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Autoetnografias dos entre-mundos: partindo de uma pedagogia freireana da esperança para expandir narrativas e políticas de inclusão1 1 Este artigo foi originalmente publicado sob o título “Performing Betweener Autoethnographies Against Persistent Us/Them Essentializing: Leaning on a Freirean Pedagogy of Hope” ma Qualitative Inquiry 2016, Vol. 22(7) 581-587.

Performing Betweener Autoethnographies Against Persistent Us/ Them Essentializing: Leaning on a Freirean Pedagogy of Hope

Autoetnografías de entre mundos: partiendo de la pedagogía freireana de esperanza para expandir las narrativas y políticas de inclusión

Resumo

Betweeners (palavra criada pelos autores): utilizamos essa possibilidade da língua inglesa (de tradução difícil) no decorrer desta versão em português para explicar as condições de pessoas que habitam o espaço entre mundos, entre fronteiras, concretas e socioculturais. Como escrever nossa história entrelaçada com a história de tantos humanos oprimidos, de tantas singularidades e universalidades compartilhadas? Buscamos uma autoetnografia que seja performativa e transgressora diante de desigualdades brutais, injustiças óbvias e justificativas esfarrapadas dadas por aqueles com mais privilégios e poder “para nomear o mundo”. Nós procuramos por uma forma de ser e escrever que critica, sem desculpas, as estruturas de poder que moldam e conservam tais sistemas de opressão. Buscamos em nossa autoetnografia um modelo alternativo de escrita que exponha as quebras e as fendas de nossa existência nos tempos neocoloniais. Vemos a autoetnografia de betweeners como uma maneira de ser e de nos escrever na história de resistência contra opressão, injustiça e exclusão, uma que parta de nossa comunalidade humana e de identidades que compartilhamos. Escrevemos aqui uma articulação entre autoetnografia de betweeners e representações essencialistas em constante busca por justiça social.

Palavras-chave:
autoetnografia de betweeners; descolonização; pedagogia da esperança; essencialismo

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