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CAMPOS, MUNDOS E FIGURAÇÕES: USANDO ELIAS PARA REVISITAR O IMAGINÁRIO CONCEITUAL DE PROFUNDIDADE E A CRÍTICA EMANCIPATÓRIA

Resumo

Este estudo explora o significado do imaginário conceitual, particularmente a ideia de “profundidade” e sua relação com os ideais de crítica, ação emancipatória e os conceitos de estrutura e ação social. Examinamos como o imaginário da profundidade é evocado pela crítica de sociólogos conhecidos por ontologias sociais “planas”. A partir de uma triangulação comparativa ente o “campo” de Pierre Bourdieu, o “mundo” de Howard Becker e a “figuração” de Norbert Elias, argumentamos que não apenas a acusação de “planicidade” é injustificada no caso das ontologias de Becker e Elias, mas os axiomas sobre os quais ela se assenta são estáticos, substancialistas e mecanicistas. Baseados no trabalho de Elias, consideramos os méritos de um imaginário conceitual mais dinâmico, refletindo sobre suas implicações para a forma como podemos revisitar a “política” da sociologia figurativa e os entendimentos da crítica emancipatória.

Palavras-chave:
imaginário conceitual; profundidade; sociologia figurativa; crítica emancipatória

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