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ÁREA DA SAÚDE COLETIVA: EPIDEMIOLOGIA
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| Pinto TP, Teixeira FB, Barros CRS, et al. Cad. Saúde Pública. 2017. |
Silicone líquido industrial para transformar o corpo: prevalência e fatores associados ao seu uso entre travestis e mulheres transexuais em São Paulo, Brasil. |
Estudo Transversal/576 travestis e mulheres transexuais. |
Processo Transexualizador para acesso a práticas de modificações corporais/ uso de Silicone Líquido Industrial (SLI). |
Presença de obstáculos estruturais no acesso e oferta de procedimentos no SUS; idade mínima para uso de silicone industrial e para o processo transexualizador. |
| Brignol S, Dourado I, Amorim LD, et al. Cad. Saúde Pública. 2014. |
Vulnerabilidade no contexto da infecção por HIV e sífilis numa população de Homens que fazem Sexo com Homens (HSH) no Município de Salvador, Bahia, Brasil. |
Estudo transversal, técnica de recrutamento RDS/383 HSH. |
A vulnerabilidade social, individual e programática dos HSH, no contexto do HIV/DSTs. |
Redução da vulnerabilidade e do estigma de populações e indivíduos frente ao HIV/AIDS e DSTs; acesso oportuno aos serviços e informações de saúde sobre risco de infecção, diagnóstico e tratamento do HIV/DST. |
| Magno L, Dourado I, Silva LA, et al. Rev Saude Publica. 2017. |
Fatores associados à discriminação autorreferida contra homens que fazem sexo com homens no Brasil. |
Estudo transversal/3.859 HSH. |
A vertente das barreiras ao acesso dos serviços de saúde, a busca pela realização teste anti HIV, discriminação pelo genero e identidade sexual. |
Discriminação potencial dos serviços sobre o aconselhamento para DSTs frente à orientação sexual de HSH. |
| Albuquerque GA, Parente JS, Belém JM, et al. Rev. Saúde em Debate. 2016. |
Violência psicológica em lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no interior do Ceará, Brasil. |
Estudo transversal/316 LGBTT. |
Combate à violência psicológica/verbal contra a população LGBTT. |
Combater o preconceito, a hostilidade, a naturalização dos atos de violência, omissão social permissiva direcionados a LGBTT. |
| Rocha RMG, Pereira DL, Dias TM. Rev. Saúde e Sociedade. 2013. |
O contexto do uso de drogas entre travestis profissionais do sexo. |
Estudo descritivo/ 59 travestis profissionais do sexo (prontuários). |
Uso de drogas nos espaços de prostituição potencializa a vulnerabilidade no contexto de vida e trabalho das travestis. |
Combater o preconceito e discriminação; Fortalecer a rede de proteção as travestis profissionais do sexo e a e a necessidade de desenvolver estratégias e ações para redução de danos. |
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ÁREA DA SAÚDE COLETIVA: CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
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| Almeida. Physis: Rev. Saúde Coletiva. 2009. |
Argumentos em torno da possibilidade de infecção por DST e Aids entre mulheres que se autodefinem como lésbicas. |
Estudo qualitativo/ 10 mulheres lésbicas e ginecologistas. |
Vulnerabilidade individual, programática e social da população lésbica; invisibilidade das questões relacionadas a orientação sexual, para infecção pelo HIV/DST; movimento social na articulação e efetivação de ações voltadas a população lésbica. |
Superar práticas preconceituosas a população lésbica nos serviços de saúde;
Promover mudanças na formação dos profissionais de saúde para lidar com as questões relacionadas a pluralidade de gênero e orientação sexual;
Ampliação de ações de divulgação de informações junto ao coletivo lésbico referentes a práticas sexuais;
Mudança na cultura sexual das mulheres lésbicas. |
| Motta JIJ. Rev. Saúde em Debate. 2016. |
Sexualidades e políticas públicas: uma abordagem queer para tempos de crise democrática. |
Ensaio Teórico/LGBT |
Categorias poder, resistência e transgressão à luz da teoria queer, no contexto da Política Nacional de Saúde Integral LGBT. |
Efetivar o princípio da integralidade do cuidado frente a um modelo de assistência assentado na heteronormatividade e no padrão heterossexual compulsório;
Efetivar o controle social da população LGBT nos espaços de produção das políticas relacionadas a diversidade de gênero e orientação sexual. |
| Angonese M, Lago MCS. Rev. Saúde e sociedade. 2017. |
Direitos e saúde reprodutiva para a população de travestis e transexuais: abjeção e esterilidade simbólica. |
Estudo etnográfico/ 4 travestis e transexuais. |
Invisibilidade dos direitos sexuais e reprodutivos para travestis e transexuais ante ao modelo heterocisnormativo como uma barreira para a saúde sexual e reprodutiva. |
Promover mudanças na formação dos profissionais de saúde preparando-os para atuar frente a diversidade de gênero e orientação sexual;
Adequar os serviços de saúde para o atendimento à população trans;
Desconstruir a noção heterocisnormativa que tem orientado os serviços e profissionais de saúde no atendimento a travestis e transexuais. |
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ÁREA DA SAÚDE COLETIVA: POLÍTICAS, GESTÃO, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
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| Barbosa RM, Facchini R. Cad. Saúde Pública. 2009. |
Acesso a cuidados relativos à saúde sexual entre mulheres que fazem sexo com mulheres em São Paulo, Brasil. |
Estudo qualitativo / 30 mulheres que fazem sexo com mulheres. |
Convenções sociais e de gênero para o acesso a cuidados ginecológicos não associados a heterossexualidade ou a maternidade. |
Qualificar os profissionais de saúde para o atendimento às necessidades de saúde dessa população;
A menor procura de mulheres que fazem sexo com mulheres em decorrência da discriminação;
Dificuldade das mulheres em revelar a orientação sexual |
| Redoschi BRL, Zucchi EM, Barros CRS, et al. Cad. Saúde Pública. 2017. |
Uso rotineiro do teste anti-HIV entre homens que fazem sexo com homens: do risco à prevenção. |
Revisão narrativa da literatura/ HSH. |
Estratégias programáticas para enfrentamento do HIV/AIDS previstas na Meta 90-90-90, proposta pelo UNAIDS para erradicar a epidemia até 2030. |
Ampliar o teste anti-HIV como uma estratégia preventiva pelos atores envolvidos na produção das políticas públicas |
| Sousa D, Iriart J. Cad. Saúde Pública. 2018. |
'Viver dignamente': necessidades e demandas de saúde de homens trans em Salvador, Bahia, Brasil. |
Estudo qualitativo/ 10 homens trans. |
Despatologização, a modificação corporal e os atendimentos ambulatoriais e reconhecimento das necessidades e demandas de saúde dos homens trans. |
Ausência de pesquisas e indicadores epidemiológicos que expressem quadros de saúde dos homens trans;
Presença de transfobia nos serviços de saúde;
Ausência do processo transexualizador e mercantilização das demandas de saúde quanto as modificações corporais |
| Silva CG, Paiva V, Parker R. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 2013. |
Juventude religiosa e homossexualidade: desafios para a promoção da saúde e de direitos sexuais. |
Estudo qualitativo/ 18 jovens religiosos de 15 a 25 anos . |
Concepções de jovens religiosos sobre homossexualidade relevantes para informar políticas públicas para promoção da saúde sexual na cultura dominada pela tradição judaico-cristã. |
Ampliação do diálogo dos formuladores de políticas públicas de saúde com os jovens religiosos e as autoridades religiosas estabelecendo a distinção entre dogma e religiosidade; |
| Taquette SR, Rodrigues AO. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 2015. |
Experiências homossexuais de adolescentes: considerações para o atendimento em saúde. |
Estudo qualitativo/ 14 adolescentes de 12 a 19 anos com experiência homossexual. |
Significados das práticas homoafetivas de adolescentes em contextos de vulnerabilidade. |
Considerar a orientação sexual dos adolescentes nos serviços de saúde. |
| Rocon PC, Sodré F, Zamboni J, et al. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 2018. |
O que esperam pessoas trans do Sistema Único de Saúde? |
Estudo qualitativo/15 pessoas trans |
Garantia de acesso e da promoção de ações para cuidado integral a pessoas trans no SUS. |
Necessidade de formação continuada para trabalhadores da saúde para reverter a realidade de desrespeito do nome social;
Universalizar a hormonioterapia, o implante de silicone e o atendimento multiprofissional;
Obrigatoriedade do diagnóstico mediador do acesso aos serviços transgenitalizadores. |
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ÁREA DA SAÚDE COLETIVA: POLÍTICAS, GESTÃO, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
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| Valadão RC, Gomes R. Physis: Rev. Saúde Coletiva. 2011. |
A homossexualidade feminina no campo da saúde: da invisibilidade à violência. |
Estudo qualitativo/ Mulheres lésbicas e bissexuais. |
Crítica aos modelos biomédicos e heteronormativos que provocam a invisibilidade, discriminação e preconceito da homossexualidade/lesbiandade na política integral de saúde da mulher. |
Combater o preconceito, discriminação e invisibilidade acerca da lesbiandade.
Necessidade de formação continuada para trabalhadores da saúde para adoção de boas práticas em saúde voltadas para a diversidade da sexualidade e identidade de gênero. |
| Lionço T. Physis: Rev. Saúde Coletiva. 2009. |
Atenção integral à saúde e diversidade sexual no Processo Transexualizador do SUS: avanços, impasses, desafios. |
Ensaio teórico/ Travestis e transexuais. |
Ambivalência na construção da norma técnica do PrTr no SUS, discutindo a judicialização para regulamentação e financiamento dos procedimentos médico-cirúrgicos. |
Obrigatoriedade da condição diagnóstica (transexualismo) para acesso ao PrTr;
Democratizar os direitos sexuais, numa perspectiva de diversidade sexual. |
| Silva LKM, Silva ALMA, Coelho AA, et al. Physis: Rev. Saúde Coletiva. 2017. |
Uso do nome social no Sistema Único de Saúde: elementos para o debate sobre a assistência prestada a travestis e transexuais. |
Ensaio teórico- reflexivo/ Travestis e transexuais. |
Utilização do nome social como condição fundamental para promover o acesso e acolhimento de travestis e transexuais nos serviços de saúde. |
Preconceito e discriminação nos serviços de saúde;
Capacitar os profissionais de saúde para lidar coma as questões relacionadas a identidade sexual e de gênero. |
| Ferreira BO, Nascimento EF, Pedrosa JIS, et al. Physis: Rev. Saúde Coletiva. 2017. |
Vivências de travestis no acesso ao SUS. |
Estudo qualitativo/ 6 travestis. |
Discute o acesso de Travestis de Teresina - PI, ao SUS, destacando as fragilidades do atendimento, da importância da capacitação profissional e da criação de centros de referência para atendimento a essa população. |
Discriminação e preconceito nos serviços públicos de saúde;
Proporcionar acolhimento humanizado;
Ampliar o acesso aos serviços de saúde reduzindo a procura por serviços precários e clandestinos tanto para a modificação corporal quanto para os cuidados em saúde. |
| Ramos S, Carrara S. Physis: Rev. Saúde Coletiva. 2006. |
A Constituição da Problemática da Violência contra Homossexuais: a Articulação entre Ativismo e Academia na Elaboração de Políticas Públicas. |
Ensaio teórico/ População LGBT. |
Discute as diferentes formas de violência sofridas pela população LGBT. |
Necessidade de criação de dispositivos e articulações em diferentes setores capazes de atuar nas diferentes formas de violência. |
| Zago LF, Santos LHS. Physis: Rev. Saúde Coletiva. 2013. |
Os limites do conceito de empoderamento na prevenção ao HIV/Aids entre jovens gays e bissexuais no Brasil |
Pesquisa qualitativa/ Jovens gays e bissexuais |
Emprego da metodologia do empoderamento como conceito-estratégia em uma política de prevenção ao HIV/Aids. |
Adaptar o conceito de empoderamento proposto para atender as dimensões sociais e políticas em que se encontram inserida a população de jovens gays e bissexuais |
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ÁREA DA SAÚDE COLETIVA: POLÍTICAS, GESTÃO, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
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| FREIRE et al. Rev. Saúde em Debate. 2013. |
A clínica em movimento na saúde de TTTS: caminho para materialização do SUS entre travestis, transsexuais e transgêneros. |
Ensaio teórico/ travestis, trangêneros e transexuais. |
Apresenta o modelo de atenção peripatético como uma estratégia de promoção do acesso dessas populações aos serviços de saúde. |
Necessidade de ações específicas voltadas a população em questão dentro e fora das unidades. |
| Albuquerque GA, Garcia CL, Alves MJH, et al. Rev. Saúde em Debate. 2013. |
Homossexualidade e o direito à saúde: um desafio para as políticas públicas de saúde no Brasil. |
Revisão de literatura/ LGBT. |
Avanços e barreiras na operacionalização das politicas públicas LGBT. |
Homofobia institucional;
Ausência de dotação orçamentária para as políticas LGBT;
Capacitação dos profissionais acerca das demandas da diversidade sexual e de gênero;
Reformulação dos espaços de saúde para atendimento humanizado a população LGBT. |
| Lionço T. Rev. Saúde e Sociedade. 2008. |
Que Direito à Saúde para a População GLBT? Considerando Direitos Humanos, Sexuais e Reprodutivos em Busca da Integralidade e da Eqüidade. |
Ensaio teórico/ LGBT. |
Criação de politicas públicas de saúde para população LGBT no âmbito do SUS. |
Discriminação e preconceito nos serviços de saúde;
Estigma institucional;
Desnaturalizar e desmedicalizar a sexualidade reconhecendo a homossexualidade como uma possibilidade de constituição humana legítima;
Democratizar os direitos sexuais reprodutivos |
| Gomes SM, Sousa LMP, Vasconcelos TM, et al. Rev. Saúde e Sociedade. 2018. |
O SUS fora do armário: concepções de gestores municipais de saúde sobre a população LGBT. |
Estudo qualitativo/ 12 diretores e coordenadores. |
Desconhecimento das diretrizes da PNSI-LGBT pelos gestores em saúde do município de Cuité (PB) e os seus reflexos nos serviços de saúde. |
Desarticulação dos níveis de atenção à saúde;
Desconhecimento da condição de saúde vivenciada pela população LGBT no município;
Formação continuada de gestores e profissionais para o reconhecimento das especificidades e necessidades da população em questão;
Discriminação e preconceito |
| Popadiuk GS, Oliveira DC, Signorelli MC. Rev. Ciências e Saúde Coletiva. 2017. |
A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT) e o acesso ao Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS): avanços e desafios. |
Estudo quanti e qualitativo/ LGBT. |
Apresenta as principais conquistas da população LGBT no campo da saúde e discute as implantação do processo transexualizador (PrTr) no SUS. |
Discriminação, o estigma e o preconceito em relação a identidade de gênero e orientação sexual;
Capacitação dos profissionais de saúde para acolhimento e ampliação do acesso da população trans;
Adequar o sistema de marcação de procedimentos exames para possibilitar a inclusão das pessoas trans;
Reduzida quantidade de hospitais e ambulatórios habilitados para realização do PrTr. |
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ÁREA DA SAÚDE COLETIVA: POLÍTICAS, GESTÃO, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
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| Souza MHT, Signorelli MC, Coviello DM, et al. Rev. Ciências e Saúde Coletiva. 2014. |
Itinerários terapêuticos de travestis da região central do Rio Grande do Sul, Brasil. |
Estudo qualitativo/ 49 travestis. |
Itinerário terapêutico das travestis de Santa Maria (RS), na busca de cuidados em saúde dentro de instituições não convencionais (religião de matriz africana). |
Discriminação e preconceito institucional;
Capacitar e qualificar os profissionais para atendimento das demandas das travestis;
Respeito ao uso do nome social nas instituições de saúde;
Ampliação do acesso à serviços de saúde. |
| Rocon PC, Rodrigues A, Zamboni J, et al. Rev. Ciências e Saúde Coletiva. 2016. |
Dificuldades vividas por pessoas trans no acesso ao Sistema Único de Saúde. |
Pesquisa qualitativa/ 15 pessoas trans. |
Dificuldades enfrentadas por pessoas trans ao acesso aos serviços públicos de saúde na Grande Vitória (ES). |
Desrespeito ao nome social, discriminação e o diagnóstico no PrTr como principais limitações no acesso aos serviços de saúde;
Capacitar e qualificar os profissionais de saúde para o atendimento de pessoas trans nos serviços;
Ampliar o número de instituições habilitadas a realizar o processo transexualizador no SUS e ampliar o acesso de pessoas trans aos serviços de saúde. |
Fonte: Elaboração própria.
Fonte: Elaboração própria.