Este artigo traz uma reflexão sobre a questão do cuidado nos serviços territoriais e comunitários, no contexto de consolidação e aperfeiçoamento do SUS. Através da noção de encontro terapêutico, busca afirmar a necessidade de os processos terapêuticos partirem do diálogo e das mudanças nos fluxos de poder entre usuário e terapeuta, produzindo percursos singulares e inéditos não previstos. Através da ideia de que o processo de transformação é a regra e não a exceção nos organismos vivos, constata que a modificação do terapeuta é condição para a modificação do usuário dos serviços.
Serviços territoriais e comunitários; Relação terapêutica; Relações de poder