Com o objetivo de avaliar o comportamento das sementes de soja durante a fase inicial do processo de germinação, utilizaram-se sementes de um lote de soja [Glycine max (L.) Merrill], do cultivar IAC-15, que foram submetidas ao envelhecimento artificial, a 41oC, durante 0, 36 e 42 horas, obtendo-se três diferentes níveis de vigor, designados de lotes 1, 2 e 3, respectivamente. As sementes de cada lote foram submetidas ao umedecimento artificial, a 20oC e 100% de umidade relativa do ar, visando a obtenção de três diferentes teores de água (90, 110 e 130 g de água/kg). Para cada lote, foram verificadas as marchas de absorção de água e efetuadas avaliações da ocorrência de danos por embebição. Assim, sementes com 90, 110 e 130 g de água/kg foram embebidas entre camadas de folhas de papel Germitest, umedecidas com soluções de diferentes concentrações de Polietilenoglicol (PEG 6000), que simulavam os potenciais hídricos de -0,04; -0,10; -0,20 e -0,40 MPa. A análise dos dados e a interpretação dos resultados permitiram concluir que a diminuição do potencial hídrico inicial do substrato promove a redução da velocidade de hidratação das sementes; o aumento do teor de água inicial das sementes contribue para a redução da liberação de exsudatos, sob menor disponibilidade hídrica do substrato.
Glycine max; soja; semente; absorção de água; danos por embebição