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Entre tapas e beijos: a favela turística na perspectiva de seus moradores

Parte de um projeto de pesquisa mais amplo sobre a pobreza turística em diferentes partes do mundo, este artigo objetiva investigar as opiniões dos moradores sobre a conversão de seu lugar de moradia em destino turístico. Tem como referente empírico a Rocinha, onde passeios ocorrem regularmente desde inícios da década de 1990, com uma média de 3.500 turistas por mês. A metodologia envolve diferentes estratégias de pesquisa: entrevistas em profundidade com informantes qualificados, observações de campo e questionário semiestruturado aplicado junto a 175 moradores. Conclui que, entre a aprovação irrestrita e a desaprovação incondicional das práticas turísticas por parte dos moradores, há uma série de nuances que devem ser cuidadosamente examinadas.

Turismo; favela; favelados; pobreza; Rio de Janeiro


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