Ferreira et al.3434 Ferreira IDRC, Vosgerau DSR, Moysés SJ, et al. Diplomas Normativos do Programa Saúde na Escola: análise de conteúdo associada à ferramenta ATLAS TI. Ciênc. Saúde Colet. 2012; 17(12):3385-3398
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Analisar a percepção de gestores sobre intersetorialidade. Curitiba, Paraná; Rio de Janeiro, Rio de Janeiro; Brasília, Distrito Federal; Olinda, Pernambuco; Manaus, Amazonas. Qualitativa. |
Gestores têm conhecimentos para o trabalho intersetorial, mas são necessários ajustes conceituais e capacitações para superar o atual modelo de gestão. Não há participação dos estudantes na definição de prioridades e no planejamento das ações. |
Santiago et al.3535 Santiago LM, Rodrigues MTP, Moreira TMM, et al. Implantação do Programa Saúde na escola em Fortaleza - CE: atuação de equipe da Estratégia Saúde da Família. Rev. Bras. Enferm. 2012; 65(6):1026-1029
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Relatar a experiência da implantação do PSE por uma equipe da ESF. Fortaleza, Ceará. Qualitativa. |
Implantar o PSE permitiu aos profissionais de saúde perceber seu papel social de educar; e um maior contato dos adolescentes com a ESF, aspectos fundamentais para transformar informações em práticas saudáveis. |
Tabosa et al.3636 Tabosa HR, Paes DMB, Ferreira ALD, et al. A gestão da informação no programa saúde na escola em Fortaleza - CE: impasses e alternativas. RACIn. 2013; 1(1):30-49
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Refletir sobre a importância da gestão da informação no PSE e a formação dos estudantes. Fortaleza, Ceará. Qualitativa. |
Participação, convivência e envolvimento dos integrantes do PSE são escassos. Faltam instrumentos robustos de avaliação que traduzam a situação vigente nos territórios. |
Ferreira et al.3737 Ferreira IRC, Moysés SJ, França BHS, et al. Percepções de gestores locais sobre a intersetorialidade no Programa Saúde na Escola. Rev. Bras. Educ. 2014; 19(56):61-76
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Analisar os diplomas normativos emitidos sobre o PSE. Brasil. Documental. Qualitativa. |
Normativas apontam parceria da educação e da saúde na maior parte da estruturação do PSE; mas há contradições e iniquidades na participação dos setores. Protagonismo da saúde em áreas como financiamento, adesão e coordenação do programa. |
Silva et al.3838 Silva KL, Sena RR, Gandra EC, et al. Promoção da Saúde no Programa Saúde na Escola e a inserção da enfermagem. REME Rev. Min. Enferm. 2014; 18(3):614-622
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Analisar o PSE, sua organização, a atuação dos profissionais de enfermagem e sua inserção na PS. Belo Horizonte, Minas Gerais. Qualitativa. |
Os enfermeiros têm grande potencial nas ações educativas em saúde, mas a relação intersetorial da saúde e da educação ainda é um desafio a ser superado. |
Dias et al.3939 Dias MSA, Gomes DF, Santos RB, et al. Programa saúde na escola: tecendo uma análise nos documentos oficiais. Sanare. 2014; 13(1):29-34
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Analisar documentos oficiais que regulamentam o PSE, traçando características gerais conforme seus objetivos. Sobral, Ceará. Documental. Qualitativa. |
Dos 46 documentos (21 normativos, 11 educativos e 14 informativos), a maioria era de âmbito nacional e poucos de âmbito regional; e os métodos, sugestões e fluxos eram direcionados ao nível publicado. |
Teive e Abud4040 Teive GMG, Abud CCR. Biopolítica e biossociabilidade na escola: O programa Saúde Escolar. Rev. Debates Educ. 2014; 6(12):131-138
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Refletir sobre a biopolítica no PSE. Florianópolis, Santa Catarina. Qualitativa. |
As práticas pedagógicas em saúde dos escolares também apresentam possibilidades de escape ou transgressão, seja pelo do debate ou pelos questionamentos na escola e junto à comunidade escolar. |
Christmann e Pavão4141 Christmann M, Pavão SMO. A saúde do escolar cuidada por práticas governamentais: reflexos para a aprendizagem. Rev. Educ. PUC-Camp. 2015 dez; 20(3):265-277
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Valorar, na perspectiva do cuidado integral, o papel da articulação entre saúde e educação em documentos oficiais do PSE. Brasil. Qualitativa. |
Articular saúde e educação é essencial e favorece a educação para saúde e em saúde. Superar a medicalização da educação e articular ações permanentes e integrais são desafios. |
Leite et al.4242 Leite CT, Machado MFAS, Vieira RP, et al. The school health program: teachers' perceptions. Invest. Educ. Enferm. 2015; 33(2):280-287
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Compreender a percepção dos professores sobre ações intersetoriais e PSE. Barbalha, Ceará. Qualitativa. |
Projetos desenvolvidos na escola devem se articular com o PSE, mas esse ainda se caracteriza como ação assistencialista, sem integração entre os profissionais e com pouco interesse dos adolescentes. |
Magalhães4343 Magalhães R. Constrangimentos e oportunidades para a implementação de iniciativas intersetoriais de promoção da saúde: um estudo de caso. Cad. Saúde Pública. 2015; 31(7):1427-1436
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Analisar a implementação de ações intersetoriais previstas nos programas Bolsa Família, Saúde da Família e PSE na visão dos gestores. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Qualitativa. |
Diferentes lógicas de divisão das áreas nas secretarias municipais de saúde, educação e assistência social dificultam a articulação entre os programas. Apesar de a intersetorialidade e a territorialização serem dimensões valorizadas no plano normativo, ações isoladas, superpostas e descontínuas são frequentes. |
Cavalcanti et al.4444 Cavalcanti PB, Lucena CMF, Lucena PLC. Programa Saúde na Escola: interpelações sobre ações de educação e saúde no Brasil. Textos Contextos. 2015; 14(2):387-402
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Identificar inconsistências do PSE a partir da concepção de PS. Brasil. Qualitativa. |
O PSE contribui para melhorar a assistência aos estudantes, mas a concepção ampliada de PS ainda não é uma realidade. São desafios realizar ações multiestratégicas com participação social e empoderamento. |
Köptcke et al.4545 Köptcke LS, Caixeta IA, Rocha FG. O olhar de cada um: elementos sobre a construção cotidiana do Programa Saúde na Escola no DF. Tempus (Brasília, DF). 2015; 9(3):213-232
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Identificar a situação institucional do PSE e seus processos de implementação. Gama e Candangolândia, Distrito Federal. Qualitativa. |
O PSE é percebido positivamente por potencializar articulação intersetorial, mas enfrenta desafios comunicacionais e na distribuição de poder entre os setores e esferas. Essa compreensão varia segundo o nível (Federal, Distrital ou local) do entrevistado. |
Farias et al.4646 Farias ICV, Franco de Sá RMP, Figueiredo N, et al. Análise da Intersetorialidade no Programa Saúde na Escola. Rev. Bras. Educ. Méd. 2016; 40(2):261-267
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Compreender como se dá a intersetorialidade no PSE sob a perspectiva da saúde e da educação. Olinda, Pernambuco. Qualitativa. |
É um dilema operar uma política intersetorial num ambiente com atores que possuem agendas setoriais e sem espaço para se dedicar a ela. Dificuldade de conciliar os tempos institucionais dos vários setores e o diferente envolvimento setorial impede a sustentabilidade das ações. |
Sousa et al.4747 Sousa MC, Esperidião MA, Medina MG. A intersetorialidade no Programa Saúde na Escola: avaliação do processo político-gerencial e das práticas de trabalho. Ciênc. Saúde Colet. 2017; 22(6):1781-1790
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Avaliar a intersetorialidade dos processos político-gerenciais e as práticas vinculadas ao PSE, bem como as concepções dos profissionais envolvidos. Município na Bahia. Qualitativa. |
Intersetorialidade é compreendida como parceria e trabalho conjunto, mas a liderança na tomada de decisão e na mobilização de recursos é do setor Saúde. As atividades de saúde nas escolas possuem uma abordagem biomédica e são efetivadas através de palestras. |
Fontenele et al.4848 Fontenele RM, Sousa AI, Rasche AS, et al. Construção e validação participativa do modelo lógico do Programa Saúde na Escola. Saúde debate. 2017 mar; 41(esp):167-179.
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Construir e validar o modelo lógico do PSE a partir dos atores-chave. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Qualitativa. |
O modelo lógico explicitou as categorias: criação do PSE; avanços e desafios; e busca de resultados. Intersetorialidade ainda é um desafio. Necessidade de sensibilização e fortalecimento das relações entre os profissionais da rede de referência e território e de um sistema de informação único. |
Barbieri e Noma4949 Barbieri AF, Noma AK. A função social do Programa Saúde na Escola: formação para a nova sociabilidade do capital?. Perspectiva. 2017 mar; 35(1):161-187
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Analisar a função social do PSE a partir de seus pilares teóricos centrais, articulados com políticas públicas de educação e saúde na escola. Brasil. Documental. Qualitativa. |
O PSE é parte do projeto educacional burguês contemporâneo e um instrumento de difusão da 'nova pedagogia da hegemonia', a partir da formação de subjetividades em saúde ajustadas aos delineamentos neoliberais. É agente, também, da construção de sociabilidades mais ativas e protagonistas numa 'terceira via'. |
Soares et al.5050 Soares CJ, Santos PHS, Nery AA, et al. Percepção de enfermeiras da estratégia de saúde da família sobre o programa saúde na escola. Rev. Enferm. UFPE. 2016 dez; 10(12):4487-4493
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Compreender a percepção de enfermeiras da ESF sobre o PSE. Jequié, Bahia. Qualitativo |
O PSE é capaz de contribuir para a integralidade em saúde, mas há limitações no conhecimento sobre o programa. Isso, somado à sobrecarga de trabalho, aos problemas de gestão municipal e à carência de parceria com os pais, afeta as práticas. Há necessidade de capacitação. |
Silva et al.5151 Silva ARS, Monteiro E, Lima LS, et al. Políticas públicas na promoção à saúde do adolescente escolar: concepção de gestores. Enferm. Glob. 2015 jan; 14(37):268-285
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Conhecer desafios e avanços na implantação do PSE e outras políticas públicas de promoção à saúde do escolar a partir dos gestores. Recife, Pernambuco. Qualitativa. |
Há limitações gerenciais na execução e na efetividade de políticas intersetoriais. O sistema público redireciona gradualmente a atenção à saúde do adolescente, mas muitos profissionais têm resistência com essa faixa etária. Desafios: recursos humanos e família. Avanços: análises clínicas e abordagem do tema saúde/doenças por professores. |