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Conservação in vitro de acessos diplóides de bananeira

Foi desenvolvido um protocolo para conservação in vitro de acessos diplóides de bananeira, baseando-se na redução da temperatura da sala de cultivo. Foram utilizadas como matrizes, quatro mudas do tipo chifrinho de 24 genótipos. Após desinfestação, ápices caulinares (0,5 cm diâmetro x 0,5 cm altura) foram introduzidos in vitro e submetidos à multiplicação induzida por benzilaminopurina. Após esta fase, 12 explantes (0,6 cm de diâmetro por 1,2 cm de altura) de cada acesso foram introduzidos em meio de conservação (MS contendo 20 g L-1 de sacarose e 2 g L-1 de Phytagel), sem fitorreguladores, a qual foi realizada sob intensidade luminosa de 2000 lux, fotoperíodo de 16 horas, sob temperaturas de: 17 ± 2°C, 22 ± 2°C ou 26 ± 2°C. O desenvolvimento das plântulas foi analisado durante 450 dias e as plântulas sobreviventes foram aclimatadas em casa-de-vegetação. Não foram observadas diferenças entre os acessos quanto ao seu comportamento in vitro; todos apresentaram potencial para serem conservados por longos períodos. O intervalo entre as transferências deve ser de 180, 360 e 450 dias, sendo que as temperaturas médias devem ser mantidas a 26, 22 e 17°C, respectivamente.

Musa spp.; germoplasma; conservação in vitro


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