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Houve falha na impressão do artigo "Observações sobre atividade de mosquitos Culicidae em mata primitiva da encosta no Vale do Ribeira, São Paulo, Brasil", publicado na Revista de Saúde Pública, 20(1) : 1-20, 1986:

p. 1 - O nome correto do segundo autor é Almério de Castro Gomes.

p.16 – Solicitamos substituir esta página pela fl. 15 /16, em anexo.

O Editor

Subscriber

A gaps occurred with the impression of the paper "Observations on mosquito activity in primitive highland rain forest in the Ribeira Valley, S. Paulo, Brazil", published in Revista de Saúde Pública, 20(1) : 1-20, 1986:

p. 1 - The correct name of the second author is Almério de Castro Gomes.

p. 16 - Please substitute this page by the pages 15/16 enclosed.

The Editor


rem por tempo considerável. Assim é que, a pouca expressividade de An. cruzii, em observações realizadas na Serra dos Órgãos, Estado do Rio de Janeiro, poderia ser explicada pelo fato de se tratar de região não propriamente primitiva, mas sim já modificada e posteriormente objeto de reflorestamento cujo início data da segunda metade do século passado (Alonso1, 1977). Tratando-se pois de área alterada que, em que pese o tempo decorrido, provavelmente ainda não atingiu o climax que se observa na floresta perenifólia primitiva. Isso permite compreender a baixa freqüência de An. cruzii, em contraste com a significante presença de Ae. scapularis nessas observações (Guimarães e Arlé9, 1984; Guimarães e col.10, 1985). Assim pois, o caráter primitivo da floresta onde foram realizadas as observações aqui relatadas, permite entender a dominância daquele anofelino, a qual se torna praticamente absoluta no período noturno, e persiste, sem alteração significante, durante todo o ano, mesmo nos meses de menor atividade, como se pode observar pelos gráficos da Figura 10.

Por sua vez, e como para caracterizar a natureza primitiva do local das presentes observações, pôde-se registrar o baixo comparecimento de A e. scapularis nos vários tipos de captura utilizados. Como se referiu no parágrafo anterior, confirma-se assim o caráter de população dotada de acentuada adaptabilidade aos ambientes artificialmente alterados onde, constantemente, tem sido assinalada de maneira significante e chegando a apreciável nível de dominância (Rachou e col.14, 1958; Forattini e col.6, 1981; Oliveira 12, 1984). Ainda no que respeita à composição específica, convirá registrar a ocorrência, ainda que discreta, de Cx. sacchettae, Ps. ferox e de sabetíneos distribuídos pelos gêneros Phoniomyia, Runchomyia, Sabethes e Wyeomyia. Todos praticamente limitados às coletas com isca humana. Finalmente é de se ponderar sobre a presença, embora inexpressiva e como representantes de grupos de acentuado interesse epidemiológico, de Hg. capricornii e Hg. leucocelaenus (Tabela 2). Dessa maneira, a análise da composição específica e da dominância resultantes destes métodos de coleta permitiu caracterizar, no que tange à fauna culicídea assim observada, o ambiente primitivo da floresta perenifólia higrófila do relevo acidentado. As diferenças a esse respeito podem ser apreciadas verificando-se os resultados obtidos em ambiente intensamente modificado pela atividade humana e relatados em trabalho anterior (Forattini e col.6, 1981).

As características dos ritmos nictimerais das várias populações seguiram, em linha geral, o que se observou em outras regiões (Forattini e col.6, 1981). Dentre as espécies mais freqüentes (Tabela 1), apresentaram comportamento essencialmente diurno as representantes de Sabethini e Ps. ferox, e noturno o Cx. sacchettae. Quanto aos anofelinos Kerteszia revelaram atividade contínua durante as 24 horas de coleta com isca humana, porém mostrando nítido pico de incremento por ocasião das horas crepusculares vespertinas correspondentes ao intervalo entre as 17:00 e 20:00 (Fig. 7). O mesmo não foi tão evidente por ocasião das 04:00 às 07:00, horas crepusculares matutinas.

Contudo, a análise dos intervalos crepusculares propriamente ditos revelou a ocorrência de atividade incrementada durante os períodos crepusculares (Tabela 5). No caso da espécie noturna Cx. sacchettae manteve-se a feição eocrepuscular do seu ciclo nictemeral com o desencadeamento vespertino correspondendo ao intervalo crep 0,5 a 1,0. Para Ae. serratus e Ps. jerox, essencialmente diurnos, esse fenômeno ocorreu no intervalo

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    21 Jun 2005
  • Data do Fascículo
    Abr 1986
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