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Retardadores de crescimento no desenvolvimento e na qualidade ornamental de Zinnia elegans Jacq. 'Lilliput' envasada

As zínias têm grande potencial como plantas floríferas envasadas e representam rápida fonte de novidade para a floricultura com o auxílio de retardadores de crescimento. Avaliaram-se os efeitos de retardadores de crescimento no desenvolvimento e na produção de plantas envasadas de porte baixo, compactas e atrativas de 'Lilliput' Zinnia elegans, cultivar altamente ornamental, com sementes de baixo custo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com dez tratamentos (controle e três concentrações de cada retardador: daminozide, paclobutrazol e chlormequat) e quatro repetições (dois vasos por unidade experimental, com uma planta por vaso de 0,6 L). Paclobutrazol (0,5; 0,75 e 1,0 mg i.a. por vaso) e chlormequat (1,0; 2,0 e 3,0 g L-1) foram aplicados ao substrato (40 mL por vaso), enquanto o daminozide (2,5; 3,75 e 5,0 g L-1) foi aplicado através de pulverização foliar (10 mL por vaso), no estádio de gema floral apical visível. Daminozide (2,5 e 3,75 g L-1), paclobutrazol (0,5; 0,75 e 1,0 mg i.a. por vaso) e 1,0 g L-1 de chlormequat reduziram significativamente a altura das plantas e o comprimento dos ramos laterais, sem afetar o diâmetro dos capítulos, atrasar o ciclo de produção e causar fitotoxicidade. Entretanto, as plantas não se apresentaram suficientemente baixas e compactas para atender às exigências de qualidade do mercado. Chlormequat (2,0 e 3,0 g L-1) causou fitotoxicidade e daminozide (5,0 g L-1) aumentou o ciclo de produção.

floricultura; daminozide; paclobutrazol; chlormequat; florescimento


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