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Secagem e armazenamento de sementes de Eugenia involucrata DC.

O uso de sementes de espécies nativas de alta qualidade é fundamental nos programas de recomposição vegetal, o que fortalece a necessidade de se investigar o potencial fisiológico das mesmas. Esta pesquisa objetivou avaliar os efeitos da velocidade de secagem dos diásporos de Eugenia involucrata sobre a sua germinação e vigor, bem como as relações entre teor de água e capacidade de armazenamento. Foram colhidos frutos maduros em pomar instalado em Mogi Guaçu, SP (22º15-16'S, 47º8-12'W), que tiveram seu epicarpo e mesocarpo removidos por lavagem. A seguir, os diásporos (semente + endocarpo) foram submetidos a secagem controlada a 30, 40 e 50ºC, com reduções progressivas do teor de água inicial de 57% para até 13%, obtendo-se seis níveis de secagem em cada temperatura. Em um segundo experimento, a secagem foi realizada a 30ºC por 0h (controle), 1h, 2h, 3h, 4h e 5h, tendo atingido, neste último período, 49% de água. Neste experimento, os diásporos foram avaliados quanto à germinação até 180 dias de armazenamento em sacos plásticos em câmara fria (8 + 2ºC). A velocidade de secagem não alterou a sensibilidade dos diásporos à dessecação. A redução da umidade para valores inferiores a 51% prejudica a capacidade germinativa e o potencial de armazenamento. A redução do teor de água para 53% permite conservação dos diásporos de E. involucrata por até 180 dias, sob condições de câmara fria e em embalagens plásticas.

germinação; velocidade de secagem; semente recalcitrante


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