Este artigo analisa a saúde sexual e reprodutiva de adolescentes, com base em resultados da PeNSE, a partir de três variáveis comparativas: a) dependência administrativa (escolas públicas e privadas); b) sexo; c) localidade (Brasil e Belo Horizonte), utilizando proporções e intervalos de confiança de 95% (IC95%). A proporção de escolares que já tiveram relação sexual (30,5%) é maior nas escolas públicas do que nas privadas, ocorrendo mais cedo e em dobro para o sexo masculino. Entre os entrevistados, o preservativo não foi utilizado por 24,1% na ultima relação sexual, sem diferenças entre sexos e tipo de escola. Constata-se, assim, a necessidade de políticas públicas e compromisso com a promoção da saúde sexual e reprodutiva na adolescência.
Adolescentes; Saúde sexual e reprodutiva; Políticas públicas