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O interminável (falso) debate em torno da obra de Durkheim: de Parsons a Alexander

The endless (false) debate around the work of Durkheim: from Parsons to Alexander

L'interminable (faux) débat autour de l'œuvre de Durkheim: de Parsons à Alexander1 1 A tradução do original em francês foi realizada por Lucas Page Pereira (PRINTEMPS-UVSQ-CNRS | ENS-Cachan), com revisão de André Magnelli (FSB-RJ | SOCIOFILO-IESP-UERJ | GRECIN-IBMEC-RJ). N.T. Embora o artigo tenha sido escrito em francês, a totalidade das citações mobilizadas pelo autor estavam, originalmente, em inglês. Para tornar a leitura mais fluida e acessível, optamos por traduzir igualmente todos esses excertos. As expressões em inglês mobilizadas pelo autor ao longo do artigo, mas que não são propriamente citações, estarão indicadas em itálico.

Resumo

Há alguns anos Jeffrey Alexander (1947-) sucedeu Talcott Parsons (1902-1979) como o sociólogo americano mais influente e, como Parsons, sua obra se construiu primeiramente através de uma reinterpretação crítica dos autores clássicos da sociologia. É, em grande medida, por meio de um estudo dos escritos durkheimianos, que conferem um estatuto particular ao livro As Formas Elementares da Vida Religiosa, que os dois autores elaboraram, cada um a seu modo, uma teoria voluntarista da ação social. Veremos ao longo deste artigo, que, para além das diferenças entre suas interpretações - fundadas sobre diferentes maneiras de identificar as etapas no desenvolvimento do pensamento durkheimiano -, Parsons e Alexander assemelham-se ao reduzir tal pensamento a uma teoria da ação social.

Palavras-chave:
Talcott Parsons; Jeffrey Alexander; As Formas Elementares da Vida Religiosa

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