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Educação Permanente em Saúde: uma política interprofissional e afetiva

RESUMO

O estudo objetivou refletir sobre a interprofissionalidade como uma dimensão da natureza da Educação Permanente em Saúde (EPS), como um processo que implica os profissionais a aprenderem sobre os outros, com os outros e entre si, a partir dos encontros. Como resultado, abordou duas dimensões: Educação Permanente na Atenção Básica à Saúde: lugar de encontros; e Educação Permanente em Saúde e a circularidade dos afetos. A partir de tais reflexões, apontou que é no cotidiano das práticas de saúde que se podem pensar maneiras de produzir conhecimentos que estejam mais aliados à potência das equipes de saúde, fazendo com que os encontros entre os sujeitos sejam ferramentas que possibilitem a colaboração coletiva e a melhoria da resolubilidade dos problemas que surgem no cotidiano do trabalho em saúde. Por fim, afirma-se a centralidade da dinâmica dos afetos e da interprofissionalidade nos encontros de EPS na Estratégia Saúde da Família, enquanto um campo de relações de corpos, em um processo micropolítico de transformação e formação em ato.

PALAVRAS-CHAVES
Educação interprofissional; Educação continuada; Estratégia Saúde da Família; Pessoal de saúde

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