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Embalagens plásticas para pêssegos ‘flordaprince’ refrigerados

Plastic packagings for cold stored ‘flordaprince’ peaches

Resumos

Pêssegos cv. Flordaprince foram armazenados a 1 ± 1oC e 85-90% de umidade relativa, em diferentes tipos de embalagens plásticas, por períodos de 14 e 28 dias. Os tratamentos envolveram o uso de filme de PVC, polietileno de alta densidade, polietileno de baixa densidade e o controle (sem embalagem). As frutas desta cultivar puderam ser armazenadas por 14 dias, enquanto que aos 28 dias houve alta incidência de injúria pelo frio ("lanosidade"). O uso das embalagens plásticas reduziu a perda de peso durante o armazenamento refrigerado. O polietileno de baixa densidade manteve mais alta a firmeza de polpa das frutas durante o período de refrigeração.

Prunus persica; PVC; polietileno; injúria


Peaches cv. Flordaprince were stored at 1 ± 1oC and 85-90% relative humidity, in different plastic packings, for periods of 14 and 28 days. The treatments were: PVC film, high density polyethylene, low density polyethylene and the control (without packing). It was verified that fruits of this cultivar supported storage for periods of 14 days, while after 28 days of cold storage there was a high incidence of chilling injury ("woolliness") in fruits. The use of plastic packings reduced the weight loss during cold storage. The low density polyethylene maintained the pulp firmness higher during the refrigeration period.

Prunus persica; PVC; polyethylene; injury


Ricardo Alfredo Kluge1; João Alexio Scarpare Filho1; Angelo Pedro Jacomino1*; Carolina Marques2

1Depto. de Produção Vegetal - ESALQ/USP, C.P. 9 - CEP: 13418-900 - Piracicaba, SP.

2Graduanda em Engenharia Agronômica - ESALQ/USP.

*e-mail: jacomino@carpa.ciagri.usp.br

RESUMO: Pêssegos cv. Flordaprince foram armazenados a 1 ± 1oC e 85-90% de umidade relativa, em diferentes tipos de embalagens plásticas, por períodos de 14 e 28 dias. Os tratamentos envolveram o uso de filme de PVC, polietileno de alta densidade, polietileno de baixa densidade e o controle (sem embalagem). As frutas desta cultivar puderam ser armazenadas por 14 dias, enquanto que aos 28 dias houve alta incidência de injúria pelo frio ("lanosidade"). O uso das embalagens plásticas reduziu a perda de peso durante o armazenamento refrigerado. O polietileno de baixa densidade manteve mais alta a firmeza de polpa das frutas durante o período de refrigeração.

Palavras-chave: Prunus persica, PVC, polietileno, injúria

Plastic packagings for cold stored ‘flordaprince’ peaches

ABSTRACT: Peaches cv. Flordaprince were stored at 1 ± 1oC and 85-90% relative humidity, in different plastic packings, for periods of 14 and 28 days. The treatments were: PVC film, high density polyethylene, low density polyethylene and the control (without packing). It was verified that fruits of this cultivar supported storage for periods of 14 days, while after 28 days of cold storage there was a high incidence of chilling injury ("woolliness") in fruits. The use of plastic packings reduced the weight loss during cold storage. The low density polyethylene maintained the pulp firmness higher during the refrigeration period.

Key words:Prunus persica, PVC, polyethylene, injury

INTRODUÇÃO

O pêssego (Prunus persica Batsch) é uma fruta de curto período de armazenamento, não suportando mais do que três semanas sob baixa temperatura (0 - 1oC). Esta baixa capacidade de armazenamento deve-se ao fato de que as frutas sofrem elevada desidratação e perda acentuada de firmeza de polpa, mesmo sob refrigeração. Além disso, é uma fruta bastante susceptível ao ataque de fungos durante o armazenamento (Kluge et al., 1997).

O armazenamento em baixas temperaturas tem sido considerado como o método mais eficiente para manter as qualidades da maioria dos produtos hortifrutícolas, devido aos seus efeitos na redução da respiração, transpiração, produção de etileno, amadurecimento, senescência e desenvolvimento de podridões (Hardenburg et al., 1986). Em frutas climatéricas, como o pêssego, a redução da temperatura retarda o pico climatérico e a velocidade do amadurecimento (Kader, 1992). Entretanto, em alguns casos, somente a baixa temperatura pode ser insuficiente para retardar as mudanças na qualidade da fruta. Além disso, a baixa temperatura por períodos prolongados pode conduzir ao aparecimento de injúrias fisiológicas (Kluge et al., 1997). O aparecimento de injúrias causadas pelas baixas temperaturas de armazenamento ("chilling") também constitui fator que limita o armazenamento de pêssegos. Os sintomas do "chilling", segundo Lill et al. (1989), surgem após duas ou três semanas de armazenamento em temperatura inferior a 10oC, sendo caracterizados por alterações na textura da polpa ou lanosidade ("wollinness") e pelo escurecimento da polpa ("internal browning").

A atmosfera modificada vem sendo utilizada em várias frutas com o objetivo de manter os atributos de qualidade, minimizar a perda de água, suprimir o desenvolvimento de patógenos e aumentar o período de conservação dos produtos mantidos sob refrigeração (Chitarra & Chitarra, 1990). Para a obtenção de atmosfera modificada pode-se recorrer a diversos métodos, tais como: manter o produto em embalagens de plástico, como filmes de PVC e sacos de polietileno (Tavares et al., 1991; Gorris & Peppelenbos, 1992), utilizar ceras ou similares (Kluge et al., 1998), ou fazer um controle atmosférico do recinto de armazenamento (Kader, 1986). Todos estes métodos reduzem a concentração de O2 disponível ao produto e aumentam a de CO2, diminuindo a sua taxa respiratória e o ritmo de sua senescência (Zagory & Kader, 1988). A magnitude com que os níveis de O2 são diminuídos e os de CO2 aumentados depende do método de obtenção da atmosfera modificada. Quando se utilizam embalagens plásticas, as concentrações de O2 e CO2 modificadas dentro da embalagem dependem das características do material utilizado, e do consumo de O2 e liberação de CO2 por parte do produto embalado. A embalagem plástica adequada é aquela que propicia uma concentração de O2 suficientemente baixa para retardar a respiração, porém mais alta que a concentração crítica que inicia a respiração anaeróbica. Além disso, uma boa embalagem deve impedir o acúmulo excessivo de CO2 que pode provocar danos no produto embalado (Gorris & Peppelenbos, 1992).

A manutenção de alta umidade relativa ao redor da fruta é outra característica desejável na utilização de embalagens plásticas, pois nesta situação o déficit de pressão de vapor é menor, o que diminui a transpiração e, consequentemente, a perda de água por parte da fruta (Geeson, 1989; Gorris & Peppelenbos, 1992).

No Estado de São Paulo, diversas cultivares de pêssegos foram e estão sendo criadas ou introduzidas, atendendo às condições climáticas da região. Isso tem conduzido a uma evolução da persicultura nacional, com ampliação do período de safra e maior interesse na cultura por parte dos produtores (Barbosa et al., 1997). Para estas novas cultivares, entretanto, não se dispõe de resultados referentes à capacidade de armazenamento sob refrigeração.

O objetivo do presente trabalho foi verificar, para a cultivar Flordaprince, a sua capacidade de conservação e resposta a diferentes embalagens plásticas durante o armazenamento refrigerado.

MATERIAL E MÉTODOS

Pêssegos da cultivar Flordaprince foram colhidos no estádio verde-maturo, caracterizado pela mudança da cor "de fundo" de verde intensa para verde-clara. Para o experimento foram selecionados frutas em estádio adequado de maturação, sem danos físicos e com peso de aproximadamente 60 gramas. Em seguida, grupos de oito frutas foram colocados em bandejas plásticas, pesados e submetidos aos tratamentos.

Os seguintes tratamentos foram realizados:

T1 - controle: acondicionamento das frutas em bandejas plástica;

T2 - PVC: acondicionamento em bandejas plástica e cobertura com filme de PVC esticável, marca Pagipack;

T3 - PAD: acondicionamento em bandejas plástica e ensacamento com polietileno de alta densidade (20m de espessura);

T4 - PBD: acondicionamento em bandejas plástica e ensacamento com polietileno de baixa densidade (70m de espessura).

Após aplicação dos tratamentos, as parcelas foram colocadas em câmara frigorífica com temperatura de 1 ± 1oC, 85-90% de umidade relativa e com circulação de ar. As frutas foram armazenadas por períodos de 14 e 28 dias e, após cada período, submetidas à temperatura ambiente (25oC) por 2 dias, para simular o período de transporte e comercialização (comercialização simulada). As embalagens plásticas (filmes de PVC e sacos de polietileno) foram retirados durante este período.

As variáveis determinadas foram: a) perda de peso: expressa em %, utilizando-se as fórmulas: PPA = [(PI - PS)/PI] x 100 e PPCS = [(PS - PCS)/PS] x 100, onde PPA = perda de peso durante o armazenamento; PI = peso inicial da repetição; PS = peso da repetição imediatamente após de cada período de armazenamento; PPCS = perda de peso durante a comercialização simulada; PCS = peso da repetição após 2 dias de comercialização simulada; b) firmeza de polpa, medida com penetrômetro de ponteira com 8mm de diâmetro, expressa em Newtons; c) teor de sólidos solúveis totais (SST), medido por refratometria, expresso em oBrix; d) acidez total titulável (ATT), por titulação com NaOH a 0,1 N até o pH 8,1, expressa em % de ácido cítrico; e) relação SST/ATT; f) incidência de distúrbios fisiológicos causados pelo frio, avaliada após o corte das frutas e verificação de sintomas de "lanosidade" ou de escurecimento interno, expressando-se os resultados em % de frutas afetadas.

O delineamento experimental adotado foi o inteiramente ao acaso em fatorial 4 x 2 (4 tratamentos e 2 tempos de armazenamento). Foram utilizadas quatro repetições de oito frutas. Os resultados foram submetidos à análise de variância (teste F) e comparação de médias pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A perda de peso durante o armazenamento refrigerado foi altamente influenciada pelos tratamentos, conforme mostrado na TABELA 1. Aos 14 dias, a perda de peso do controle foi mais do que dez vezes superior a verificada nos tratamentos com filmes plásticos. Aos 28 dias, a perda de peso do controle duplicou e as frutas apresentavam-se completamente murchas, impróprias para a comercialização. Neste período, também foi observada maior perda de peso nas frutas embaladas com PVC em relação a perda verificada nas frutas embaladas com polietilenos de alta ou baixa densidade. A perda de peso é provocada pelo processo de transpiração, em consequência do déficit de pressão de vapor (DPV) existente entre os tecidos internos das frutas e o ambiente externo (Woods, 1990). O DPV é tanto maior quanto mais alta a temperatura e/ou mais baixa a umidade relativa do ar ambiente. A utilização de embalagem com filmes plásticos, durante o armazenamento refrigerado, promove maior umidade relativa ao redor das frutas, reduzindo o DPV e, consequentemente, a transpiração. Como consequência, as frutas permanecem com maior turgidez e sem sintoma de murchamento. A redução da perda de peso em pêssegos com a utilização de embalagens plásticas também foi observada por Tavares et al. (1991). A menor eficiência do PVC em relação ao polietileno pode ser creditada a sua maior permeabilidade ao vapor de água (Gorris & Peppelenbos, 1992).

Durante o período de comercialização simulada, a perda de peso não se mostrou diferente para os diversos tratamentos, tendo atingido valor próximo a 5%, na média dos tratamentos. Isso ocorreu porque a embalagem plástica foi retirada durante o período de exposição à temperatura ambiente.

A firmeza de polpa foi reduzida de 68,10N, observada na colheita, para 31,89N e para 19,70N, observadas imediatamente aos 14 e 28 dias de armazenamento refrigerado, respectivamente, considerando a média dos tratamentos. Durante a exposição das frutas à temperatura ambiente a firmeza foi drasticamente reduzida, atingindo valores próximo a 6,30 N, em média. Esta redução é explicada pelo processo de amadurecimento que verifica-se no pêssego, onde ocorre a degradação das pectinas e parede celular em decorrência da atividade enzimática (Knee & Bartley , 1981). As frutas submetidas ao PBD apresentaram os maiores valores de firmeza de polpa durante a refrigeração, ao passo que o controle não diferiu do PVC e do PAD (TABELA 2). As diferenças verificadas imediatamente após a retirada das frutas da frigorificação mantiveram-se durante os dois dias à temperatura ambiente, de acordo com a embalagem utilizada. A manutenção da firmeza em valores mais altos causados pelo PBD pode ser explicada pela menor permeabilidade à gases que ocorre em certos tipos de materiais, como o PBD (Gorris & Peppelenbos, 1992). A menor permeabilidade faz com que haja modificação nas concentrações normais de CO2 e O2, o que altera o metabolismo das frutas. Tem sido relatado que o aumento nos níveis de CO2 e/ou diminuição nos níveis de O2 reduzem a síntese e a atividade do etileno, afetando o ritmo de amadurecimento de frutas climatéricas (Kader, 1986). É possível que o uso do PBD tenha provocado uma atmosfera modificada o suficiente para retardar a evolução do amadurecimento, demonstrado pela manutenção da firmeza das frutas em valores mais altos do que as dos outros tratamentos.

O teor de SST aumentou de 7,66oBrix (colheita), para 7,81oBrix (14 dias de armazenamento) e 8,48oBrix (28 dias de armazenamento), considerando a média dos tratamentos. Durante a comercialização simulada, o teor de SST aumentou mais 1oBrix, em média. O incremento no teor de SST é um processo normal no amadurecimento de pêssegos, sendo decorrente dos processos de biossíntese ou degradação de polissacarídeos (Knee & Bartley , 1981). O teor de SST foi maior nas frutas não embaladas em comparação às frutas mantidas nas embalagens plásticas (TABELA 3). Estas diferenças foram mantidas durante a comercialização simulada. O maior teor de SST para o controle pode ser explicado pela maior perda de água das frutas que faz com que os açúcares (principais componentes dos sólidos solúveis) se concentrem na polpa.

A acidez (ATT) não foi afetada pelos tratamentos, tanto após a refrigeração quanto durante a comercialização simulada (TABELA 4). Em comparação ao verificado na colheita (0,89%), o teor de ATT foi reduzido para 0,58% e 0,54%, em média, após 14 e 28 dias de armazenamento, respectivamente. Durante a comercialização simulada os valores de ATT também sofreram redução. O decréscimo na ATT é devido ao metabolismo respiratório que continua ocorrendo após a colheita, fazendo com que vários substratos, dentre eles os ácidos orgânicos, sejam utilizados no ciclo de Krebs como forma de geração de energia para manutenção dos processos vitais das frutas (Chitarra & Chitarra, 1990).

A relação SST/ATT, que na colheita foi de 8,61, aumentou ao longo do armazenamento refrigerado, tendo atingido valores entre 13,59 e 16,71 após 14 dias de conservação, e 13,55 e 17,92, após 28 dias. Durante a comercialização simulada, a relação SST/ATT também sofreu incremento (TABELA 5). Estes incrementos são decorrentes, principalmente, da redução verificada no teor de ATT. Não foi verificada diferença entre os filmes testados, ao passo que, em relação ao controle, o uso dos plásticos mantiveram a relação SST/ATT significativamente mais baixa nos dois períodos estudados.

Na TABELA 6 estão apresentados os resultados do percentual de frutas afetadas pela "lanosidade" ("woolliness"), de acordo com os tratamentos efetuados. Não foi verificada ocorrência de escurecimento da polpa nas frutas desta cultivar.

A "lanosidade" é um distúrbio fisiológico comum em pêssegos sensíveis às injúrias pelo frio (Lill et al., 1989), e decorre da modificação na atividade de enzimas pectinolíticas nas temperaturas baixas, o que torna as frutas secas internamente e com textura pastosa (Ben-Arie & Sonego, 1980; Gatti & Escudero, 1985). Não há relatos do grau de sensibilidade da cultivar Flordaprince a esta desordem e, pelos resultados do presente trabalho, verificou-se que seus frutos são bastante sensíveis ao dano pelo frio. No presente experimento, a "lanosidade" não apareceu imediatamente após a retirada das frutas e sim durante a exposição das mesmas à temperatura ambiente. Isso está de acordo com as observações de Hardenburg et al. (1986), que comentaram que os distúrbios pelo frio não surgem logo após a retirada das frutas do armazenamento refrigerado e sim durante a exposição destas às condições ambientais. A ausência de lanosidade em frutas não embaladas sugere haver alguma influência da perda de água sobre esta desordem.

No presente trabalho ficou demonstrado que, de uma maneira geral, a utilização de filmes plásticos durante a refrigeração de pêssegos ‘Flordaprince’ é eficiente para diminuir a perda de peso da fruta. Além disso, observado-se o comportamento do polietileno de baixa densidade, constata-se que esta embalagem pode reduzir a perda de firmeza de polpa, o que é importante para aumentar a vida útil da fruta após o armazenamento refrigerado. O aparecimento da "lanosidade" aos 28 dias demonstra, entretanto, que a sensibilidade desta cultivar é alta em armazenamento prolongado, mesmo com a utilização da atmosfera modificada. O aparecimento dos danos pelo frio, além de sofrer influência varietal, é afetada pela temperatura e tempo de exposição às baixas temperaturas (Gatti & Escudero, 1985; Chitarra & Chitarra, 1990; Kluge et al., 1997). Com isso, para as condições de conservação utilizadas, não é recomendado o armazenamento de pêssegos ‘Flordaprince’ por 28 dias. A utilização de período intermediário de conservação (21 dias) será objeto de próximo estudo.

CONCLUSÕES

Para pêssegos Flordaprince, armazenados por 14 ou 28 dias a 1 ± 1oC e 85-90% de umidade relativa, as seguintes conclusões podem ser efetuadas:

• O uso de filmes de PVC ou sacos de polietileno reduz a perda de peso durante o armazenamento refrigerado;

• O armazenamento das frutas por 28 dias provoca o aparecimento de "lanosidade" (injúria pelo frio);

• A "lanosidade" não ocorre até os 14 dias de armazenamento, e o polietileno de baixa densidade mantém mais alta a firmeza de polpa das frutas durante este período de refrigeração.

Recebido para publicação em 13.10.98

Aceito para publicação em 25.05.99

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    11 Jan 2000
  • Data do Fascículo
    Out 1999

Histórico

  • Aceito
    25 Maio 1999
  • Recebido
    13 Out 1998
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