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O sertão amazônico: o inferno de Alberto Rangel

The amazonian sertão: the hell of Alberto Rangel

A partir da análise do livro de estreia de Alberto Rangel, Inferno verde, publicado em 1908, o artigo busca identificar as motivações e os constrangimentos presentes no processo criativo do autor quanto à formulação de uma representação da Amazônia como sertão. A sua filiação ao estilo de Euclides da Cunha e a sua vinculação ao aparato administrativo estatal quando da sua presença na região confluíram para uma ideia de região então assentada em seu aspecto infernista. O entendimento da realidade nacional a partir dos sertões fez com que a Amazônia fosse tomada pelo autor como um mundo relegado ao esquecimento. Uma interpretação dos diferentes contos do livro e a identificação de uma representação infernista da Amazônia só poderão ser logradas caso leve-se em consideração os aspectos vinculados aos anseios e angústias de Alberto Rangel em tornar-se um escritor e ser reconhecido como tal.

Amazônia; Literatura; Região


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