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Métodos de verificação de igualdade de parâmetros em modelos de regressão não-linear

Em experimentos biológicos, em que curvas assintóticas de crescimento são ajustadas a resultados amostrais, o padrão de crescimento pode ser afetado por tratamentos aplicados ao material experimental. Nesses casos há interesse em comparar as diferentes funções de crescimento, com o objetivo de diferenciar os tratamentos. Compararam-se três métodos de verificação de igualdade de parâmetros em modelos de regressão não-linear: (i) desenvolvido por Carvalho em 1996, o qual realiza análises de variância com estimativas dos parâmetros resultantes de ajustamentos do modelo em cada unidade experimental; (ii) sugerido por Regazzi em 2003, utilizando o método da razão da máxima verossimilhança; e (iii) construindo uma variância conjunta a partir das variâncias individuais das estimativas dos parâmetros obtidas nos ajustamentos do modelo. Os testes F e Tukey foram empregados quando foi possível considerar os estimadores dos parâmetros com propriedades próximas às dos estimadores de modelos lineares, isto é, não-tendenciosidade, distribuição normal e variância mínima. Os dois primeiros métodos apresentaram resultados semelhantes quanto à discriminação dos tratamentos; o terceiro método diferiu dos anteriores, mas tem a vantagem de apresentar simplicidade nos cálculos, além de utilizar toda a informação contida nos dados originais.

modelo logístico; comparação de tratamentos


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