportion (1.8%) and at low levels, was present in the brands studied.

Milk contamination; Aflatoxins; Food microbiology


ARTIGO ORIGINAL

Aflatoxina M1 no leite tipo "B" comercializado no Município de São Paulo, SP (Brasil)

Aflatoxin M1 in B-type milk sold in S.Paulo city, Brazil

Jorge Luiz Seferin MartinsI; Ignez Salas MartinsII

IDo Departamento de Farmácia da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo - Caixa Postal 30786 - 01000 - São Paulo, SP - Brasil

IIDo Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo - Av. Dr. Arnaldo, 715 - 01255 - São Paulo, SP - Brasil

RESUMO

No leite tipo "B", comercializado no Município de São Paulo, SP (Brasil), foi pesquisada a presença de aflatoxina M1. As amostras de leite analisadas foram provenientes das quatro marcas de maior consumo pela população, coletadas no período de julho a outubro de 1982. A aflatoxina M1, embora em baixos níveis e em pequena proporção (1,8%), fez-se presente nas quatro marcas.

Unitermos: Leite, contaminação. Aflatoxinas. Alimentos, microbiologia.

ABSTRACT

B-type milk sold in the city of S.Paulo, Brazil, was examined for Aflatoxina M1. Samples were taken from the four brands of greatest consumption in the period from June 14th through October 31th, 1982. Aflatoxin M1, although in small proportion (1.8%) and at low levels, was present in the brands studied.

Uniterms: Milk contamination. Aflatoxins. Food microbiology.

INTRODUÇÃO

A presença de fungos nos alimentos além de ocasionar alterações indesejáveis no sabor e na qualidade, limitando sua aceitação, apresenta a possibilidade de produzir toxinas.

É o caso, por exemplo, das aflatoxinas que têm se mostrado carcinogênicas, sendo produzidas por várias espécies de fungos do gênero Aspergillus26,48. Estes fungos são encontrados naturalmente em um grande número de produtos agrícolas na grande maioria das zonas do mundo12,21,22,30,33. Além disso, muitos desses produtos são utilizados como ingredientes de rações1,8.

As aflatoxinas também já foram detectadas em ovos, leite, produtos lácteos, carne e derivados e alimentos industrializados4,13,22,25,32,35,41,47.

A contaminação desses alimentos por aflatoxina pode ser causada diretamente através do crescimento de fungos toxicogênicos em produtos agrícolas ou indiretamente através de resíduos derivados do metabolismo5,11,27.

O primeiro resíduo de aflatoxina observado no tecido de vacas e o mais intensamente estudado foi a aflatoxina M1 no leite7,31,36. A aflatoxina M1, o mais tóxico entre os seis metabólicos da aflatoxina B1, é encontrado invariavelmente no tecido animal, excretas, no leite e derivados. A conversão em aflatoxina M1 ocorre no fígado, produzida pela hidroxilação do quarto carbono da molécula de aflatoxina B16,14.

Muitos estudos foram realizados com a finalidade de determinar a relação entre a ingestão e a excreção desta aflatoxina. Nesses estudos concluiu-se que o teor de aflatoxina M1, excretada no leite, é diretamente proporcional a quantidade de aflatoxina B1 ingerida. Também ficou evidenciado que a aflatoxina aparece quando o conteúdo de aflatoxina B1 na ração for superior a 46 ppb2,3,34,37,39.

Na fabricação de derivados de leite, o desnatamento tem mostrado afetar a distribuição de aflatoxina M1 no produto final. Como ela fica associada à caseína, durante o desnatamento do leite integral, 84% do total do conteúdo de aflatoxina M1 fica retido no produto desnatado24,51.

No processo de pasteurização, foi estudado, o efeito do aquecimento na estabilidade da aflatoxina M1, mas os resultados foram conflitantes. Vários autores admitem que a pasteurização não afeta a sua estabilidade55,58,59. Entretanto, outros consideram que cerca de 80% da aflatoxina é destruída durante a pasteurização28,38,43.

Na maioria dos países a legislação sobre alimentos e rações proíbe a venda de produtos contaminados por substâncias venenosas ou nocivas. Entretanto, poucos dispõem de regulamentos estabelecendo os limites admissíveis de aflatoxinas nos alimentos, e quando os possuem são incompletos. As legislações que abrangem o controle dessa micotoxina limitamse, na maioria das vezes, a certos produtos facilmente contamináveis, como óleos de sementes e derivados29.

A Food and Drug Administration (FDA)19,20,50 elaborou várias especificações a respeito. Os níveis permissíveis constam da Tabela 1.

A legislação brasileira16 (Res. 34/76 da antiga CNNPA) estabeleceu para alimentos o limite de 30 µg/kg para as aflatoxinas calculadas pelas somas dos conteúdos das aflatoxinas B1 e G1, não existindo legislação específica para o leite.

O presente trabalho tem como objetivo a análise das condições do leite tipo "B" comercializado no Município de São Paulo, em relação à aflatoxina M1.

MATERIAL E MÉTODOS

As amostras de leite tipo "B" analisadas foram provenientes das quatro marcas de maior consumo pela população do Município de São Paulo, coletadas no período de 14 de julho a 31 de outubro de 1982.

Neste período de 140 dias, cada dia da semana foi repetido 20 vezes (Tabela 2), tendo havido 20 segundas-feiras, 20 terças-feiras e assim por diante.

A unidade amostral foi o conglomerado constituído pela totalidade dos sacos de leite produzido em um dia, em cada usina. Cada saco de leite foi representativo da produção diária por ser o leite homogeneizado antes de seu envasamento. Assim, cada usina apresentou 140 conglomerados no período; as 4 usinas formaram 560 conglomerados que corresponderam ao universo da pesquisa.

Pretendeu-se que todas as usinas ficassem representadas nos 7 dias da semana. Para tanto adotou-se, além do critério "usina", o "dia da semana". Desta forma, os 560 conglomerados foram estratificados de acordo com estes dois critérios, em 28 estratos.

Utilizou-se amostragem sistemática com intervalo de 2,5 obtendo-se alíquotas de tamanho 8, para cada dia da semana (Tabela 3).

Das 5 possíveis amostras que se pode obter, (Tabela 2) do estrato correspondente às segundas-feiras, sortearam-se 4, aplicando-se o intervalo de 2,5; cada uma delas correspondeu por sorteio a uma das 4 usinas.

Desta forma, para cada usina selecionou-se uma amostra de 8 segundas-feiras sem que houvesse coincidência com as demais amostras e permitindo, também, que no máximo duas usinas fossem sorteadas para cada segunda-feira.

Procedeu-se analogamente em relação aos demais dias da semana.

Esta forma de sorteio permitiu que todos os dias da semana ficassem representados para as 4 usinas (8 para cada uma delas) bem espaçadas ao longo dos 140 dias, compreendendo 56 amostras para cada usina totalizando 224 ao todo.

Na determinação de aflatoxina seguiu-se o método desenvolvido por Della Rosa e Moraes17. Somente na quantificação empregou-se a técnica proposta por Tuinstra e Bronsgeest53.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A aflatoxina embora em baixos níveis e em pequena proporção (1,8%), fez-se presente nas quatro marcas, como indica a Tabela 4.

As análises de aflatoxina M1 no leite, foram efetuadas no período de 14 de junho a 31 de outubro de 1982, meses onde predominam temperaturas mais baixas.

O teor de aflatoxina M1 no leite tem mostrado sofrer uma influência sazonal49,54,56. Análises efetuadas no leite durante o inverno apresentaram uma proporção mais elevada de aflatoxina M1 e, conseqüentemente, mais mensurável do que no verão, em virtude do maior consumo de ração23,56.

Também, por ser período de entressafra, geralmente o consumo de ração pelas vacas é bem mais elevado e, como há uma relação direta entre a ingestão de aflatoxina B1 e a incidência de aflatoxina M1 no leite, haveria maior probabilidade de ser encontrada6,18.

Nas quatro amostras as concentrações foram inferiores aos limites fixado pela FDA, ou seja, 0,5 µg/kg. Entretanto, convém ressaltar que, especificamente, no ano de 1982, o inverno foi ameno não prejudicando as pastagens, ocorrendo conseqüentemente menor consumo de ração. Por outro lado, o fato de se ter encontrado amostras positivas constituiu-se alerta à saúde pública, quanto à necessidade de se estabelecer uma legislação específica sobre a presença deste contaminante no leite, paralelamente com uma ação educativa ao produtor.

No Brasil, os estudos de Pozzobon e col.40 e Sabino45 também mostraram pequena incidência de aflatoxina nas amostras de leite analisadas.

Entretanto, os resultados obtidos diferem dos encontradas em diversos países, onde a incidência e os níveis de aflatoxina foram sempre mais elevados.9,10,15,42,52,57. Esta diferença foi atribuída à alimentação e às condições de armazenamento.

A qualidade e a procedência da ração é fator importante na contaminação dos produtos leiteiros. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)51, para combater as micotoxinas há necessidade de se prevenir e de se reduzir a níveis inócuos a contaminação dos alimentos e das rações. Para tanto, o fundamental é estabelecer métodos adequados de colheita, tratamento, armazenamento, transporte e distribuição, a fim de impedir a formação desses contaminantes. Torna-se necessário manter uma vigilância contínua dos produtos de elevado risco, destinados à alimentação humana e animal.

No Brasil, as condições de fabricação e armazenamento de rações parecem não favorecer a formação e proliferação de micotoxinas. Além disso, em virtude das condições climáticas não apresentarem temperaturas muito baixas, torna desnecessário o armazenamento de grandes quantidades de rações.

Nos países onde foram realizadas pesquisas sobre a presença de aflatoxina no leite e derivados, as condições de armazenamento e fabricação são totalmente diversas às do Brasil. Nesses países, muitas vezes os ingredientes destinados à produção de rações são importados aumentando o risco de contaminação, em virtude das condições de armazenamento e de transporte.

A baixa incidência e a baixa concentração de aflatoxina M1 poderia ter ocorrido na hipótese de que o leite tipo "B" tenha sido homogeneizado, misturando-se com o de várias procedências. Desta maneira, a mistura do produto com e sem aflatoxina levaria a diluição destas e a conseqüente dificuldade de detecção45.

Entretanto, a constatação de aflatoxina no leite, embora em baixos teores, indica que está havendo ingestão de ração contaminada com Aspergillus. A magnitude pode ter sido pequena no momento da pesquisa, o que não dá segurança sobre o que possa ocorrer futuramente. Além disso, Sabino44,46 constatou que alimentos e rações do Estado de São Paulo e de outras regiões do Brasil, no período de 1971 a 1979, estavam contaminadas com aflatoxina B1, em limites que variaram de 50 a 7.800 µg/kg, superiores aos valores tolerados pela legislação brasileira (30 µg/kg). Por isso, não será exagero enfatizar a necessidade de uma vigilância constante pelas autoridades sanitárias, quanto à presença de aflatoxina B1 em alimentos e rações animais comercializadas.

CONCLUSÕES

De acordo com os resultados obtidos, podemos concluir que a incidência de aflatoxina M1 no leite tipo "B", comercializado na cidade de São Paulo e representado pelas quatro marcas de maior consumo, foi pequena e os níveis encontrados foram baixos. Ficou evidenciado o problema da necessidade do estabelecimento de limites de tolerância deste contaminante no leite, ausentes na legislação brasileira.

Recebido para publicação em 11/03/1986

Aprovado para publicação em 23/06/1986

Parte da tese de Doutorado, de autoria de Jorge Luiz Seferin Martins, apresentada à Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, em 1984, sob o título "Aflatoxina e inibidores bacterianos no leite tipo "B" comercializado em São Paulo: Levantamento das quatro marcas de maior consumo".

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    20 Jun 2005
  • Data do Fascículo
    Ago 1986

Histórico

  • Recebido
    11 Mar 1986
  • Aceito
    23 Jun 1986
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