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Temperatura ótima e limiares térmicos inferior e superior para a germinação de uredosporos e crescimento do tubo germinativo de Phakopsora pachyrhizi

RESUMO

Em experimentos conduzidos no laboratório, os efeitos de temperaturas e de tempos de exposição na germinação de uredosporos e no crescimento de tubo germinativo de Phakopsora pachyrhizi foram quantificados. O trabalho foi conduzido em câmaras de crescimento do tipo Biological Oxigen Demand (BOD) e avaliados os efeitos das temperaturas (fator ‘a’) 5, 6, 7, 8, 9, 10, 15, 20, 25, 30, 31, 32, 33, 34, 35 e 36ºC e, combinadas com (fator ‘b’) tempos exposição de 3, 6, 12 e 24 horas no delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições. Após cada tempo de exposição, foi determinada a germinação e o comprimento dos tubos germinativos. Os experimentos foram repetidos duas vezes e os dados submetidos a análise de regressão. Com as equações gerados foram calculados os limiares térmicos inferior de 6,5ºC, superior 34,2ºC e a temperatura ótima 22,3ºC para a germinação de esporos e 5,8oC, 34,2oC e ótima de 22,2oC para o crescimento dos tubos germinativos. Os limiares térmicos para a germinação de esporos são utilizados no cálculo da constante térmica K para prever a ocorrência da ferrugem numa área cultivada com soja pelo calor acumulado.

Palavras-chave
ferrugem asiática de soja; Glycine max ; graus-dia; tempo térmico

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