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Caracterização mineralógica de um solo altamente intemperizado pelo Método de Rietveld

A caracterização mineralógica por meio da quantificação dos minerais presentes em solos brasileiros por difração de raios X usando o Método de Rietveld é, ainda, pouco comum. Neste trabalho foi realizada a quantificação mineralógica de um Latossolo Vermelho ácrico da região de Ponta Grossa, Paraná, Brasil, utilizando o Método de Rietveld com dados de Difração de Raios X e também verificado se o método foi adequado na quantificação mineral de um solo altamente intemperizado. Os horizontes A, AB e B3 foram separados fisicamente nas frações: argila, silte, areia fina (por meio da Lei de Stokes) e areia grossa (por peneiramento) sem qualquer tratamento químico. As técnicas de Fluorescência de raios X, Espectroscopia de Emissão Atômica com Fonte de Plasma Induzido, Espectroscopia de Infravermelho e Espectroscopia Mössbauer foram utilizadas para auxiliar na identificação e quantificação dos minerais. O Método de Rietveld possibilitou a quantificação dos minerais presentes nas frações argila e silte de todos os horizontes: quartzo, gibbsita, rutílio, hematita, goethita, caulinita e haloisita. Na fração silte os horizontes mais profundos são diferentes do mais superficial devido à presença de grandes quantidades de quartzo. As frações areia fina e grossa são constituídas principalmente de quartzo. Portanto, o Método de Rietveld foi adequado para quantificação dos minerais, principalmente, das frações mais finas (argila e silte).

Latossolo Vermelho ácrico; fração argila; fração silte; quantificação mineralógica; difração de raios X


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