RESUMO
Pesquisas internacionais e nacionais apontam o aumento expressivo de mulheres com consumo abusivo de álcool, e este consumo gera danos sociais, psicológicos e biológicos em suas vidas. O objetivo do presente estudo foi avaliar os padrões do consumo de álcool por mulheres cadastradas nas Unidades de Saúde da Família no município do Recife (PE). Trata de um estudo exploratório descritivo de abordagem quantitativa, que provém de uma pesquisa original, através de uma amostra definida de 864 mulheres com idades iguais ou superiores a 18 anos. Utilizou um questionário sociodemográfico e o Teste para Identificação de Problemas Relacionados ao uso do Álcool. Os padrões de riscos encontrados entre as participantes foram: 57,9% não bebem; 23,7% bebem de baixo risco; 11,9% bebem de médio risco; e 6,3% bebem de alto risco; predominantemente mulheres jovens, na faixa etária de 18 a 39 anos; sem trabalho e com ensino fundamental. Verificou-se que 54,93% faziam uso abusivo de bebidas alcoólicas em dia típico e 22,93% sofreram ocorrência de apagão alcoólico. Esses resultados evidenciam a importância da elaboração de estratégias de cunho preventivo e da redução de danos diante do beber, para a assistência à saúde da mulher.
PALAVRAS-CHAVE
Saúde; Mulher; Etanol; Grau de risco; Medicina preventiva