Acessibilidade / Reportar erro

Tipos polínicos coletados por Nannotrigona testaceicornis e Tetragonisca angustula (Hymenoptera, Apidae, Meliponinae)

Pollen types collected by Nannotrigona testaceicornis and Tetragonisca angustula (Hymenoptera; Apidae; Meliponinae)

Resumos

Os tipos polínicos coletados no mesmo pasto apícola por Nannotrigona testaceicornis e Tetragonisca angustula (Hymenoptera, Apidae, Meliponinae) foram estudados e comparados durante dois meses em Piracicaba-SP, (22o43'S; 47o25'W; altitude: 580m). As massas de pólen foram obtidas através da captura de operárias que retornavam à colônia das 5:00 às 19:00 horas nos meses de outubro e novembro de 1996. Trinta e um tipos polínicos pertencentes a 22 famílias foram identificados, dos quais 22,58% foram coletados exclusivamente por N. testaceicornis, 35,48% por T. angustula e 41,94%, por ambas as espécies. As famílias Fabaceae, Liliaceae, Mimosaceae e Myrtaceae e as espécies Bulbine frutescens, Eucalyptus spp., Leucaena leucocephala e Tipuana tipu foram as mais freqüentes e constantes durante os trabalhos. O índice de similaridade entre as fontes de pólen explorada pelas abelhas foi igual a 0,78.

abelhas sem ferrão; pólen; plantas


Pollen types collected in the same flower field by Nannotrigona testaceicornis and Tetragonisca angustula (Hymenoptera, Apidae, Meliponinae) were studied and compared for two months in Piracicaba, SP, Brazil (22o43'S; 47o25'W; Alt.: 580 m). The pollen loads were obtained by capturing bees returning to the nest from 5 a.m. to 7 p.m., in October and November 1996. Thirty-one pollen types, belonging to 22 families, were identified: 22.58% were collected exclusively by N. testaceicornis, 35.48% by T. angustula and 41.94% by both species. Flowers from the families Fabaceae, Liliaceae, Mimosaceae and Myrtaceae and from the species Bulbine frutescens, Eucalyptus spp., Leucaena leucocephala and Tipuana tipu were the most frequently observed. The similarity index among the explored pollen sources by bees was 0.78.

stingless bees; pollen; plants


Tipos polínicos coletados por Nannotrigona testaceicornis e Tetragonisca angustula (Hymenoptera, Apidae, Meliponinae)

Carlos Alfredo Lopes de Carvalho1*; Luis Carlos Marchini2

1Depto. de Fitotecnia - Escola de Agronomia - UFBA, CEP: 44380-000 - Cruz das Almas, BA.

2Depto. de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola - ESALQ-USP, C.P. 09 - CEP: 13418-900 - Piracicaba, SP.

*e-mail: calfredo@ufba.br

Resumo: Os tipos polínicos coletados no mesmo pasto apícola por Nannotrigona testaceicornis e Tetragonisca angustula (Hymenoptera, Apidae, Meliponinae) foram estudados e comparados durante dois meses em Piracicaba-SP, (22o43'S; 47o25'W; altitude: 580m). As massas de pólen foram obtidas através da captura de operárias que retornavam à colônia das 5:00 às 19:00 horas nos meses de outubro e novembro de 1996. Trinta e um tipos polínicos pertencentes a 22 famílias foram identificados, dos quais 22,58% foram coletados exclusivamente por N. testaceicornis, 35,48% por T. angustula e 41,94%, por ambas as espécies. As famílias Fabaceae, Liliaceae, Mimosaceae e Myrtaceae e as espécies Bulbine frutescens, Eucalyptus spp., Leucaena leucocephala e Tipuana tipu foram as mais freqüentes e constantes durante os trabalhos. O índice de similaridade entre as fontes de pólen explorada pelas abelhas foi igual a 0,78.

Palavras-chave: abelhas sem ferrão, pólen, plantas

Pollen types collected by Nannotrigona testaceicornis and Tetragonisca angustula (Hymenoptera; Apidae; Meliponinae)

ABSTRACT: Pollen types collected in the same flower field by Nannotrigona testaceicornis and Tetragonisca angustula (Hymenoptera, Apidae, Meliponinae) were studied and compared for two months in Piracicaba, SP, Brazil (22o43'S; 47o25'W; Alt.: 580 m). The pollen loads were obtained by capturing bees returning to the nest from 5 a.m. to 7 p.m., in October and November 1996. Thirty-one pollen types, belonging to 22 families, were identified: 22.58% were collected exclusively by N. testaceicornis, 35.48% by T. angustula and 41.94% by both species. Flowers from the families Fabaceae, Liliaceae, Mimosaceae and Myrtaceae and from the species Bulbine frutescens, Eucalyptus spp., Leucaena leucocephala and Tipuana tipu were the most frequently observed. The similarity index among the explored pollen sources by bees was 0.78.

Key words: stingless bees, pollen, plants

INTRODUÇÃO

A importância das abelhas sociais nas comunidades vegetais tem sido relatada por diversos autores como agentes polinizadores e visitantes florais de diferentes espécies de plantas (Heithaus, 1979; Guibu et al., 1988; Free, 1993).

As abelhas da subfamília Meliponinae, comumente associadas às comunidades vegetais tropicais, apresentam comportamento forrageador relacionado com a produtividade das fontes de recursos, necessidades das colônias e com os competidores (Roubik, 1981).

O conhecimento das plantas fornecedoras de recursos tróficos é um passo importante para estudos que visam a preservação das abelhas em ecossistemas naturais, agrícolas e urbanos. Assim, este trabalho teve por objetivo conhecer as fontes de pólen utilizadas por Nannotrigona testaceicornis e Tetragonisca angustula, fornecendo informações sobre as preferências florais dessas espécies em área sob influência antrópica.

MATERIAL E MÉTODOS

A pesquisa foi desenvolvida no Campus "Luiz de Queiroz" (ESALQ-USP) em Piracicaba/SP, Brasil (22o43'S; 47o25'W; Alt.: 580 metros) nos meses de outubro e novembro de 1996.

Uma colônia natural de N. testaceicornis e outra de T. angustula localizadas em fenda de concreto ao nível do solo e distanciada uma da outra por três metros foram utilizadas para as coletas das operárias que retornavam ao ninho. As coletas foram efetuadas semanalmente, de hora em hora, entre às 5:00 e 19:00 horas, sendo que foi estabelecido um tempo máximo de 10 minutos por hora para a coleta efetiva das abelhas ou a captura de 10 indivíduos no mesmo intervalo para cada colônia.

As abelhas coletadas foram examinadas no Laboratório de Apicultura para a retirada das massas de pólen encontradas nas pernas coletoras, as quais foram desestruturadas com pequenos cubos de gelatina glicerinada presos à ponta de um estilete e depositadas em duas lâminas de microscópio. Após a colocação das lamínulas sobre o cubo de gelatina, as lâminas foram rapidamente aquecidas e etiquetadas.

Através de microscópio óptico, com aumentos entre 400 e 1000 vezes, realizou-se a inspeção das lâminas, identificando os tipos polínicos através da comparação com o laminário de referência formado a partir das plantas que se encontravam em floração no raio de aproximadamente 500 metros das colônias.

A freqüência de utilização das espécies vegetais pelas abelhas foi representada pelas freqüências dos tipos polínicos, calculada através da contagem consecutiva de 200 grãos de pólen em cada lâmina, montadas com as amostras obtidas nos diferentes horários e dias de coleta (Ranta & Lundberg, 1981; Camillo & Garófalo, 1989). Foi utilizada a fórmula: F = (nij ÷ Nj) x 100, onde n é o número de grãos de pólen do tipo i no dia j e N é o somatório do número total de grãos de pólen dos diferentes tipos polínicos no dia j.

A constância foi calculada por meio da porcentagem de ocorrência dos tipos polínicos através da fórmula: C = (pi÷ N) x 100, onde p é o número de coletas contendo o tipo polínico i e N é o número total de coletas efetuadas.

A similaridade entre as fontes de pólen exploradas pelas duas espécies de abelhas foi calculada através do índice de Morisita-Horn conforme Magurran (1988).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Quarenta e sete espécies de plantas foram observadas em floração no raio de 500 metros das colônias, sendo que 31 tipos polínicos pertencentes a 22 famílias constituídas por espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas foram identificados nas amostras de pólen coletadas pelas abelhas. Dos tipos polínicos coletados, 18 espécies não foram observadas em floração no raio pré estabelecido, sugerindo que as abelhas possam forragear à distâncias maiores que 500 m.

Wille (1983), baseando-se no tamanho das abelhas, considerou um raio de aproximadamente 300 a 600 metros para espécies do porte de N. testaceicornis e T. angustula.

Entre os tipos coletados 22,58% foram exclusivos de N. testaceicornis, 35,48% de T. angustula e 41,94% de ambas as espécies (Figura 1). O índice de similaridade de Morisita-Horn para ambas as espécies foi elevado (CM-H = 0,78).

Figura 1
- Fontes de pólen utilizadas por Nannotrigona testaceicornis e Tetragonisca angustula no "Campus" da ESALQ-USP em Piracicaba-SP:outubro a novembro de 1996.

As fontes de pólen mais freqüentes e constantes para essas abelhas foram Bulbine frutescens, Eucalyptus spp., Leucaena leucocephala e Tipuana tipu, as quais apresentaram floração abundante em quase todo o período de estudo (TABELA 1).

Os principais tipos encontrados nas massas de pólen transportadas por N. testaceicornis foram B. frutescens (22,40% de freqüência e 71,43% de constância), L. leucocephala (19,46% e 85,71%), Eucalyptus sp.1 (15,59% e 42,86%), Eucalyptus sp.2 (13,26% e 57,14%) e T. tipu (11,79% e 42,86%).

Nas cargas de pólen de T. angustula, os tipos polínicos de B. frutescens (30,82% de freqüência e 85,71% de constância), T. tipu (28,67% e 71,43%) e L. leucocephala (24,78% e 85,71%), também foram os mais importantes. Além dessas fontes, observou-se uma constância de ocorrência elevada do Tipo Anacardiaceae sp.2 (42,86%) e Tipo Caesalpiniaceae sp.2 (42,86%).

Entre as famílias de plantas, Fabaceae, Liliaceae, Mimosaceae e Myrtaceae foram as mais freqüentes para N. testaceicornis, enquanto que Myrtaceae foi a mais constante, ocorrendo em todos os dias de coletas. T. angustula foi mais freqüente em Fabaceae, Liliaceae e Mimosaceae, sendo mais constante na primeira (TABELA 2). Caesalpiniaceae e Fabaceae apresentaram o maior número de espécies, seguidas por Anacardiaceae, Euphorbiaceae, Mimosaceae e Myrtaceae.

A diversidade de plantas é um dos fatores que favorecem a manutenção de comunidades de abelhas em áreas urbanizadas como parques e jardins (Taura & Laroca, 1991).

Imperatriz-Fonseca et al. (1984), estudando o hábito de coleta de T. angustula no "Campus" da USP em São Paulo-SP durante o período de um ano, observaram que esta abelha visitou 180 espécies de plantas pertencentes a 45 famílias, sendo encontrados 140 tipos polínicos nas amostras de pólen e 158 nas de mel. Entre as famílias botânicas que se destacaram em porcentagem de ocorrência estavam: Euphorbiaceae, Moraceae, Leguminosae, Myrtaceae.

T. angustula é considerada uma espécie generalista por visitar diversas fontes de recursos tróficos (Cortopassi-Laurino, 1982), embora algumas famílias botânicas podem se destacar na sua dieta, como a Euphorbiaceae (Knoll, 1990). Contudo, representantes de diversas famílias podem ser visitados para coleta de alimentos como Anacardiaceae, Caesalpiniaceae, Oxalydaceae, Rutaceae e Sapotaceae (Carvalho et al., 1995).

N. testaceicornis foi observada coletando pólen e néctar em flores de Convovulaceae, Mimosaceae e Rubiaceae (Viana, 1992). Essa abelha apresentou similaridade entre as fontes utilizadas para coleta de alimento com Plebeia spp., visitando principalmente espécies de Anacardiaceae, Asteraceae e Labiatae (Knoll, 1990).

As variações no número de tipos polínicos, suas freqüências e constância nas amostras retiradas da massa de pólen coletado por N. testaceicornis e T. angustula podem estar relacionadas com as alterações na produção de pólen e néctar pela planta em função das interações com fatores climáticos, além das diferenças de estratégias de coleta e preferências florais específicas de cada espécie.

Em algumas situações, as abelhas podem buscar outras fontes de recurso ou utilizar horários diferentes de coleta para evitar a competição com outras espécies. A competição inter e intra específica assim como as flutuações ambientais aumentam a eficiência de exploração e ampliam a gama de recursos utilizados (Cortopassi-Laurino, 1982; Imperatriz-Fonseca et al., 1984).

Diversas espécies vegetais possuem arranjos florais cujos recursos alimentares estão bem protegidos, exigindo força e habilidade do visitante de flor (Faegri & Van der Pijl, 1976; Barth, 1991). Assim, algumas espécies de abelhas utilizam uma forma indireta de coleta como cortes nas anteras ou na base da corola, ou ainda, a coleta do pólen que ficou aderido nas partes externas das estruturas florais devido a manipulação de abelhas mais robustas e com habilidades de coleta dos recursos fornecidos nesses tipos de flores (Laroca, 1970; Renner, 1983).

Nas espécies de Caesalpiniaceae e Fabaceae possivelmente a coleta foi de forma ilegítima, uma vez que as abelhas estudadas não possuem porte e força suficientes para manipular as estruturas florais. A floração abundante dessas plantas e a diversidade de espécies de Apoidea que visitaram as flores podem ter contribuído para aumentar a quantidade de pólen disponível, facilitando a sua coleta por N. testaceicornis e T. angustula.

Semelhantemente, em B. suaveolens foi observado a coleta de pólen por N. testaceicornis após a visita de indivíduos de A. mellifera; nesse caso, o pólen coletado estava solto na parte interna da corola dessa Solanaceae.

O número de tipos polínicos coletados por hora variou para cada intervalo e entre as espécies de abelhas. Os valores mais elevados foram encontrados nos intervalos das 9:01 às 10:00 horas para N. testaceicornis e 8:01 às 9:00 horas para T. angustula. Nos intervalos das 5:00 às 7:00 e 18:01 às 19:00 horas não foram obtidas amostras de pólen para ambas as espécies.

Os meliponíneos de um modo geral, e em especial os de pequeno porte, normalmente começam suas atividades mais tarde e retornam mais cedo (Nogueira-Neto, 1970). A temperatura, luminosidade e umidade relativa são fatores que influenciam na atividade externa de T. angustula (Iwama, 1977).

N. testaceicornis e T. angustula se comportaram de forma semelhante quanto ao início e término das atividades de coleta de pólen. Observou-se correlação positiva com a temperatura (Coeficiente de Correlação: rNT = 0,31 e rTA = 0,52, respectivamente) e negativa com a umidade (rNT = -0,32; rTA = -0,52) e precipitação pluviométrica (rNT = -0,45; rTA = -0,58).

As espécies consideradas apresentaram hábito generalista de coleta de pólen visitando diversas espécies botânicas comumente encontradas em parques, jardins, fragmentos de mata e ervas associadas às culturas. Essas plantas, assim como outras utilizadas ao longo do ano, devem ser mantidas ou cultivadas em áreas que tem por objetivo a preservação dessas espécies ou que se deseja incrementar a meliponicultura.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem a colaboração da Dra. Ortrud Monika Barth do Instituto de Biologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro pela identificação de alguns tipos polínicos e do Profo Dr. Vinícius Castro Souza do Depto. de Ciências Biológicas da ESALQ-USP pela identificação da maioria das espécies vegetais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARTH, F.G. Insects and flowers: the biology of a partnersthip. Princeton: University Press, 1991. 408p.

CAMILLO, E.; GARÓFALO, C.A. Analysis of the niche of two sympatric species of Bombus (Hymenoptera, Apidae) in southeastern Brazil. Journal of Tropical Ecology, v.5, p.81-92, 1989.

CARVALHO, C.A.L. de; MARQUES, O.M.; SAMPAIO, H.S. de V. Abelhas (Hymenoptera, Apoidea) em Cruz das Almas-Bahia: 1. espécies coletadas em fruteiras. Insecta, v.4, n.1, p.11-17, 1995.

CORTOPASSI-LAURINO, M. Divisão de recursos tróficos entre abelhas sociais principalmente em Apis mellifera Linné e Trigona (Trigona) spinipes Fabricius (Apidae, Hymenoptera). São Paulo: 1982. 180p. Tese (Doutorado) - Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo.

FAEGRI, K.; VAN DER PIJL, L. The principles of pollination ecology. 2.ed. Oxford: Pergamon Press, 1976. 291p.

FREE, J.B. Insect pollination of crops. 2.ed. London: Academic Press, 1993. 684p.

GUIBU, L.S.; RAMALHO, M.; KLEINERT-GIOVANNINI, A.; IMPERATRIZ-FONSECA, V.L. Exploração dos recursos florais por colônias de Melipona quadrifasciata (Apidae, Meliponinae). Revista Brasileira de Biologia, v.48, n.2, p.299-305, 1988.

HEITHAUS, E.R. Flower visitation records and resource overlap of bees and wasps in northwest Costa Rica. Brenesia, v.16, p.9-52, 1979.

IMPERATRIZ-FONSECA, V.L.; KLEINERT-GIOVANNINI, A.; CORTOPASSI-LAURINO, M.; RAMALHO, M. Hábitos de coleta de Tetragonisca angustula angustula Latreille (Hymenoptera, Apidae, Meliponinae). Boletim de Zoologia da Universidade de São Paulo, v.8, p.115-131, 1984.

IWAMA, S. A influência de fatores climáticos na atividade externa de Tetragonisca angustula (Apidae, Meliponinae). Boletim de Zoologia da Universidade de São Paulo, v.2, p.189-201, 1977.

KNOLL, F. do R.N. Abundância relativa, sazonalidade e preferências florais de Apidae (Hymenoptera) em uma área urbana (23o 33'S; 46o 43'W). São Paulo, 1990. 127p. Tese (Doutorado) - Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo.

LAROCA, S. Contribuição para o conhecimento das relações entre abelhas e flores: coleta de pólen das anteras tubulares de certas Melastomataceae. Revista Floresta, v.2, p.69-74, 1970.

MAGURRAN, A.E. Ecological diversity and its measurement. Princeton: Princeton University Press, 1988.179p.

NOGUEIRA-NETO, P. A criação de abelhas indígenas sem ferrão. 2.ed. São Paulo: Chácaras e Quintais, 1970. 365p.

RANTA, E.; LUNDBERG, H. Food niche analyses of bumble-bees: a comparison of three data collecting methods. Oikos, v.36, p.12-16, 1981.

RENNER, S. the widespread occurrence of anther destruction by Trigona bees in Melastomataceae. Biotropica, v.15, n.4, p.251-256, 1983.

ROUBIK, D.W. Comparative foraging behavior of Apis mellifera and Trigona corvina (Hymenoptera: Apidae) on Baltimora recta (Compositae). Revista de Biologia Tropical, v.29, n.2, p.177-183, 1981.

TAURA, H.M.; LAROCA, S. Abelhas altamente sociais (Apidae) de uma área restrita em Curitiba (Brasil): distribuição dos ninhos e abundância relativa. Acta Biológica Paranaense, v.20, n.1-4, p.85-101, 1991.

VIANA, B.F. Estudo da composição da fauna de Apidae e da flora apícola da Chapada Diamantina, Lençóis - Bahia (12o 34' S / 41o 23' W). São Paulo, 1992. 140p. Dissertação (Mestrado) - Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo.

WILLE, A. Biology of stingless bees. Annual Review of Entomology, v.28, p.41-64, 1983.

Recebido para publicação em 29.07.98

Aceito para publicação em 18.11.98

  • BARTH, F.G. Insects and flowers: the biology of a partnersthip. Princeton: University Press, 1991. 408p.
  • CAMILLO, E.; GARÓFALO, C.A. Analysis of the niche of two sympatric species of Bombus (Hymenoptera, Apidae) in southeastern Brazil. Journal of Tropical Ecology, v.5, p.81-92, 1989.
  • CARVALHO, C.A.L. de; MARQUES, O.M.; SAMPAIO, H.S. de V. Abelhas (Hymenoptera, Apoidea) em Cruz das Almas-Bahia: 1. espécies coletadas em fruteiras. Insecta, v.4, n.1, p.11-17, 1995.
  • CORTOPASSI-LAURINO, M. Divisăo de recursos tróficos entre abelhas sociais principalmente em Apis mellifera Linné e Trigona (Trigona) spinipes Fabricius (Apidae, Hymenoptera). Săo Paulo: 1982. 180p. Tese (Doutorado) - Instituto de Biocięncias, Universidade de Săo Paulo.
  • FAEGRI, K.; VAN DER PIJL, L. The principles of pollination ecology 2.ed. Oxford: Pergamon Press, 1976. 291p.
  • FREE, J.B. Insect pollination of crops 2.ed. London: Academic Press, 1993. 684p.
  • GUIBU, L.S.; RAMALHO, M.; KLEINERT-GIOVANNINI, A.; IMPERATRIZ-FONSECA, V.L. Exploraçăo dos recursos florais por colônias de Melipona quadrifasciata (Apidae, Meliponinae). Revista Brasileira de Biologia, v.48, n.2, p.299-305, 1988.
  • HEITHAUS, E.R. Flower visitation records and resource overlap of bees and wasps in northwest Costa Rica. Brenesia, v.16, p.9-52, 1979.
  • IMPERATRIZ-FONSECA, V.L.; KLEINERT-GIOVANNINI, A.; CORTOPASSI-LAURINO, M.; RAMALHO, M. Hábitos de coleta de Tetragonisca angustula angustula Latreille (Hymenoptera, Apidae, Meliponinae). Boletim de Zoologia da Universidade de Săo Paulo, v.8, p.115-131, 1984.
  • IWAMA, S. A influęncia de fatores climáticos na atividade externa de Tetragonisca angustula (Apidae, Meliponinae). Boletim de Zoologia da Universidade de Săo Paulo, v.2, p.189-201, 1977.
  • KNOLL, F. do R.N. Abundância relativa, sazonalidade e preferęncias florais de Apidae (Hymenoptera) em uma área urbana (23o 33'S; 46o 43'W). Săo Paulo, 1990. 127p. Tese (Doutorado) - Instituto de Biocięncias, Universidade de Săo Paulo.
  • LAROCA, S. Contribuiçăo para o conhecimento das relaçőes entre abelhas e flores: coleta de pólen das anteras tubulares de certas Melastomataceae. Revista Floresta, v.2, p.69-74, 1970.
  • MAGURRAN, A.E. Ecological diversity and its measurement. Princeton: Princeton University Press, 1988.179p.
  • NOGUEIRA-NETO, P. A criaçăo de abelhas indígenas sem ferrăo 2.ed. Săo Paulo: Chácaras e Quintais, 1970. 365p.
  • RANTA, E.; LUNDBERG, H. Food niche analyses of bumble-bees: a comparison of three data collecting methods. Oikos, v.36, p.12-16, 1981.
  • ROUBIK, D.W. Comparative foraging behavior of Apis mellifera and Trigona corvina (Hymenoptera: Apidae) on Baltimora recta (Compositae). Revista de Biologia Tropical, v.29, n.2, p.177-183, 1981.
  • TAURA, H.M.; LAROCA, S. Abelhas altamente sociais (Apidae) de uma área restrita em Curitiba (Brasil): distribuiçăo dos ninhos e abundância relativa. Acta Biológica Paranaense, v.20, n.1-4, p.85-101, 1991.
  • VIANA, B.F. Estudo da composiçăo da fauna de Apidae e da flora apícola da Chapada Diamantina, Lençóis - Bahia (12o 34' S / 41o 23' W). Săo Paulo, 1992. 140p. Dissertaçăo (Mestrado) - Instituto de Biocięncias, Universidade de Săo Paulo.
  • WILLE, A. Biology of stingless bees. Annual Review of Entomology, v.28, p.41-64, 1983.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    17 Set 1999
  • Data do Fascículo
    Jul 1999

Histórico

  • Aceito
    18 Nov 1998
  • Recebido
    29 Jul 1998
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" USP/ESALQ - Scientia Agricola, Av. Pádua Dias, 11, 13418-900 Piracicaba SP Brazil, Phone: +55 19 3429-4401 / 3429-4486 - Piracicaba - SP - Brazil
E-mail: scientia@usp.br