Neste artigo, procuro responder à seguinte pergunta: como é possível produzir discussão teórica atual a partir dos estudos do pensamento social brasileiro? Para isso, sustento que é necessário articular os estudos do pensamento social brasileiro a debates contemporâneos que criticam o eurocentrismo e defendem a necessidade de discursos alternativos vindos do Sul Global. Também argumento que é importante inserir a história do pensamento brasileiro em uma história transnacional mais ampla do pensamento periférico. Apresento o caso do sociólogo Guerreiro Ramos como exemplo ilustrativo desse procedimento.
Pensamento social brasileiro; teoria social; Sul Global; Guerreiro Ramos