Open-access Abordagem das situações de violências em inquéritos populacionais: revisão de escopo

RESUMO

O artigo teve como objetivo mapear inquéritos populacionais que identificam dados sobre violências domésticas, intrafamiliares, por parceiro íntimo e sexual, incluindo abordagens sobre comportamento sexual e diversidade sexual e de gênero. Realizou-se uma revisão de escopo conforme as diretrizes do JBI e do checklist PRISMA-ScR. A busca foi conduzida de dezembro de 2021 a abril de 2022 nas bases de dados Lilacs e Medline, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações para a literatura cinzenta, e extensiva a 18 fontes, dentre sites e instituições pertinentes ao tema. Das 1.191 publicações recuperadas, 57 fizeram parte da amostra final. A maior parte dos inquéritos foi conduzida no Brasil, Portugal e Estados Unidos. Os estudos focaram, principalmente, na violência doméstica ou sexual, sendo seus dados obtidos por entrevista presencial. Percebe-se que variáveis como fatores de risco e proteção, preditores e determinantes sociais de violência ainda são pouco exploradas nos inquéritos, limitando a compreensão do fenômeno. A revisão aqui relatada pode subsidiar o planejamento de novas pesquisas e subsequentes ações de prevenção, avaliação de serviços e de intervenções em saúde, bem como a implantação de políticas públicas de manejo da carga social e individual impostas às vítimas de violência.

PALAVRAS-CHAVES Inquéritos epidemiológicos; Questionários; Violência; Exposição à violência

ABSTRACT

This paper aimed to map population surveys that identify data on domestic, intra-family, intimate partner and sexual violence, including approaches to sexual behavior and sexual and gender diversity. This is a scoping review that follows the guidelines of the Joanna Briggs Institute and the PRISMA checklist. The search was carried out from December 2021 to April 2022 in the LILACS and Medline databases, Brazilian Digital Library of Theses and Dissertations for gray literature, and extended to 18 sources among websites and institutions relevant to the theme. Out of the 1,191 publications retrieved, 57 were included. Most of the surveys were conducted in Brazil, Portugal and the United States, with a recent increase in the last two decades. The studies focused mainly on domestic or sexual violence and obtained data by means of face-to-face interviews. It is clear that variables such as risk and protective factors, predictors and social determinants of violence are still underexplored in surveys, limiting the understanding of the matter. This review can support the planning of new research and subsequent prevention actions, evaluation of health services and interventions, as well as the fulfillment of public policies to manage the social and individual burden imposed on victims of violence.

KEYWORDS Epidemiological surveys; Questionnaires; Violence; Exposure to violence

Introdução

A violência é um fenômeno que permeia variados contextos, histórias, culturas, gêneros, sexos e pode ser experienciada pelas pessoas em diferentes fases do desenvolvimento. O relatório mundial sobre violência, proposto e realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2002, foi o primeiro a abordar o tema de maneira global e mostrou que mais de 1,6 milhão de pessoas perdiam a vida anualmente em decorrência de uma situação de violência coletiva, interpessoal ou auto infligida. Identificou que o impacto dessas perdas pode trazer prejuízos de forma indireta a um número imensurável de pessoas e evidenciou que onde as situações de violências persistem, há um sério comprometimento à saúde de forma coletiva1.

Ao fazer um recorte quanto a questão de gênero, é possível identificar que a violência contra as mulheres está presente em todos os países e culturas, causando danos a milhões de vítimas e suas famílias. O relatório da OMS, que estimou a prevalência de violência contra a mulher, encontrou que, em 2018, cerca de 641 milhões de mulheres sofreram violência e somente 6% delas, em todo o mundo, relataram terem sido violentadas sexualmente por alguém que não seja seu marido ou parceiro íntimo. Pela subnotificação, pode-se afirmar que, provavelmente, o número real seja significativamente mais alto, tendo sido agravado pela pandemia de covid-192, 3.

Estima-se que 37% das mulheres que vivem nos países mais pobres sofreram violência física ou sexual por parte de seu parceiro ao longo da vida; alguns desses países atingem taxas de prevalência de até uma em cada duas mulheres. Mulheres mais jovens estão em maior risco de violência recente. Entre aquelas que já estiveram em um relacionamento íntimo, as maiores taxas (16%) de violência praticada pelo parceiro íntimo nos últimos doze meses foram observadas entre 15 e 24 anos2.

A violência por parte de parceiros íntimos é a forma mais comum de violência contra as mulheres. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a violência contra as mulheres é um problema generalizado de saúde pública e de direitos humanos. Na região das Américas, uma em cada três mulheres sofre violência física ou sexual durante sua vida, e os fatores de risco são encontrados nos níveis individual, familiar, comunitário e social3.

A Agenda para o Desenvolvimento Sustentável 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU), em seu décimo sexto objetivo, prevê paz, justiça e instituições eficazes, e a meta de reduzir significativamente todas as formas de violência e as taxas de mortalidade, o que destaca a importância de pesquisas sobre essa temática4.

A prevenção da violência exige o enfrentamento das desigualdades econômicas e sociais estruturais para garantir acesso à educação, moradia e trabalho seguro e transformar as normas e instituições discriminatórias de gênero2. As intervenções bem-sucedidas também incluem estratégias que garantam que os serviços essenciais estejam disponíveis e acessíveis às sobreviventes, que apoiem as organizações de mulheres, desafiem as normas sociais injustas, reformem as leis discriminatórias e fortaleçam as respostas legais e de cuidado2. Para tanto, faz-se necessário que instituições governamentais, de ensino e de pesquisa elaborem investigações pautadas no delineamento de inquéritos populacionais para mapear e monitorar dados que contribuam na definição de prioridades, investimentos e possam subsidiar políticas públicas e práticas intersetoriais de enfrentamento à violência5.

Analisar conjuntamente dados de inquéritos e dados secundários de rotina do Sistema Único de Saúde (SUS), complementam e ampliam a compreensão sobre a saúde da população de um país. Ademais, os inquéritos permitem interseccionar os indicadores estudados para subgrupos populacionais, evidenciando e monitorando desigualdades sociais em saúde5.

Inquéritos realizados em diferentes países6, 7, 8 colocam em foco as questões relacionadas à violência. A partir deles, é possível verificar a conformidade dos discursos de proteção com a realidade de cada local, além de garantir dados para a elaboração de políticas voltadas para o enfrentamento dessa questão. No Brasil, os inquéritos existentes, mesmo o Atlas da Violência9, não são suficientes para abranger os vários contextos e cenários de violência existentes no país. Muitos precisam ser revisados e aperfeiçoados10, o que traz relevância para esta revisão.

As revisões de escopo permitem mapear, sintetizar e analisar amplas e variadas evidências sobre determinado tema, além de subsidiar a construção de novas investigações11. Para a construção, portanto, de inquéritos e estudos sobre violência, é útil mapear as evidências disponíveis sobre como são conduzidas as pesquisas e inquéritos sobre violência, quais os meios utilizados para abordar os participantes, quais as variáveis coletadas, quais as barreiras e facilitadores para a pesquisa, qual a orientação metodológica, dentre outros.

O objetivo da revisão de escopo não é apresentar resultados sobre os desfechos dos estudos de violência, como, por exemplo, uma revisão sistemática tradicional sobre o tema, mas orientar, com base nas evidências da literatura, as melhores práticas sobre como realizar inquéritos e estudos sobre violência com a população e subsidiar censos, estudos populacionais, inquéritos e estudos epidemiológicos que sejam, por sua vez, ferramentas para o planejamento de políticas públicas para o manejo da violência e suas consequências.

Diante do exposto, este estudo teve por objetivo desenvolver uma revisão de escopo para mapear inquéritos populacionais cuja finalidade é identificar dados sobre violências domésticas, intrafamiliares, por parceiro íntimo e sexual, incluindo abordagens sobre comportamento sexual e diversidade sexual e de gênero. Espera-se que os achados subsidiem o delineamento de estratégias de coleta e análise de dados sobre violência a serem utilizadas em inquéritos populacionais.

Material e métodos

Trata-se de uma revisão de escopo que se caracteriza como estudo descritivo, exploratório e bibliográfico. Foi conduzida de acordo com a metodologia JBI para revisões de escopo12, 13 e com o checklist PRISMA-ScR14. O protocolo desta revisão foi registrado na plataforma Open Science Framework (OSF) sob o DOI: 10.17605/OSF.IO/AJ6GC. As revisões de escopo possuem uma pergunta de pesquisa e critérios mais amplos do que as revisões sistemáticas tradicionais, embora também façam uso de métodos sistemáticos e transparentes para sua elaboração. É um delineamento de estudo utilizado para mapear, de forma ampla, as evidências disponíveis sobre um determinado assunto14. Foi utilizada a estratégia do acrônimo PCC para a elaboração da pergunta de pesquisa sendo: P para problema - inquéritos de base populacional; C para conceito - violências domésticas, intrafamiliares, por parceiro íntimo e sexual, incluindo abordagens sobre comportamento sexual e diversidade sexual e de gênero e relacionadas às políticas de equidade; e C para contexto - global. A questão da revisão foi conhecer os inquéritos e base populacional que abordaram dados sobre violências

Incluíram-se documentos que apresentaram dados cujos participantes foram pessoas que sofreram algum tipo de violência tal como o uso intencional da força ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, contra um grupo ou uma comunidade, que resultou ou tenha possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação15. Consideraram-se elegíveis os documentos que abordaram inquéritos sobre levantamento de dados envolvendo violência doméstica, intrafamiliar, por parceiro íntimo e sexual, incluindo abordagens sobre comportamento sexual e diversidade sexual e de gênero, independentemente das instituições responsáveis, dos aspectos culturais ou geográficos. Entende-se por inquérito as metodologias de pesquisa que utilizam estratégias de coleta de dados sistemáticas a partir de entrevistas aplicadas a uma amostra significativa da população analisada com o objetivo de subsidiar a formulação e avaliação de políticas públicas16.

Esquema de busca

Realizaram-se pesquisas preliminares em bases de dados que publicam protocolos tais como OSF, Cochrane, Figshare, JBI e PROSPERO, não sendo identificadas revisões de escopo ou sistemáticas sobre o tema. As buscas nas bases de dados foram realizadas no período de dezembro de 2021 a abril de 2022 e priorizaram localizar inquéritos de base populacional publicados em formato de relatório. Na ausência desse material, optou-se por considerar estudos publicados em formato de artigo científico.

Uma pesquisa inicial limitada às bases de dados nacionais e internacionais, como o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a National Institute of Justice (EUA), foi realizada para identificar documentos sobre o tema. As palavras relevantes do texto, títulos, resumos e os termos de índice usados para descrever os documentos acessados foram usados para o desenvolvimento de um esquema completo de busca.

O esquema de busca incluiu os descritores “violência”, “exposição à violência”, “inquérito demográfico”, “demografia” e suas variações, conforme os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e o Medical Subject Headings (MeSH), sendo adaptados para cada fonte de informação, assim como a combinação dos operadores booleanos AND e OR. Dada a característica não clássica das bases de dados pesquisadas, o esquema em cada uma delas teve que ser adaptado aos recursos disponíveis em seus endereços eletrônicos. Utilizamos estratégias tais como buscas manuais nos ícones dos sites, busca simples com termos como “violência” e “levantamento”, “violence and survey”, “violência”, entre outros, em caixas de buscas dos endereços eletrônicos. O quadro 1 resume as estratégias, datas e resultados das buscas realizadas em cada fonte. Não houve restrição de idioma ou período de publicação.

Quadro 1
Descrição dos esquemas de buscas, datas e resultados das buscas para cada uma das fontes de dados

Fontes de dados

As buscas foram realizadas nas bases e websites de instituições mais comumente envolvidas com essas temáticas. As bases de dados inicialmente pesquisadas foram Lilacs e Medline, além dos portais Ipea, Observatório da Violência Contra a Mulher Santa Catarina, Observatório da Violência Contra a Mulher do Rio Grande do Sul, Observatório Judicial da

Violência contra a Mulher do Rio de Janeiro, Observatório Nacional de Violência de Género – Lisboa, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fundação Oswaldo Cruz e Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (Uniad).

Outras bases foram identificadas e acrescentadas no decorrer do processo de seleção ou na fase de leitura das publicações na íntegra: Laboratório de Análise da Violência, Fórum

Brasileiro de Segurança Pública, Instituto Marielle Franco, Instituto Maria da Penha, Instituto Patrícia Galvão, Instituto sou da Paz, Associação Brasileira de Defesa da Mulher da Infância e da Juventude (Asbrad), Associação de Apoio à Vítima (Apav), Centro Latino-Americano de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Núcleo de Informação e Documentação (NID/Claves), além das que haviam sido propostas no protocolo de revisão. A busca por estudos não publicados e literatura cinzenta foi realizada na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD).

Seleção dos documentos

Todas as citações identificadas foram coletadas e inseridas em uma planilha Excel. Títulos e resumos foram avaliados por duplas de revisores independentes quanto aos critérios de inclusão da revisão. Um teste piloto foi conduzido para ajustar o nível de concordância entre os revisores. Todos os documentos potencialmente relevantes foram recuperados na íntegra. Duplas de revisores independentes avaliaram detalhadamente o texto completo das citações selecionadas e as razões para sua exclusão dos estudos foram registradas e relatadas. Qualquer desacordo entre revisores em cada fase do processo de seleção foi resolvido com o apoio de um terceiro revisor. Os resultados da pesquisa foram apresentados por meio do fluxograma PRISMA14.

Extração dos dados

Na primeira etapa, duplas de revisores extraíram os dados de forma independente, usando um formulário de extração elaborado e previamente testado pelos revisores. Os dados extraídos incluíram detalhes bibliográficos e informações específicas para esta revisão, nos seguintes tópicos: i) detalhes bibliográficos: título do estudo, autor(es), data de publicação, localização geográfica e tipo de publicação; ii) detalhes do estudo: objetivo(s), desenho do estudo, população estudada (sexo/gênero, idade, escolaridade, região geográfica, renda, raça/cor, estado civil, ocupação, religião e se tem filhos), amostra, instrumentos de rastreio e escalas de violência; iii) informações específicas para esta revisão do escopo: tipos de violência, variáveis utilizadas para descrever as situações de violências domésticas, intrafamiliares, por parceiro íntimo e sexual, incluindo abordagens sobre comportamento sexual e diversidade sexual e de gênero e relacionadas às políticas de equidade, formas de investigação; e iv) principais dificuldades.

Não foi necessário contatar os autores dos documentos incluídos para a obtenção de dados ausentes ou informações adicionais.

Síntese dos dados

Com base nas diretrizes de revisão de escopo do JBI12, 13 para ilustrar e resumir as principais descobertas, os dados foram apresentados separadamente em forma tabular e gráfica para cada abordagem.

Um resumo narrativo acompanhou os resultados. Todos os achados foram combinados e classificados de acordo com as principais categorias obtidas durante o processo de extração de dados. Subcategorias específicas foram relacionadas às questões de revisão no intuito de identificar e esclarecer como a literatura abordou: i) população; ii) conceito, ou seja, descrição, metodologia ou métodos; iv) contexto, v) instrumentos de rastreio e escala, v) delineamento da pesquisa, vi) tipos de inquéritos populacionais.

Resultados

A busca resultou em 1.191 publicações, das quais 5717, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73 foram incluídas na revisão de escopo, como está apresentado na figura 1.

Figura 1
Diagrama de fluxo do processo de seleção dos estudos segundo PRISMA, 2020

O quadro 2 informa que os estudos incluídos foram, em sua maioria, publicados de 2011 a 2020 e que houve apenas três publicações sobre a temática antes do ano 2000. Ressalta-se que, somente em 2021 e 2022, já foram publicados quatro estudos sobre o tema. O Brasil liderou em número de publicações nessa amostra, fazendo com que a América do Sul fosse o continente com maior número de publicações sobre o tema (n = 30), seguido por Estados Unidos (n = 8), Portugal (n = 3) e Bangladesh (n = 2) e Espanha (n = 2). África (n = 6) e Ásia (n = 4) tiveram representatividade na amostra. Quanto à amostra desta revisão, a maioria do material selecionado foi publicados em artigos científicos.

Quadro 2
Caracterização dos estudos incluídos na amostra da revisão quanto à autoria, ano, tipo de publicação, país de origem e abrangência territorial. Organizados segundo seleção na amostra

Os estudos, em sua maioria, desejaram saber a opinião de mais de um entrevistado. A opinião mais encontrada foi de mulheres, mesmo quando o assunto não foi diretamente a violência de gênero. Idosos e adolescentes também foram bastante avaliados nas pesquisas. Salienta-se a baixa quantidade de estudos questionando a opinião ou experiência de crianças e populações vulneráveis. Acerca do método de coleta, 49 estudos utilizaram entrevistas17, 18, 22, 23, 24, 25, 28,29, 30, 31, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 68, 69, 70, 71, 72, 73 e oito questionários19, 20, 21, 26, 28, 32, 67, 68. As entrevistas presenciais foram o principal método de coleta utilizadas em 43 estudos17, 18, 22, 23, 24, 25, 28, 29, 33, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 72, 73, assim como os questionários presenciais também foram maioria, utilizados em quatro estudos20, 21, 26, 32. Questionários on-line foram utilizados em três estudos19, 27, 68 e entrevistas on-line em apenas um estudo71. Os objetivos dos estudos incluídos na amostra desta revisão estão resumidos no quadro 3.

Quadro 3
Quadro de caracterização dos estudos incluídos na amostra da revisão quanto a objetivos, população estudada e método de coleta

Somente dois dos estudos17, 64 não apresentaram dados sociodemográficos sobre a população pesquisada. Dentre as informações coletadas pelo instrumento de extração de dados, o status de maternidade ou paternidade foi o menos investigado. O dado mais investigado foi a idade da pessoa entrevistada. O interesse pela raça/cor da pessoa entrevistada apareceu em menos da metade dos estudos. O quadro 4 apresenta as variáveis sociodemográficas questionadas nos estudos da amostra.

Quadro 4
Variáveis sociodemográficas adotadas em cada estudo da amostra

Dos 57 estudos, 26 pesquisaram sobre violência doméstica17, 18, 19, 20, 21, 24, 25, 26, 28, 31, 33, 35, 36, 40, 41, 43, 44, 50, 52, 54, 55, 56, 57, 58,63,71. a maioria desses, 18 estudos17, 20, 24, 26, 28, 33, 35, 36, 40, 41, 43, 44, 50, 52, 56, 57, 58, 63 pesquisou sobre as formas de violência, três estudos investigaram o local de ocorrência da violência18, 20, 41 e outros três, a relação da vítima com o agressor54, 55, 56. Apenas dois perguntaram sobre violência contra a gestante25, 50; um estudo perguntou sobre a experiência da violência19; um investigou sobre a justificativa da violência doméstica31; e outro desejou conhecer a atitude dos pais sobre a violência doméstica71.

As pesquisas sobre as situações de violência intrafamiliares apareceram em 10 es tudos17, 20, 34, 39, 54, 55, 57, 67, 68, 70 sendo que oito questionaram a experiência sobre esta violência17, 20, 34, 39, 54, 67, 68, 71 e somente dois investigaram a relação da vítima com o agressor55, 57. Dezesseis estudos apresentaram variáveis sobre situações de violência por parceiro íntimo ou sexual16, 17, 18, 19, 20, 26, 27, 29, 32, 33, 57, 62, 65, 66, 68, 69, 71, desses, 12 apresentaram dados sobre as formas de violência17, 19, 20, 26, 27, 29, 32, 33, 62, 65, 66. Apenas um mostrou a relação entre vítima e agressor57 e outro questionou sobre violência na primeira experiência sexual68. Vinte estudos apresentam variáveis sobre comportamento sexual17, 18, 20, 29, 32, 34, 54, 56, 58, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, sendo que 12 perguntaram sobre violência sexual17, 55, 58, 62, 63, 66, 67, 68, 69, 70, 72, 73 e 13 questionam sobre assédio sexual18, 20, 29, 32, 34, 54, 57, 63, 65, 66, 69, 71, 73.

Somente seis estudos contemplaram variáveis sobre diversidade sexual e identidade de gênero20, 32, 57, 68, 71, 73, dos quais três investigaram sobre a violência relacionada ao estereótipo de gênero32, 71, 73, como o estereótipo de que a mulher não conseguiria ocupar cargos de liderança, e os outros três, sobre discriminação sexual e de gênero20, 57, 68, questionando se casais homoafetivos devem ter os mesmos direitos que casais heteroafetivos.

Mais especificamente sobre as questões de violência sexual, os inquéritos fizeram o levantamento de variáveis para mensurar a magnitude do problema relacionado à violência sexual, identificação de fatores de risco e proteção, identificação de possíveis consequências da violência sexual, orientação de cuidados, estratégias e políticas públicas para manejo das consequências da violência e monitoramento e avaliação de serviços, intervenções ou tratamentos recebidos pelas vítimas de violência.

Discussão

A discussão dos dados considera que o objetivo desta revisão de escopo é o de mapear inquéritos populacionais que identificam dados sobre violências domésticas, intrafamiliares, por parceiro íntimo e sexual. Inclui abordagens sobre comportamento sexual e diversidade sexual e de gênero e orienta o delineamento de esquemas de coleta e análise de dados sobre violência a serem utilizados em inquéritos populacionais.

O primeiro passo para o planejamento de um inquérito sobre violência é a determinação do objetivo central do estudo. Os inquéritos aqui incluídos tiveram como objetivo de destaque estimar a prevalência da violência na população, seja ela sexual, doméstica, urbana, interpessoal, dentre outras, fornecendo uma visão epidemiológica e peculiaridades e particularidades regionais74.

A maior parte dos estudos teve como foco a violência doméstica ou sexual em comparação a outros tipos de violências. Segundo a literatura, a justificativa está no aumento do número de estudos sobre violência doméstica nos últimos anos75, o que pode ser atribuído ao crescimento do interesse público na violência doméstica, impulsionado por campanhas de conscientização, movimentos sociais e mudanças culturais76.

Como resultado, a violência doméstica tornou-se um tema mais visível e importante na sociedade, levando a um aumento da demanda por pesquisas e estudos sobre o tema. Entretanto, o interesse público em dados sobre outros tipos de violências, como as direcionadas às crianças, por exemplo, se reduziu nos últimos anos. A literatura relaciona esse resultado ao estresse, insatisfação e sentimentos negativos relacionados à veiculação de informações sobre violência contra a criança e o adolescente76, 77.

Muitos estudos pretenderam identificar fatores de risco e proteção relacionados à violência. Pelo que se encontra em outras pesquisas, este tipo de estudo é útil para verificar se há uma correlação entre o tipo de violência e a idade, gênero, raça, status socioeconômico ou outros fatores, que podem subsidiar ações e planejamento locais de prevenção, cuidado e manejo relacionados à violência74, 78, 79.

Além disso, observamos que variáveis e questões de estudo – se a vítima recebeu a ajuda de que precisava, que tipos de recursos recebeu dos serviços após a violência, onde procurou ajuda, quem lhe deu apoio, por exemplo – ajudam a identificar as consequências da violência, tanto para as vítimas, por meio de repercussões na saúde emocional, física, impactos familiares e sociais, como para a sociedade em geral, uma vez que o planejamento de ações de prevenção e cuidado é um investimento na redução do custo e carga sociais da violência sexual.

Para conhecer as consequências da violência, os estudos avaliaram a presença de problemas de saúde mental, comportamentos de risco, impacto na produtividade e custos associados à assistência de saúde, social e de direitos às vítimas74, 78, 79.

Entende-se que os inquéritos aqui estudados têm potencial de orientação de políticas públicas, uma vez que fornecem informações importantes para o planejamento de estratégias de prevenção e intervenção na área de violência79, 80, 81. Um exemplo é que há preocupação grande com o risco para violência sexual contra a mulher e população LGBTQIA+. Logo, serviços que atendem a mulheres são, por meio desses estudos, incentivados a encontrar indícios de violência nas mulheres lá assistidas, e explicitar ajuda a direcionar recursos e esforços para onde são mais necessários e eficazes, de forma custo-efetiva82.

Alguns inquéritos também objetivaram monitorar e avaliar intervenções para o manejo das consequências da violência. Quando um estudo verifica resultados positivos de uma prática ou intervenção, esse dado subsidia a disseminação de boas práticas ou intervenções baseadas em evidências83. Quando levantam fragilidades ou desafios no manejo das situações de violência, os resultados dos inquéritos descobrem áreas que precisam de melhorias, melhor planejamento ou adaptações locais ou culturais.

Observou-se que os formulários on-line como ferramentas de pesquisa para os inquéritos foram pouco utilizados nos inquéritos de violência aqui estudados.

Os formulários de pesquisa on-line podem ser ferramentas valiosas para pesquisas sobre violência, pois permitem a coleta de dados de forma confidencial e anônima, sem necessidade de deslocamento ou abordagem presencial de entrevistador, o que pode incentivar as pessoas a fornecer informações mais sensíveis detalhadamente sobre experiências de violência podem ser difíceis de relatar pessoalmente. Além disso, os formulários on-line podem ser rapidamente disseminados com capilaridade84, aumentando a possibilidade de resposta vinda de pessoas em regiões mais remotas.

Entretanto, estudos revelam que o uso de ferramentas on-line para estudos sobre violência tende a aumentar a representação de pessoas mais jovens em detrimento às mais idosas, o que pode causar viés nos resultados encontrados85. Uma das indicações da literatura especializada em inquéritos de forma remota é que sejam realizados por meio de perguntas curtas e simples, de fácil entendimento pela população, utilizando ferramentas potentes capazes de garantir a total segurança dos dados86, 87.

Os inquéritos e estudos de base populacional são ferramentas fundamentais para compreender as violências. Quando bem conduzidos, empregando variáveis abrangentes, sensíveis e cuidadosas, ajudam a identificar a prevalência e os padrões da violência, bem como os fatores de risco e proteção associados à violência. Assim, subsidiam a identificação de preditores, determinantes sociais, fatores de risco e proteção, bem como permitem avaliar a eficácia das intervenções existentes e orientar a formulação de novas políticas e estratégias para prevenção e atendimento às vítimas5, 15.

Limitações da revisão

A principal limitação deste estudo foi a falta da descrição das variáveis estudadas por alguns inquéritos e a não disponibilização dos formulários e instrumentos de coleta de dados no formato aberto. A falta dos instrumentos de coleta na íntegra impossibilitou listar e analisar profundamente as variáveis estudadas por todos os inquéritos incluídos.

Conclusões

As principais variáveis e questões investigadas pelos inquéritos incluídos nesta revisão de escopo tiveram por objetivo identificar os fatores de risco e proteção relacionados à violência e avaliar os programas, intervenções e políticas existentes para o manejo de seus desdobramentos e orientação na formulação de novas políticas públicas, estratégias e intervenções custo-efetivas para boas práticas no atendimento às vítimas dessas violências. Recomenda-se que sejam realizados inquéritos com populações vulnerabilizadas a partir do recorte de faixa etária, condição socioeconômica ou gênero ou raça/cor, que permitam uma análise mais aprofundada e interseccional dos tipos de violência. É importante que os dados sobre violência possam ser relacionados a diversas variáveis e determinantes sociais de saúde para que se possa traçar um perfil e elaborar políticas públicas para o enfrentamento dos tipos de violência que acontecem em diversas esferas da sociedade.

  • Suporte financeiro: CNPq 401933/2021-0

Agradecimentos

À Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem (FEnf Unicamp) e ao Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA USP) pelo apoio institucional para o desenvolvimento deste estudo. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelo financiamento desta revisão.

Referências

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Editado por

  • Editora responsável: Ana Maria Costa

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    21 Out 2024
  • Data do Fascículo
    Jul-Sep 2024

Histórico

  • Recebido
    15 Jan 2024
  • Aceito
    10 Jun 2024
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