Husain et al.45 (2007) |
Kuwait |
Recordatório alimentar de 24h. |
Análise laboratorial de 344 amostras de alimentos. |
Corantes artificiais: tartrazina, amarelo crepúsculo, carmosina, vermelho allura, alaranjado G, eritrozina, verde rápido, índigo-carmim, azul brilhante, negro brilhante, marrom chocolate HT. |
Consumo por 3.141 crianças acima de 5 anos. Em 4 corantes analisados o consumo foi de 2 a 8 vezes acima da IDA (tartrazina, amarelo crepúsculo, carmosina e vermelho allura). |
Schumann et al.46 (2008) |
Brasil |
Questionário quali-quantitativo de frequência alimentar de sucos em pó, pó para gelatina e refrigerante. |
Inferência pelo limite máximo permitido. |
Corantes artificiais: amarelo crepúsculo, amaranto e tartrazina. |
Consumo por 150 crianças até 10 anos. O consumo dos corantes amarelo crepúsculo e amaranto podem estar excedendo a IDA em 20% e 90% das crianças, respectivamente. |
Sardi et al.47 (2010) |
Suíça |
Dados de compra fornecidas pelo cartão de uma rede varejista e entrevistas. |
Cartão de uma rede varejista, que contém os dados de composição dos alimentos. |
Corante amarelo crepúsculo. |
Amostra representativa da população com 2.390 indivíduos de todas as faixas etárias. Na faixa etária de 1 a 10 anos a média de consumo e os valores máximos foram acima da IDA. |
Dixit et al.48 (2011) |
Índia |
Questionário de frequência alimentar. |
Análise laboratorial |
Corantes artificiais: amarelo crepúsculo, eritrosina, tartrazina, carmosina, ponceau 4R e azul brilhante. |
Consumo por 245 indivíduos de 4 a 18 anos. Considerando os valores médios de consumo, a eritrozina excedeu o valor da IDA. Considerando os valores máximos de consumo (percentil 95), além da eritrozina, o amarelo crepúsculo também excedeu a IDA. |
Larsson et al.49 (2011) |
Suécia |
Dados oficiais do governo, obtidos por diário alimentar de 4 dias. |
Dados oficiais do governo, obtidos por análise laboratorial. |
Conservantes nitritos e nitratos. |
Consumo por 2.259 crianças abaixo da IDA. Entretanto, considerando a conversão endógena de nitrato em nitrito, 12% das crianças de 4 anos podem exceder a IDA. |
Lok et al.50 (2011) |
China |
Questionário de frequência alimentar. |
Análise laboratorial de 87 alimentos. |
11 corantes artificiais: tartrazina, amarelo de quinoleína, amarelo crepúsculo, amaranto, vermelho “Chromotrope FB”, ponceau 4R, vermelho allura, eritrozina, índigo-carmim, azul brilhante, lissamina “Green B”. |
Consumo por 142 crianças de 8 e 9 anos. O consumo médio de corante amarelo crepúsculo foi superior à IDA por menino de 9 anos. O consumo dos demais corantes não excedeu a IDA. |
Polônio e Peres14 (2012) |
Brasil |
Questionário de frequência alimentar e recordatório 24h. |
Inferência pelo limite máximo permitido. |
Corantes artificiais: amarelo crepúsculo, azul brilhante, amaranto, eritrozina, tartrazina, vermelho 40. |
Questionário aplicado em 148 mães de crianças entre 3 e 5 anos. O consumo dos corantes vermelho bordô e amarelo crepúsculo podem estar excedendo a IDA em 56% e 25% das crianças, respectivamente. |
Urtiaga et al.51 (2013) |
Espanha |
Inquérito populacional. |
Análise laboratorial de 909 alimentos. |
Antioxidantes sulfitos. |
Consumo de 1.055 indivíduos de 4 a 18 anos. O consumo foi superior à IDA em 4% das crianças. |
Vin et al.52 (2013) |
Itália, França, Irlanda e Reino Unido |
Inquéritos populacionais. |
Inferência pelo limite máximo permitido e dados fornecidos pela indústria. |
13 aditivos: benzoatos, nitritos, sulfitos, hidroxitolueno butilado, polissorbatos, ésteres de sucroses, sucroglicerídeos, ésteres de poliglicerol de ácidos graxos, estearoil-lactilatos, ésteres de sorbitano, fosfatos, aspartame e acessulfame. |
Consumo por 16.603 indivíduos de todas as faixas etárias. Considerando os consumos acima do percentil 95, 4 dos 13 aditivos apresentaram consumo acima da IDA em crianças (sulfitos, polissorbatos, estearoil-lactilatos e ésteres de sorbitano). |
Diouf et al.53 (2014) |
Alemanha |
Inquéritos populacionais. |
Inferência pelo limite máximo permitido |
Corantes: carmim, amarelo crepúsculo, ponceau 4R, vermelho allura e colorau. |
Consumo por 1.234 crianças de 6 a 11 anos e 1.272 adolescentes de 12 a 17 anos. Em média, o consumo de ponceu 4R excedeu a IDA. Considerando os consumos máximos (acima do percentil 95), o consumo de amarelo crepúsculo e ponceu 4R excederam a IDA. |
Mancini et al.54 (2015) |
França |
Inquéritos populacionais em crianças menores de 3 anos. |
Inferência pelo limite máximo permitido. |
Conservantes: benzoatos, parabenos, nitritos, nitratos; Antioxidantes: BHA e BHT; Edulcorante: aspartame. |
Consumo por 706 crianças de 0 a 3 anos. O consumo de benzoatos, nitritos e BHA excederam a IDA em, respectivamente, 25%, 54% e 20% da população estudada. |
Suomi et al.55 (2016) |
Finlândia |
Dados oficiais do governo, obtidos por diário alimentar de 3 dias. |
Dados oficiais do governo, obtidos por análise laboratorial. |
Conservantes: nitritos e nitratos em carnes curadas e na água. |
Consumo por 1.471 crianças de 1, 3 e 6 anos. Consumo abaixo da IDA para todas as faixas etárias. |
Reddy et al.56 (2015) |
Índia |
Recordatório 24h. |
Análise laboratorial. |
Conservantes: benzoato de sódio e sorbato de potássio. |
Consumo por 960 indivíduos de 2 a 19 anos. Consumo abaixo da IDA. |
Martyn et al.57 (2016) |
Irlanda |
Dados oficiais do governo. |
Dados oficiais do governo, obtidos por análise laboratorial. |
Edulcorantes: acessulfame K, sacarina, aspartame e sucralose. |
Consumo por 500 crianças de 1 a 4 anos. Consumo abaixo da IDA. |
Feitosa et al.58 (2017) |
Brasil |
Dados oficiais do governo. |
Inferência pelo limite máximo permitido. |
Corante amarelo crepúsculo. |
Consumo por amostra representativa da população acima de 10 anos. Consumo acima da IDA para as crianças acima de 10 anos, considerando a prevalência de consumo dos alimentos analisados. |
Bastaki et al.59 (2017) |
EUA |
Dados oficiais do governo. |
Dados fornecidos pela indústria. |
Corantes: vermelho allura, tartrazina, azul brilhante, amarelo crepúsculo, índigo-carmim, eritrozina, verde rápido. |
Consumo por 16.011 indivíduos de todas as faixas etárias. Consumo abaixo da IDA, para todas as faixas etárias. |
Choi e Suh60 (2017) |
Coréia |
Inquérito populacional. |
Análise laboratorial de 287 alimentos. |
Conservante nitrito. |
Consumo por 8.019 indivíduos de todas as faixas etárias. Consumo médio abaixo da IDA. |
Martyn et al.61 (2017) |
Brasil, México, Canadá, EUA |
Inquéritos populacionais dos 4 países. |
Dados fornecidos pela indústria. |
Conservantes benzoatos em bebidas não alcóolicas. |
Consumo por amostra representativa da população dos 4 países. Consumo pode exceder a IDA acima do percentil 95 no Canadá e no México. |
Bel et al.62 (2018) |
Bélgica |
Dados oficiais do governo. |
Inferência pelo limite máximo permitido e análise laboratorial. |
Emulsificantes: estearoil-2-lactilato de sódio e de cálcio. |
Consumo por amostra representativa da população de todas as faixas etárias. Limite máximo: consumo de 92% das crianças possivelmente excede a IDA; Análise laboratorial: consumo excedeu a IDA em 1,9% das crianças. |
Garavaglia et al.63 (2018) |
Argentina |
Inquérito populacional. |
Rótulo dos alimentos e dados fornecidos pela indústria. |
Edulcorantes: acessulfame K, sacarina, aspartame, ciclamato e sucralose. |
Consumo por 2.664 indivíduos de 2 a 18 anos. Consumo médio abaixo da IDA. Considerando os consumos máximos, 0,3% das crianças excederam a IDA para sacarina e 0,9% para ciclamato. |
Long et al.39 (2019) |
Vietnã |
Recordatório 24h. |
Análise laboratorial. |
Conservantes: benzoatos e sorbatos; Edulcorantes: ciclamato e sacarina; Corantes: tartrazina e amarelo crepúsculo. |
Consumo por 10.499 indivíduos de todas as faixas etárias. O consumo de benzoatos foi superior à IDA em 4,6% das crianças menores de 5 anos e 2,6% das crianças entre 6 e 10 anos. |
Martínez et al.64 (2020) |
Chile |
Questionário de frequência alimentar. |
Rótulo dos alimentos e dados fornecidos pela indústria. |
Edulcorantes: acessulfame K, estévia, sacarina, aspartame, ciclamato e sucralose. |
Consumo por 250 crianças entre 6 e 12 anos. Consumo abaixo da IDA. Entretanto, todas as 250 crianças avaliadas consumiram diariamente pelo menos um tipo de edulcorante. |