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Condições microclimáticas no Parque do Ingá-PR pelos parâmetros de umidade do ar

Resumo

A complexidade em mensurar a água, nos diferentes estados físicos, apoia-se em instrumentos registradores pouco precisos e em um sistema climático, cuja delimitação é tênue. A exemplo da atmosfera e de sua composição variável, há vários índices para descrever um dos seus elementos, o vapor d’água. Nesta pesquisa objetivou-se estimar a umidade do ar no Parque do Ingá, em Maringá-PR, a partir de dados de umidade relativa obtidos de um registrador de temperatura e umidade inserido dentro do parque, nos intervalos temporais de abril de 2019 a janeiro de 2020 e de junho de 2020 a março de 2021. Buscou-se também verificar por sensoriamento remoto, a quantidade de vapor d’água precipitável sobre a mesma área, no intervalo temporal disponível das imagens MSI/Sentinel 2A. Concluiu-se que o Parque do Ingá possui potencial para ressaltar alguns efeitos benéficos à cidade, considerando-se sobretudo a umidade relativa e a condição de saturação mais rápida do vapor d’água naquele posto de observação. Quanto ao resultado da análise das imagens orbitais concluiu-se que o vapor d’água precipitável no parque foi de 26,298 mm no ano de 2019 e 25,950 mm em 2020, havendo redução nos seis primeiros meses no período de 2019 a 2021. A estimativa de vapor d’água por meio de imagens orbitais corroborou os dados mensurados pelo sensor fixo, e embora não se trate de medidas equivalentes, foi possível observar uma dinâmica de redução da umidade do ar.

Palavras-chave:
Maringá-PR; Vapor de água precipitável; MSI/Sentinel-2A; Estação Climatológica; Simepar

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