A técnica da fluorescência amarelo-esverdeada brilhante (BGYF) como método de triagem na avaliação de milho eventualmente contaminado com aflatoxina, utilizada por uma indústria alimentícia do Estado de São Paulo em 61 amostras de milho, foi comparada com a técnica BGYF padronizada, aplicada em laboratório antes e após trituração dos grãos e, também, com a técnica da cromatografia em camada delgada (CCD). Os resultados da indústria geraram menor número de resultados falso-positivos do que a técnica BGYF padronizada. Por outro lado, apenas os resultados da indústria apresentaram amostras falso-negativas, ao contrário da BGYF padronizada, que não as apresentou. Conclui-se que existe uma inadequação do número de pontos fluorescentes adotados como critério de rejeição em ambas as técnicas, devendo-se proceder estudos, com maior número de amostras, para determinar o número adequado de pontos fluorescentes a ser adotado como critério além de outros fatores que possam influenciar a metodologia.
aflatoxina; milho; fluorescência BGY; triagem